Aos respectivos Directores/Editores o meu muito obrigado! (podem aceder aos textos clicando no órgão informativo respectivo e/ou no Mutamba)
26 dezembro 2014
20 dezembro 2014
Já recapturado...
Parece que o assunto já foi resolvido com o apoio do Fórum do Blogger no "Blogger - Fórum de Ajuda" dos Grupos do Google, com os meus sinceros agradecimentos.
Bem hajam e vamos lá ver se não há mais problemas...
Pelo menos, até agora, não houve mais makas.
Bem hajam e vamos lá ver se não há mais problemas...
Pelo menos, até agora, não houve mais makas.
17 dezembro 2014
Que se passa com o Blogger?
Depois de mudarem a extensão de ".com" para ".pt" arbitrariamente e sem prévio aviso, o meu blog Pululu após acesso, o sistema Blogger está a ser substituído pela imagem acima!
Alguém me pode explicar o que se passa?
After change the extension ".com" to ".pt" arbitrarily and without notice, my blog after Pululu access, Blogger system is being replaced by the image above!
Can anyone explain me what is happening?
Alguém me pode explicar o que se passa?
After change the extension ".com" to ".pt" arbitrarily and without notice, my blog after Pululu access, Blogger system is being replaced by the image above!
Can anyone explain me what is happening?
09 dezembro 2014
Apresentação do livro «Comportamento Eleitoral dos Jovens Angolanos nas Eleições de 2012»
Para memória futura, a minha apresentação da obra acima, em 16 de Outubro de 2014, no ISCTE-IUL.
Publicado no jornal quinzenal de Artes e Letras, «Cultura - Jornal Angolano de Artes e Letras», edição 71, de 8-21 Dezembro de 2014, página 13;
Podem aceder ao texto integral, através do portal Academia.edu
02 dezembro 2014
STP: campanha #HeForShe lançando um filme sobre Violência Doméstica (ou #ElsaFigueira)
(A violência doméstica não tem sexo nem idade! - imagem da internet)
«São Tomé e Príncipe responde à campanha #HeForShe lançando um filme sobre Violência Doméstica na plataforma Kickstarter.
O filme intitulado “Elsa Figueira” conta a história de uma mulher que se impõe perante a violência do homem que ama. “Estamos a criar uma personagem feminina forte para inspirar mulheres de todo o Mundo a empoderarem-se,” contou Katya Aragão, Produtora Executiva do filme, no seguimento dos anúncios da Islândia e India, também em resposta à campanha #HeForShe.
“Elsa Figueira” faz parte da série de filmes "Wê" cujo título se inspira na palavra “olhos” na língua de São Tomé. “O que os nossos olhos vêem, nós podemos mudar,” explicou Pekagboom, músico e autor da história. O filme é co-produzido pela ONG santomense Galo Cantá, organizadora da conferência TEDxSãoTomé e realizado por Kris Haamer da HAAM-GEN-Z, a produtora transmídia criadora de experiências para a Geração Z.
“Elsa Figueira” é um tributo ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, 25 de Novembro. “Tal como no TEDx, o objectivo é o de mudar mentalidades e, através das mentalidades, mudar realidades,” referiu Enerlid Franca e Lagos, co-produtora de Wê e da TEDxSãoTomé.
