Segundo um relatório das autópsias os executores da tentativa de assassinato dos principais – sejamos mais específicos, do presidente José Ramos-Horta – dirigentes de Timor-leste, o major Alfredo Reinado e um dos seus acompanhantes, teriam sido mortos à “queima-roupa e na nuca” o que no decorrer de um tiroteio seria muito difícil.
Ou seja e para ser mais explícito, Reinado foi executado a sangue-frio como um qualquer criminoso num qualquer local de guerra ou como acontece em certos lugares onde a Liberdade é uma palavra vã.
Já em Fevereiro de 2008, num artigo publicado no Notícias Lusófonas “Golpe de Estado? -São mais as dúvidas e menos as certezas” e que chamei a atenção aqui neste blogue eu levantava dúvidas quanto à forma como teria decorrido o – parece cada vez mais hipotético – ataque a Ramos-Horta e nas condições transmitidas ao domínio público.
Na altura as dúvidas eram legítimas face ao histórico anterior do “relacionamento” entre o Presidente Ramos-Horta e o major fugitivo e entre este e o actual Chefe de Governo “Xanana” Gusmão.
Era estranho que alguém tão “bem” formado militarmente não tivesse conseguido neutralizar uma pessoa tão desprotegida como, segundo rezavam as crónicas da altura, estaria Ramos-Horta.
E a estranheza vai se acumulando até que alguém consiga fazer sair para fora do “escuro” a verdade do “Golpe”.
Mas também não deixa de ser estranho que só agora este assunto venha à ribalta, principalmente quando parece que os proventos do petróleo timorense aumentaram...
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