Começou a campanha!

A FdP (Frente para a Democracia) que ganhou, surpreendentemente, pelo ineditismo que ele encerra, o apoio da Miss Angola ao ponto de ter prescindido do título, ter-se-á estreado na lide com a campanha rádio-televisiva na Rádio Nacional (RNA) e na Televisão Pública de Angola (TPA) seguida de uma Conferência de Imprensa onde terá divulgado o seu Manifesto Eleitoral.

Quanto à FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) começou a campanha simultânea em todas as 18 províncias do País, embora com especial relevo em Luanda, tendo como divisa “um rumo para a modernização, crescimento e desenvolvimento, prosperidade e coesão social”.

Embora quase em simultâneo com a província do Kwanza-Norte, foi na província do Bié, mais concretamente na mártir cidade do Kuito que o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola – o acesso ao seu Programa continua a dar “Not Found”, o que se estranha num Partido tão organizado…) encontrou o seu berço da campanha, tendo como mote a reconstrução e o apagar das marcas da guerra! Houve 6 anos para isso se uns quantos não achassem que Luanda era a única cidade onde se deveria implantar os estaleiros que alteram e descaracterizam a cidade da kianda. Mas registe-se que o Partido rubro-negro, e apesar da Diáspora não ter voz nas eleições, não se esqueceu de apresentar o Programa, em Portugal, hoje em Lisboa e no próximo dia 9 no Porto.

Já a coligação ND (Nova Democracia-União Eleitoral) ficou-se por uma jornada de reflexão visando a forma como esta coligação vai chegar à população e uma apresentação na RNA.

Já o PAJOCA-PP (Partido da Aliança da Juventude Operária-Camponesa de Angola) terá iniciado a sua campanha com a realização de uma jornada de campo no Cazenga, em Luanda, provavelmente tendo por base a sua divisa eleitoral de “Revolução Verde e Industrialização em Angola”.

O PDP-ANA (Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional de Angola) começou a campanha com declarações do seu líder, Sediangani Mbimbi, à imprensa, onde destacou a reconciliação nacional, a educação e a instrução familiar como prioridades não esquecendo, também, o lema do partido para estas eleições “Para mudar Angola é preciso mudar o homem”. Todavia durante a campanha radiofónica limitou-se a substituir eventuais declarações por música.

Por sua vez o PLD (Partido Liberal Democrático) decidiu-se por iniciar a campanha com uma passeata e colagem de cartazes em todo o País.

Quanto ao PRD (Partido Renovador Democrático) também terá iniciado a sua campanha com passeatas por todo o País com especial destaque na cidade de Luanda.

O PRS (Partido de Renovação Social) começou oficialmente a sua campanha na província do Kwanza-Norte tendo como lema “PRS nossa voz, nossa força”.

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Por último, e dos destacados pela imprensa, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola – com o Programa a ser difícil de aceder no portal, só conseguindo salvando o PDF do mesmo…) iniciou a sua campanha com a apresentação do seu Programa da Mudança na Liga Africana, em Luanda, embora sendo espectável que o mesmo aconteça nas restantes capitais provinciais. Na apresentação televisiva o presidente Isaías Samakuva prometeu que o partido fará a campanha com tranquilidade e paz, respeitando as diferenças de opinião.

Os restantes partidos deverão apresentar os seus programas e iniciar a campanha com a RNA e TPA além de divulgações pontuais face às dificuldades económicas por que passam.