Jaime Araújo Júnior, que se identificou com clareza como militante da FNLA, dá-me um importante contributo para a justeza da Campanha eleitoral angolana, com um artigo de opinião publicado no Notícias Lusófonas.
Nesse artigo, "Roldão" como é conhecido no meio político angolano, começa por recordar que a fome não é só a falta de alimentos mas também pode ser caracterizada pela “Escassez de bens de consumo, inexistência de bens próprios, ausência de instrução e formação” como adiante ele esclarece ao relembrar que:
Apesar de tantas vezes repetido, o “slogan propositadamente criado […] "TEMOS DE TUDO", o que tudo não temos são os meios de aquisição dos bens de consumo e encontramos 68% da população na pobreza extrema”;
Que “uma escassa minoria, entre 0,7% e 0,5% tem milhões em riqueza acumulada e ilegitimamente obtida, em contraponto com os demais ostracizados a quem lhes é retirado o direito à pequena e média empresa. Os pressupostos amigos e financiadores, vindos de outras paragens, ocupam com vantagem para os títeres do regime, esse espaço”;
Recorda a “ausência de instrução e formação” que tem sido “outra nota de grande relevo na governação do partido dominante” com o analfabetismo a atingir “valores alarmantes – 58% – ao invés da média de outros países africanos – 38%”;
Chama a atenção para a falta de habitação quer social e para a construção desalmada de “condomínios a que uma larga e significativa maioria não pode chegar” para o problema da saúde, isto apesar do muito que Sicato tem tentado fazer desde que entrou para o Ministério, mas que acaba por lhe ser impossível fazer alguma coisa mais, quando, como rememora Jaime Araújo Jr. só lhe é destinado “uns míseros 4% do orçamento de estado” pelo que se torna uma “miragem o acesso da população aos cuidados de saúde”; certa parte da população, porque como afirma Jaime Araújo Jr., neste seu artigo, os tais com muitos milhões, “para se curarem vão garbosa e faustosamente ao estrangeiro. Claro à custa do erário público”.
Por isso tal como o resto dos Angolanos, também Jaime Araújo Jr., mais adiante no seu artigo, onde defende o seu natural voto na FNLA, advoga a necessidade de se fazer uma clara Mudança nos desígnios do País.
E tal como Jaime Araújo Jr., também José Maria Huambo, no seu blogue “Interrogações sobre Angola” num apontamento onde faz a apologia do voto no FpD recorda que o partido vencedor, que não seja o MPLA, terá muitas dificuldades em fazer vingar o seu Governo porque, embora não o seja claro constitucionalmente, quem constitui o Governo é o presidente da República, que, por acaso, ou talvez não, é o candidato nº 1 do MPLA e já se assumiu com, frontalidade que se saúda, ser um “jogador” no pleito eleitoral e não “árbitro” como seria de esperar no mais alto representante da Nação.
Daí que José Maria Huambo apresente já um pedido claro à Oposição. Que esta se una em torno de um candidato credível que possa ser alternativa a José Eduardo dos Santos que o MPLA quer, à viva força, apresentar como seu candidato natural às eleições presidenciais.
Razão válida para eu continuar a defender que Eduardo dos Santos se quiser continuar a utilizar o título de “defensor da Paz” deve abdicar de ir às eleições presidenciais.
O problema é que os bajuladores que o rodeiam deixariam de se sentir protegidos e teriam de procurar novos poisos, de preferência no estrangeiro onde cada vez mais se procura não saber de onde vem o dinheiro, ou novos líderes para adularem e salvaguardarem os milhões obtidos sabe-se lá como…
São dois bons contributos para a Campanha eleitoral para ponderar e não desprezar.
Nesse artigo, "Roldão" como é conhecido no meio político angolano, começa por recordar que a fome não é só a falta de alimentos mas também pode ser caracterizada pela “Escassez de bens de consumo, inexistência de bens próprios, ausência de instrução e formação” como adiante ele esclarece ao relembrar que:
Apesar de tantas vezes repetido, o “slogan propositadamente criado […] "TEMOS DE TUDO", o que tudo não temos são os meios de aquisição dos bens de consumo e encontramos 68% da população na pobreza extrema”;
Que “uma escassa minoria, entre 0,7% e 0,5% tem milhões em riqueza acumulada e ilegitimamente obtida, em contraponto com os demais ostracizados a quem lhes é retirado o direito à pequena e média empresa. Os pressupostos amigos e financiadores, vindos de outras paragens, ocupam com vantagem para os títeres do regime, esse espaço”;
Recorda a “ausência de instrução e formação” que tem sido “outra nota de grande relevo na governação do partido dominante” com o analfabetismo a atingir “valores alarmantes – 58% – ao invés da média de outros países africanos – 38%”;
Chama a atenção para a falta de habitação quer social e para a construção desalmada de “condomínios a que uma larga e significativa maioria não pode chegar” para o problema da saúde, isto apesar do muito que Sicato tem tentado fazer desde que entrou para o Ministério, mas que acaba por lhe ser impossível fazer alguma coisa mais, quando, como rememora Jaime Araújo Jr. só lhe é destinado “uns míseros 4% do orçamento de estado” pelo que se torna uma “miragem o acesso da população aos cuidados de saúde”; certa parte da população, porque como afirma Jaime Araújo Jr., neste seu artigo, os tais com muitos milhões, “para se curarem vão garbosa e faustosamente ao estrangeiro. Claro à custa do erário público”.
Por isso tal como o resto dos Angolanos, também Jaime Araújo Jr., mais adiante no seu artigo, onde defende o seu natural voto na FNLA, advoga a necessidade de se fazer uma clara Mudança nos desígnios do País.
E tal como Jaime Araújo Jr., também José Maria Huambo, no seu blogue “Interrogações sobre Angola” num apontamento onde faz a apologia do voto no FpD recorda que o partido vencedor, que não seja o MPLA, terá muitas dificuldades em fazer vingar o seu Governo porque, embora não o seja claro constitucionalmente, quem constitui o Governo é o presidente da República, que, por acaso, ou talvez não, é o candidato nº 1 do MPLA e já se assumiu com, frontalidade que se saúda, ser um “jogador” no pleito eleitoral e não “árbitro” como seria de esperar no mais alto representante da Nação.
Daí que José Maria Huambo apresente já um pedido claro à Oposição. Que esta se una em torno de um candidato credível que possa ser alternativa a José Eduardo dos Santos que o MPLA quer, à viva força, apresentar como seu candidato natural às eleições presidenciais.
Razão válida para eu continuar a defender que Eduardo dos Santos se quiser continuar a utilizar o título de “defensor da Paz” deve abdicar de ir às eleições presidenciais.
O problema é que os bajuladores que o rodeiam deixariam de se sentir protegidos e teriam de procurar novos poisos, de preferência no estrangeiro onde cada vez mais se procura não saber de onde vem o dinheiro, ou novos líderes para adularem e salvaguardarem os milhões obtidos sabe-se lá como…
São dois bons contributos para a Campanha eleitoral para ponderar e não desprezar.
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