Para finalizar as gravações do filme, os produtores irão angariar 10.000 USD na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter. A campanha decorrerá até o Dia dos Direitos Humanos que celebra-se no dia 10 de Dezembro. Os patrocinadores do projeto serão recompensados com ofertas únicas e experiências exclusivas. O filme concluído será lançado no Dia dos Namorados, 14 de Fevereiro 2015. Para saber mais e tornar-se patrocinador, visite a plataforma Kickstarter:
https://www.kickstarter.com/
Contatos mídia:
Kris Haamer / Realizador
kris@haam.co
+372 53073123 (EE)
Katya Aragão / Produtora Executiva
kdaragao@gmail.com
+239 9958971 (STP)
Enerlid Franca e Lagos / Co-Produtor
enerlid@tedxsaotome.com
+2399990640 (STP)
Carla Rebelo / Relações Publicas
crebelo27@yahoo.com (TW)
Mário Lopes / Relações Publicas
mariolopes@tedxsaotome.com
+351 927483997 (PT)
Daena Neto / Relações Publicas
daenac@hotmail.com
+44 7778 601210 (UK)
Nella Santo / Relações Publicas
nela_jacob@hotmail.com
+31 625003714 (NL)
Facebook Oficial: https://www.fb.com/
26 novembro 2014
Manifestações e violações dos Direitos Humanos
(imagem da Internet)
Pelos EUA (USA) emerge uma revolta
pelo facto do polícia que, eventualmente, terá abatido um jovem desarmado e de
braços no ar, em Ferguson, Estado do Missouri, ter sido ilibado por um Tribunal
(na realidade, creio que era ainda, e só, um Grande Júri) sem ir a um Tribunal
nacional. Acresce, para tornar as coisas mais virulentas, que um condutor terá atropelado
alguns manifestantes, na localidade da contestação, e depois de,
posteriormente, ter sido detido foi libertado…
Em Angola, indivíduos sem escrúpulos envergando a respeitada
farda da autoridade terão torturado manifestantes
que só cumpriram as regras da Constituição. Isto terá acontecido nas
manifestações do último fim-de-semana de 22 e 23 de Novembro. Mas já em Outubro
passado estas acusações foram
publicadas em alguns órgão de informação nacional e estrangeiros.
É altura das Procuradorias-gerais das respectivas Repúblicas
tomarem uma posição firme tendo em consideração as sistemáticas violações dos
Direitos Humanos.
E não só; também os nossos respectivos Presidentes têm de fazer um olhar crítico – e muito crítico – a estas anómalas situações!
São os nomes dos Países, das Nações e dos Estados que ficam
enlameados e que põem em causa a credibilidade nos sistemas judiciais.
Há que fazer uma reciclagem e uma reeducação das autoridades
policiais – ou daqueles que se arrogam de tal – e em muitos países; porque não são só estas duas Nações.
23 novembro 2014
Taça-de-Angola, final; onde está?
(imagem da TPA Internacional na tarde de 23Nov2014)
Primeiro o Sapo.ao noticiava que a final entre o Petro de
Luanda e o Benfica de Luanda seriam às 17 horas (esta notícia desapareceu,
entretanto, do portal); já o Jornal de
Desportos diz que o mesmo «Petro de Luanda e
Benfica, discutem hoje, às 16 horas, no estádio 11 de Novembro, a posse do
título da Taça de Angola, a segunda maior competição de futebol do país».
Ou
seja, num caso ou noutro, seriam sempre menos 1 hora para os países que usam o
horário TMG.
O
certo é que até ao momento a TPA Internacional não transmitiu o referido jogo o
que surpreende dado ser uma final da segunda maior prova futebolística do País.
Será
que a TPA Internacional temia que o MNR pudesse usar a prova para fazer manifestações
e transmitir para fora o que nem para dentro quer mostrar?
Como
se pode ver pela imagem é o que está a dar neste momento e antes deu uma outra
peça.
Por
outro lado, muitas vezes, nem mesmo na Internet se consegue aceder aos portais
e emissões online das nossas rádios.
Isto
é mau para quem está na diáspora e deseja ver ou ouvir algo sobre os clubes do
seu (nosso) País.
O
Governo tem de definir melhor – se alguma vez o fez – as linhas estratégicas da
TPA e permitir que certos acontecimentos sejam transmitidos para as comunidades
no exterior.
Nós
agradecemos…
11 novembro 2014
Angola, 39 anos depois, que independência?
(imagem NaturalMedis)
Foram, têm sido, 53 anos de duras lutas pela
libertação total do domínio estrangeiro, do domínio político daqueles que acham
o país, uma coutada pessoal, ou da menoridade de uma parte substancial da nossa
população.
Como Roma e Pavia não se fizeram num dia, também
Angola – e nós – não podemos almejar que tudo sejam rosas (de fina porcelana)
sem que contribuamos, devidamente, para esse desígnio nacional que é o
desenvolvimento. Social, político, económico e financeiro.
Citando a jornalista e política Ana
Margoso, 39 anos depois, temos “independência, ou dependência? Neste 11 de
Novembro, deveríamos nos orgulhar de quê?”
Apesar de tudo podemo-nos orgulhar
de ter obrigado um certo sector político a se legitimar através do voto, mesmo
que indirecto, e praticamos uma independência que não sendo total – há a
globalização que torna os países um pouco dependentes das “vontades” das
grandes potências – é, ainda assim, suficiente para mostramos que somos um País
com projecção internacional e como um país potencialmente em ascensão.
