Por norma a Comunicação Social (CS), o 3º poder, é olhada, não poucas vezes e quase sempre pelos Governos nacionais e locais, como um enorme e pavoroso “bicho” que deve ser, tão prontamente quanto possível, amordaçada, decapitada, chacinada, numa palavra, abolida.
Em países autocratas cujo vocábulo “democracia” é um palavra vã – leia-se há falta de liberdade de falar, um eufemismo de ditatorial, – é conveniente que a Comunicação Social veja a sua actividade limitada aos interesses comanditários, sejam eles, políticos, sociais ou económicos. Relembra-se para ser mais objectivo e sem temer que este blogue seja colocado como “inapropriado ou reprovável”, o que passam jornalistas e alguns dos jornalistas que cobrem os Jogos Olímpicos de Pequim, na China.
Também há países, que embora se digam democratas, o seu verdadeiro ambiente político é de um amordaçamento, quase descarado, que impele sobre a Comunicação Social não pública, como se tem constatado, infelizmente e em casos concretos, em Angola. Portais houve que estiveram encerrados, segundo estes – e quem somos nós para duvidar das palavras dos próprios, embora ninguém as aceite como plausíveis – por razões técnicas – talvez as mesmas que quiseram calar o ClubK –. Talvez as mesmas razões técnicas que fazem com que os semanários independentes Angolense e Semanário Angolense se mantenham quedos e mudos há duas semanas (por acaso ambos esta(va)m alojados no mesmo sistema que o do Angonotícias, no AngoAlojamento (toAngola). Mas se eles dizem que foram por motivos técnicos… Já para não relembramos o que se passou com a Rádio Despertar que, também por motivos técnicos viam as suas emissões em certas alturas irem para além do desejável pelo Poder…
Mas se em países cuja a liberdade de opinião é inexistente ou começa a dar os primeiros passos é admissível, mas não aceitável, que a CS sejam vista com um entrave aos seus livre arbítrios, já não o é quando esses países são ditos garantes da Liberdade de Imprensa e do Jornalismo.
Por isso como se pode entender os factos recentemente ocorridos em Portugal e em Itália, só para citar dois.
Em Portugal um dos mais antigos jornais diários, o Primeiro de Janeiro – já o Comércio do Porto e a Capital também o foram há cerca de uma ano – foi encerrado, primeiro porque iria para reestruturação e mudança de imagem com os seus jornalistas a serem dispensados, para de seguida ser reaberto sem grandes alterações visíveis salvo o facto dos jornalistas continuarem dispensados e quem faz o jornal serem jornalistas de uma separata desportiva, o Mundo Desportivo. Ninguém duvida da capacidade destes em fazerem qualquer tipo de jornalismo – um jornalista é-o seja do desporto ou das áreas sociais ou politicas ou económicas, desde que saibam da matéria – mas que é estranho e não se ouça ondas por parte do poder e de quem o gere, isso acaba por tornar mais estranho este encerramento/reaparecimento.
Já na Itália um jornalista, Marco Travaglio, daqueles que gostam, e parece que têm esse direito, de ver escrita a palavra Jornalismo com “J” e de ser considerado, unânime e eticamente, como um “artigo raro na Itália”, ao ser entrevistado por uma cadeia televisiva (estatal) denunciou publicamente o poder de estar conluiado com o grande polvo que é a Máfia o que o levou a ser contestado. Que o poder do Poder é enorme em países onde a unidade é quase nula, como é o caso da Itália, já nós sabemos. Mas que esse Poder seja tão enorme que o entrevistador quase pediu desculpas mudas ao visado e a própria emissora, a RAI, também já se demarcou das palavras de Travaglio. É que o senhor Berlusconi não gosta de ser visado nem que visem os seus correligionários…
Com um Jornalismo e uma Comunicação Social assim amordaçados quem ganha, é sempre o Poder!
Em países autocratas cujo vocábulo “democracia” é um palavra vã – leia-se há falta de liberdade de falar, um eufemismo de ditatorial, – é conveniente que a Comunicação Social veja a sua actividade limitada aos interesses comanditários, sejam eles, políticos, sociais ou económicos. Relembra-se para ser mais objectivo e sem temer que este blogue seja colocado como “inapropriado ou reprovável”, o que passam jornalistas e alguns dos jornalistas que cobrem os Jogos Olímpicos de Pequim, na China.
Também há países, que embora se digam democratas, o seu verdadeiro ambiente político é de um amordaçamento, quase descarado, que impele sobre a Comunicação Social não pública, como se tem constatado, infelizmente e em casos concretos, em Angola. Portais houve que estiveram encerrados, segundo estes – e quem somos nós para duvidar das palavras dos próprios, embora ninguém as aceite como plausíveis – por razões técnicas – talvez as mesmas que quiseram calar o ClubK –. Talvez as mesmas razões técnicas que fazem com que os semanários independentes Angolense e Semanário Angolense se mantenham quedos e mudos há duas semanas (por acaso ambos esta(va)m alojados no mesmo sistema que o do Angonotícias, no AngoAlojamento (toAngola). Mas se eles dizem que foram por motivos técnicos… Já para não relembramos o que se passou com a Rádio Despertar que, também por motivos técnicos viam as suas emissões em certas alturas irem para além do desejável pelo Poder…
Mas se em países cuja a liberdade de opinião é inexistente ou começa a dar os primeiros passos é admissível, mas não aceitável, que a CS sejam vista com um entrave aos seus livre arbítrios, já não o é quando esses países são ditos garantes da Liberdade de Imprensa e do Jornalismo.
Por isso como se pode entender os factos recentemente ocorridos em Portugal e em Itália, só para citar dois.
Em Portugal um dos mais antigos jornais diários, o Primeiro de Janeiro – já o Comércio do Porto e a Capital também o foram há cerca de uma ano – foi encerrado, primeiro porque iria para reestruturação e mudança de imagem com os seus jornalistas a serem dispensados, para de seguida ser reaberto sem grandes alterações visíveis salvo o facto dos jornalistas continuarem dispensados e quem faz o jornal serem jornalistas de uma separata desportiva, o Mundo Desportivo. Ninguém duvida da capacidade destes em fazerem qualquer tipo de jornalismo – um jornalista é-o seja do desporto ou das áreas sociais ou politicas ou económicas, desde que saibam da matéria – mas que é estranho e não se ouça ondas por parte do poder e de quem o gere, isso acaba por tornar mais estranho este encerramento/reaparecimento.
Já na Itália um jornalista, Marco Travaglio, daqueles que gostam, e parece que têm esse direito, de ver escrita a palavra Jornalismo com “J” e de ser considerado, unânime e eticamente, como um “artigo raro na Itália”, ao ser entrevistado por uma cadeia televisiva (estatal) denunciou publicamente o poder de estar conluiado com o grande polvo que é a Máfia o que o levou a ser contestado. Que o poder do Poder é enorme em países onde a unidade é quase nula, como é o caso da Itália, já nós sabemos. Mas que esse Poder seja tão enorme que o entrevistador quase pediu desculpas mudas ao visado e a própria emissora, a RAI, também já se demarcou das palavras de Travaglio. É que o senhor Berlusconi não gosta de ser visado nem que visem os seus correligionários…
Com um Jornalismo e uma Comunicação Social assim amordaçados quem ganha, é sempre o Poder!
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