"Um dos grandes vectores estratégicos dos dirigentes do Ministérios das Relações Exteriores dos EUA e do Reino Unido, quanto à relações externas foi e tem sido o de defender a secessão dos povos quando, e sempre, que estes, internamente, não se davam bem e desejavam a separação.
Analogicamente, se um casal não se dá bem, então que se separem.
Analogicamente, se um casal não se dá bem, então que se separem.
Uma política iniciada em Londres – dividir para reinar – e continuada por Washington – a velha política revolucionária de todos terem direito ao seu próprio destino.
Mas é uma política virada unicamente para países estrangeiros. A Escócia, a Irlanda e os próprios EUA ou Gibraltar são exemplos disso.
Foi, e tem sido, sempre assim ao longo dos séculos. Portugal foi um dos países que gozou dessa política anglófona secessionista. Foi-o, também, com as colónias europeias continentais do pós-II Guerra Mundial. Como, ainda, concordaram com a divisão da Alemanha; se não há entendimento com os russos, dividamo-la.
Foi por isso, também, que os britânicos e os EUA vitoriaram a implosão da URSS e consequente desmembramento. Foram, igualmente, dos primeiros a reconhecer, de imediato, os novos Estados saídos da Perestroïka. (...)" (pode continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no (Angola), edição 280, de 30/8 a 6/9/2008, página 42
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