É suficiente? Claro que não! Temos independência
política mas não económica. A nossa dependência de mono-indústrias (ou quase,
porque é o petróleo e os diamantes quem ainda sustenta o nosso PIB, felizmente que
já com menor preponderância que há uns anos) tem de ser totalmente graduada.
Há situações sensíveis que nos obrigam a ponderar se
desejamos ser unos e poderosos ou intransigentes e déspotas. É o caso – ainda –
da província de Cabinda e da sua situação pouco clara a nível social, político
e militar.
Recordo um recente debate, ocorrido no Voice of America (VOA), sobre Cabinda e
sobre, precisamente, o aniversário que hoje comemoramos, onde diversas personalidades
debatiam a actual situação na província. Algumas destas que se afastaram da ala militar da FLEC defendem uma
autonomia para Cabinda e a renegociação do Memorando de Entendimento assinado
entre o Governo e o chamado Forum Cabindês para o Diálogo (FCD). Entre
elas, o general Zenga Mambo, que lidera um denominado, Movimento Patriótico
para a Libertação de Cabinda, afirmou à VOA que o enclave deve ser uma região
autónoma e não submetida a um estatuto especial que na prática não funcionou
por conter o que chamou de “insuficiências jurídicas”
Tal como tenho defendido – e nem por isso admito que
me considerem menos angolano – Cabinda deve ter um estatuto especial dentro da
República de Angola. A sua descontinuidade geográfica e especificidade social e
antropológica já ajudariam a compreender este meu proto-argumento. Só a visão
curta e monolítica de alguns dos nossos políticos insiste em não ver a
verdadeira realidade cabindense.
É certo que para isso, deverá haver uma alteração
constitucional. Nessa altura dever-se-ia estender essa alteração a outras “obscuras
zonas políticas”… Não é independência da província! É dar um estatuto especial
à província.
Sem que tenha de ser estendido a outras regiões que,
inopinadamente, vêm reclamando, também, de autonomia, e, na minha interpretação,
sem razões histórico-políticas para tal – basta recordar o Tratado de Luanda de
1927 – Cabinda com um estatuto especial tornaria mais forte a Nação angolana.
Há muita coisa que ainda necessita de ser alterada e
melhorada: a corrupção, a gasosa, a incúria, a deficiente – ou quase nula –
redistribuição da renda, o saneamento básico, etc. Mas como Roma e Pavia não se
fizeram num dia, também, quero acreditar que muita coisa – além da já feita, reconheça-se
– será ainda feita em prole do desenvolvimento social, político e económico do
país!
Este texto foi igualmente citado no portal do semanário Folha 8. net e transcrito pelo Portuguese Independent News Network
09 novembro 2014
Há 25 anos caiu um muro! E hoje?
(Queda do Muro de Berlim, 1989)
(Consulta Popular da Catalunha, 2014)
Foi há 25 anos que o “Muro de Berlim”, erguido em
1961, foi derrubado e reuniu, de novo, a Alemanha numa única nação.
Um erro de um dirigente socialista, da então Alemanha do Leste, ao afirmar que estavam totalmente abertas as portas que dividiam a cidade, permitiu que a “invasão” do Leste para o Ocidente tornasse válida a vontade do mundo ocidental e efectiva a célebre frase de Kennedy, em Junho de 1963, «Ich bin ein Berliner» ("Eu sou um berlinense", em alemão).
Um erro de um dirigente socialista, da então Alemanha do Leste, ao afirmar que estavam totalmente abertas as portas que dividiam a cidade, permitiu que a “invasão” do Leste para o Ocidente tornasse válida a vontade do mundo ocidental e efectiva a célebre frase de Kennedy, em Junho de 1963, «Ich bin ein Berliner» ("Eu sou um berlinense", em alemão).
Hoje há muros e muros
que dividem povos e nações. Uns, físicos, outros, psicológicos ou traumáticos. Em
Nicósia (Chipre), na Palestina, no Saara; ou Povos que desejam a sua
independência e ela é negada: no Tibete, no Curdistão.
Ou, na Catalunha onde
hoje haverá o N9, ou seja, uma consulta popular – não é referendo e ainda não é
o grito do Ipiranga catalão, mas para lá caminha – sobre a hipótese de
separação ou de maior autonomia do Reino de Espanha.
Dependendo do
resultado da consulta, poderão haver outras comunidades espanholas com ideias
autonómicas mais avançadas, como o País Basco, – que não devemos esquecer
também ocupa uma pequena parte do noroeste do “hexágono”.
E como a Europa não
vê como bons olhos a independência catalã – mas já aceitava (paradoxos europeus
e eurocratas) a da Escócia – talvez, hoje, haja um “muro” que se derrube e a
Espanha se torne, num futuro próximo, num Reino Unido das Espanhas.
E, quem sabe, outros
muros também acabem por cair por falta de… “concreto”
moral!
Este texto foi citado no PINN (http://portugueseindependentnews.com/2014/11/10/ha-25-anos-caiu-um-muro-e-hoje/)
Este texto foi citado no PINN (http://portugueseindependentnews.com/2014/11/10/ha-25-anos-caiu-um-muro-e-hoje/)
07 novembro 2014
Angola visto pelo JornalVeris
"Angola – Reino do Kongo e Professor Eugénio Costa Almeida
Citados no Jornal VERIS - Novembro" (recebido via email)
«Citando o Investigador Eugénio Costa Almeida: livro «África, Trajectos Políticos, Religiosos e Culturais»
“Angola nasce do encontro entre reinos diferentes da costa ocidental africana. O povo ‘bacongo’ ( ‘oscaçadores’) foram os primeiros habitantes daquele que é hoje o território norte angolano, o Reino do Congo, estendendo-se, mais tarde até ao sul. Do outro, lado tínhamos os ‘ambundu’, fundadores do reino de Ngola, dos quais nascem “dois subgrupos etno-culturais, Kimbundu, a norte da foz do rio Kwanza até ao rio Ambriz e Ovimbundu, entre os planaltos Central e Sul de Angola e a costa atlântica”, como explica o investigador social e analista político do CEI-ISCTE-IUL, Eugénio Costa Almeida, no livro «África, Trajectos Políticos, Religiosos e Culturais». Essencialmente recolectores, os ‘bacongo’ e os ‘ambundu’ tinham “modos de vida muito similares”, bem como“mostravam ter uma enorme capacidade para acolherem factos e visões novas, como provam as visitas que emissários do Reino do congo ¿zeram a Portugal”, sem no entanto esquecer “que muita da História é-nos dada pelo colonizador pelo que se deve colocar algumas sérias reservas”[…]
Eugénio Almeida”; investigador social e analista político do CEI-ISCTE-IUL.»
Poderão aceder ao texto integral do JornalVERIS, edição de Novembro, nº 57: 13-16 (um trabalho de Bárbara Silva) através @academia:
03 novembro 2014
De um Outubro eleitoral para um Novembro celebrante! - artigo
"As duas últimas
semanas de Outubro foram prenhes em eleições gerais em vários países, três dos
quais e pelas variadíssimas razões, poderá ter uma maior ou menos impacto nas
nossas relações diplomáticas.
Houve eleições no
Uruguai, na Tunísia, em Moçambique, na Ucrânia e no Brasil. Estes três últimos,
por razões diversas podem servir de espelho futuro para as nossas próximas
eleições gerais onde se espera, apesar de tudo, sejam incluídas as eleições
autárquicas (mesmo que localizadas e de modo experimental).
No Uruguai o
presidente “pé-descalço” Pepe (Jose Mujica, de nome próprio, cujo mandato termina em Março de 2015) deverá ser substituído por
um destes dois mais projectados candidatos: Tabaré Vázquez (já foi presidente entre 2005 e 2010, que concorre pela
coligação de Mujica, a Frente Amplia); e Luis Lacalle Pou
(candidato pelo Partido Nacional (PN), também conhecido como
partido Blanco). Na prática Vázquez quer imitar o PT e a “coligação”
Lula/Dilma. Há ainda a hipóteses, ainda que remota – quando lerem este texto já
se saberá em definitivo quem foi o mais votado – de haver um possível terceiro
potencial candidato, o Pedro Bordaberry, do Partido Colorado, que governou o país
durante a maior parte da sua moderna história política; está prevista uma
segunda volta que, a acontecer, será a 30 de Novembro
Na Tunísia, as
eleições do passado dia 26 de Outubro (excepto as de Moçambique foram todas
nesta data) trouxeram uma alteração política interessante. Os islamitas do
partido Ennahada (até agora o partido
maioritário) foram derrotados pelos moderados e laicos do partido Nidaa Toune
que terá conquistado a maioria (mas não absoluta, pelo que terá de fazer
coligações) do Parlamento. O Ennahada não só já reconheceu a derrota como
admitiu – pouco normal no nosso continente – a perda substancial dos anteriores
68 deputados que detinha. Uma boa lição de democracia que se saúda…
Na Ucrânia as
eleições legislativas trouxeram uma enorme dor de cabeça aos europeus e aos
russos. Estes dizem que aceitam o escrutínio apurado. Aqueles, porque a maioria
dos ucranianos dispersaram-se pelos três maiores partidos, todos pró-europeus e
pró-união europeia. Mada de mais se este próximo fim-de-semana, primeiros dias
de Novembro, não fossem ocorrer eleições nas partes auto-separadas do Leste e
eleições antecipadamente reconhecidas pelos russos, o que “minar”, como acusam as autoridades de Kiev, as
expectativas de uma bonança abertas pelo cessar-fogo acordado em Setembro.
Ora sabendo-se que
nós ganhámos um assento, ainda que não-permanente, no Conselho de Segurança das
Nações Unidas – o que se saúda – e que vamos entrar neste grande areópago
internacional em Janeiro próximo, teremos uma palavra a dizer no “conflito” que
naturalmente, irá emergir destas eleições não aprovadas nem sancionadas pela
comunidade internacional. Teremos de dirimir os interesses das nossas
ancestrais relações com os russos e os interesses da comunidade internacional,
nomeadamente, os interesses euro-ocidentais muito particulares…
Finalmente duas eleições importantes por razões
diversas. (...)" - continuar a ler aqui
Publicado no semanário Novo Jornal, edição 353, de 31.Outubro.2014, 1º Caderno, página 19
07 outubro 2014
Luanda, quer ser a Nova Iorque de África? - artigo
"A província de Luanda tem novo governo e novos
governantes. Nada de mais na vida política e social da grande capital angolana.
Uma normal rotatividade entre os detentores do poder angolano.
Como
sabemos as sucessivas crises militares da pré e pós-independência, trouxe para
a capital, milhões de pessoas que se tiveram de procurar a sua satisfação
pessoal de qualquer forma. (...)" (continuar a ler aqui)
Só que ainda não foi desta vez que os novos
governantes saíram de umas eleições autárquicas, já há muito prometidas
constitucionalmente, mas que persistem em se manterem inertes nas esconsas
gavetas do poder legislativo.
Ainda assim, e como recordava na sua página social
de Facebook, o jornalista Reginaldo Silva, desta vez o poder parece não ter
transitado, directamente, do comité central do MPLA para a Mutamba; ou, mais
concretamente, o novo governador provincial já não tem de ser, também, o primeiro-secretário
do partido.
Parece que se fechou o forno lento usado para
destruir algumas carreiras…
Todavia, as primeiras representações que foram
emitidas do novo Executivo não passaram pelo novo governador provincial, o
senhor Graciano Francisco Domingos – até agora
vice-governador provincial de Luanda, para área administrativa –, mas da
presença do senhor Presidente da República, engº José Eduardo dos Santos, a
presidir ao executivo do Governo Provincial de Luanda, e das medidas que
apresentou.
Uma das medidas, que se esperam
sejam uma transição para um modela nas – esperadas – futuras eleições
autárquicas, passa pela dar uma maior capacidade administrativa – como recorda
David Filipe, na última edição do Novo Jornal, a partir de 2015 terão “um
estatuto equivalente a governadores provinciais” o que não me parece curial e
poderá colidir com as naturais competências governativas do GPL –; outra das
medidas visa a maior fluidez do tráfico urbano com a criação de um metro de
superfície, em toda a província, bem como a implantação de novos eixos viários
na zona da Corimba.
Tudo visando melhorar a mobilidade
dos cidadãos luandenses.
Só que é difícil fazer alterações
sustentáveis numa cidade cuja raiz ainda assenta num plano de ordenamento
colonial.
Publicado no semanário
Novo Jornal, edição 349, de 3 de Outubro de 2014, pág. 22 do 1º Caderno!
22 setembro 2014
Declarações para a Rádio DW e para a LUSA
(imagem da internet)
Duas análises/declarações em pouco dias:
1. Uma para a secção portuguesa da Rádio Deutsch Welle, à jornalista Carla Fernandes, sobre as cautelas do FMI relativamente a uma "melhor gestão de petróleo" por parte de Luanda.
Pode ser lido e ouvido aqui;
2. Sobre os 35 anos da presidência de José Eduardo dos Santos, uma conversa com Mário Baptista, da agência portuguesa LUSA. Estranhamente, ou talvez não, o assunto passou despercebido à maioria dos órgãos de informação lusos e angolanos; a primeira página do Jornal de Angola, de ontem, era totalmente omissa aos 35 anos de consulado de Eduardo dos Santos. Principalmente quem tanto tem arvorado os feitos do «Arquitecto da Paz».
Até ao momento só um portal angolano (Portal de Angola) fazem referência às minhas declarações e um um órgão de informação de Moçambique (Jornal de Notícias).
Até ao momento só um portal angolano (Portal de Angola) fazem referência às minhas declarações e um um órgão de informação de Moçambique (Jornal de Notícias).
20 setembro 2014
IX Congresso Ibérico de Estudos Africanos, Coimbra
(«A minha apresentação, no CIEA9, Coimbra»; foto Luís Bernardino)
Participação
no IX Congresso Ibérico de Estudos Africanos, realizado na Faculdade de
Economia da Universidade de Coimbra, em Coimbra, Portugal, entre os dias 11 e
13 de Setembro.
A minha intervenção ocorreu no passado dia 11 de Setembro,
pelas 14,00 horas com o tema "O
papel de Angola como vértice do eixo centro-austral de África: Contributos para a segurança regional", no
painel «Arquitecturas de Segurança na
África Subsaariana. O papel das Organizações Regionais Africanas na gestão
estratégica dos conflitos. Impactos para a segurança regional».
05 setembro 2014
Guebuza e Dhlakama ratificaram 2º Tratado de Paz
Foi hoje assinada a ratificação da assinatura do Tratado de Paz entre o Governo de Moçambique, representado pelo presidente Armando Guebuza, e a RENAMO, representada pelo seu presidente Afonso Dhlakama.
02 setembro 2014
Instrumentality Power (o título correcto era: An instrumentalizing power)
Resumo: "The small following text was targeted Angola as a regional power that has not yet been hardpower can no longer be regarded as softpower in the African context in general and regional center-southern Africa in particular. For this reason we tried to develop a new theory that suits Angolan characteristics and its projection in the African context and how important vertex in political-military relations in sub-Saharan Africa."
Artigo em língua inglesa, com verificação científica, publicado na revista da "International Journal Advances in Social Science and Humanities" (Índia), volume 2, número 5, May 2014, páginas 24-26 (Eugénio Costa Almeida | May. 2014 | Vol.2 | Issue 5|24-26) - (ainda) só podem fazer por aqui o download do texto em pdf. ou aceder ao título acima.
30 agosto 2014
O Ocidente está a esticar, em demasia, a corda pela Ucrânia…
(imagem da Internet)
Actualmente o inquilino da Krasnaya ploshchad (Praça Vermelha, em português), mais concretamente,
do Kremlim, chama-se Vladimir Vladimirovitch Putin;
que, por acaso, foi membro superior do KGB e da, posterior, FSB.
É um indivíduo que conhece, como poucos, na Rússia, a
mentalidade ocidental e como os ocidentais se (não) comportam perante factos
para os quais, apesar de estarem preparados, in book, nunca o estão mental e psicologicamente.
Esperam sempre que, fazendo ameaças, os opositores se acobardam.
Nada mais errado quando o opositor conhece bem quem o afronta,
como é o caso de Putin! Como actual inquilino da Praça Vermelha – é a segunda
vez que lá está com um mandato como teórico primeiro-ministro – além de ter
vindo da antiga escola do KGB, ou por isso, mesmo, sabe que o Ocidente não
possuiu, nesta altura, de um JFK além da União Europeia ser, cada vez mais, uma
manta de retalhos nada solidária onde os problemas sociais, políticos e,
principalmente, económicos prevalecem sobre qualquer tipo de redefinição de fronteiras
que não sejam as suas.
Por isso torna-se ridículo quando a NATO (ou OTAN)
vem dizer que está disponível para abrir
portas à Ucrânia, com o próprio Primeiro-ministro ucraniano afirmar que vai
pedir ao parlamento que aprove pedido de adesão à Aliança Atlântica.
Questiona-se, que verdadeira legitimidade política tem o actual
primeiro-ministro ucraniano para fazer afirmações destas que só colocam a NATO
em cheque?
Acresce, que se saiba, um
dos primeiros requisitos da NATO passa pelos Estados terem ideias políticas defensoras
da Liberdade e dos Direitos Humanos. Os actuais inquilinos de Kiev, como se
sabe, estão no poder após uma enorme e sangrenta actividade contestatária e
encabeçada por movimentos claramente nada democratas (para não chamar os nomes
correctos…).
Por outro lado foi sempre
teorizado pela NATO – e muito bem – que a Ucrânia deveria ser um país de charneira
entre um Ocidente – às vezes, e muitas vezes, – quase decrépito mas onde
persiste a melhor das ditaduras e uma Rússia onde o czarismo está muito
implantado e onde existe um Chefe de Estado que deseja recuperar um esplendor
político-militar – mesmo que fictícios – que já lhe permitiu se exibir como
superpotência.
Ora, nem o Ocidente (Europa e EUA) está capaz de afrontar um “urso”
a despertar, com a particularidade dos russos serem os principais fornecedores
do gás consumido na Europa central e leste, onde predomina uma potência
económica que parece estar a estagnar, a Alemanha – também ela com atitudes
muito dúbias, historicamente reconhecidas, no que toca a Moscovo – nem os EUA
conseguirão manter diversos “conflitos” latentes em várias frentes – com os
russos, com os radicais islâmicos e… com os outros –; nem os russos – leia-se,
Putin –, poderão sustentar a peregrina ideia que vão conseguir recuperar o
antigo esplendor glamouroso da defunta URSS.
Face a estes condicionalismos talvez não fosse despiciente
que as duas potências, sem prévia agenda, apresentassem numa távola (redonda ou
quadricular ou o que quiserem) as suas preocupações e depois disso debatessem a
melhor solução para resolverem a questão ucraniana.
De uma coisa os ucranianos deverão ter a certeza, se os
alemães, principalmente, sentirem que a sua economia irá claudicar ainda mais
por causa da causa ucraniana, serão, indiscutivelmente – ameaçando, as vezes
que o fizerem, de aumentarem as sanções à Rússia –, os primeiros a deixarem
cair aquela causa! Não tenham a menor dúvida!
Por outro lado o Ocidente tem de compreender que não pode
sustentar uma raposa disfarçada no seu galinheiro sem que daí não venham
nefastas consequências. Ao Ocidente, agrade-lhe ou não, tem que reconhecer que apoiou
um movimento onde persistiam, e persistem, indivíduos cuja linha política nada
tem de democrata e onde certos autocratas actuais, nomeadamente em África, conseguem
passar por cordeiros, comparados com aqueles políticos ucranianos.
Como também não deixa de ser ridículo que o quase “demissionário”
presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, diga que embora reconheça uma
situação ou “um
ponto de não retorno”, onde os insurrectos separatistas estão a avançar na
região sul ucraniana a determinação europeia terá o seu impacto na Rússia. Qual
determinação? As sanções que todos subscrevem mas onde sobre as quais cada um
dos Estados da UE impõe derrogações conforme os seus interesses económicos e
financeiros?
Às vezes a Europa – e alguns, muitos, dos seus políticos – faz recordar aquele patético ministro de Saddam Hussein que afirmava, peremptoriamente, que os norte-americanos nunca entrariam em Bagdad, precisamente quando estes já estavam a abrir a porta do seu gabinete…
Às vezes a Europa – e alguns, muitos, dos seus políticos – faz recordar aquele patético ministro de Saddam Hussein que afirmava, peremptoriamente, que os norte-americanos nunca entrariam em Bagdad, precisamente quando estes já estavam a abrir a porta do seu gabinete…
Citado no Portuguese Independent News Network (2/Set./2014)
22 agosto 2014
Lisboa: 28, um Eléctrico nada turístico! - artigo
"Pela primeira vez, em
quase 40 anos que estou em Portugal, Lisboa, tive a oportunidade de fazer o
chamado trajecto turístico do Eléctrico 28 – um emblema da cidade e da Carris!
Supostamente, deveria
ser um meio de transporte – e, segundo parece, é esta a ideia – visão para o
turismo e para os inúmeros turistas que o utilizam. Supostamente.
Talvez tenha tido o
azar com o dia e a época. Ou talvez pela época o seu uso deveria ser melhor
pensado.
Saiu dos Prazeres já
com bastantes pessoas – algumas estavam a fazer o “circuito” – e sem respeitar
os horários que estão bem estampados nas paragens. Saiu com um pequeno atraso
que não seria apontável se não tivesse chegado a tempo e o Eléctrico não
estivesse ainda a fazer o “seu intervalo”.
Depois, na Estrela
aconteceu algo que justifica porque alguns funcionários da Carris e seus
sindicalistas não querem a privatização ou concessão dos transportes públicos
de Lisboa – ou de outras cidades portuguesas –; o guarda-freio (tipo,
motorista) tinha acabado a sua “missão” e parecia – parecia – que ia ser
substituído (já que se encaminhava um outro para o Eléctrico) mas o que o
parecia ser substituto, retornou a ordens da rectaguarda.
Ao contactar via
rádio a sua central – bem audível, diga-se e de todos os que bem entendiam
português – qual não é a nossa surpresa – e viu-se que o foi – que esperasse
porque quem o ia substituir ainda “vinha na Estrela e demorava cerca de 5
(cinco) minutos”!!!
Esperámos mais de 10 minutos
ao sol e com crianças de colo dentro do Eléctrico e cheio!!! Inconcebível numa
empresa organizada e com pessoal responsável! (...)" (continuar a ler aqui)
Publicado no semanário Novo Jornal (Angola), edição 343, de hoje, pág. 22 do 1º Caderno!
20 agosto 2014
Porquê Senhor Presidente?
(Foto
©Elcalmeida)
Agora não consigo
entender – nem compreender, desculpem, – que a mais Alta Individualidade do
Estado e, simultaneamente, o mais Alto Magistrado da Nação não se desloque a um aeroporto para
receber os seus pares.
Tal como já aconteceu outras bastas vezes, a Senhora Presidente da República Centro-Africana, a senhora Catherine Samba-Panza, hoje chegada,
foi recebida pelo senhor MIREX no aeroporto internacional de Luanda, 4 de Fevereiro (em outras vezes é o senhor Vice-Presidente a fazer esse acto)!
Talvez por isso, a
passagem pela guarda-de-honra tenha sido tão “au passant”; porque nem deu para
ver nas imagens da TPA e o “casal” tenha entrado logo no edifício rumo à sala
VIP…
Isto, quer o
Protocolo queira, quer não, só adensa as dúvidas que, os que estamos fora do
País, na Diáspora, possamos ter sobre a saúde de Sua Excelência o senhor
Presidente, agora que se aproximam o dobrar dos 72 anos, a comemorar brevemente.
São dúvidas legítimas
e a pergunta, porquê senhor Presidente, ainda mais legítima…
Texto citado no PINN (http://portugueseindependentnews.com/2014/08/22/porque-senhor-presidente/)
Texto citado no PINN (http://portugueseindependentnews.com/2014/08/22/porque-senhor-presidente/)
17 agosto 2014
Angola: Manifestações versus Artigo 47º Constituição
A página electrónica do Protectorado da Lunda faz um pequeno estudo comparativo entre as Manifestações e o direito constitucional às mesmas e o artigo 47º da Constituição da República de Angola.
Por pertinentes e porque parece haver quem não entenda - ou prefira não querer entender - os referidos direitos, deixo aqui algumas das considerações:
"Manifestação é uma forma de contestação de uma multidão ou conjunto de pessoas a favor de uma causa ou em protesto contra algo. Essa forma de activismo, habitualmente consiste numa concentração ou passeata, em geral com cartazes, Panfletos e com palavras de ordem contra ou a favor de algo ou alguém.
As manifestações têm o objectivo de demonstrar (em geral ao poder instalado) o descontentamento com relação a algo ou o apoio a determinadas iniciativas de interesse público. É habitual que se atribua a uma manifestação êxitosamente [(???)] maior quanto maior o número de pessoas participantes. Os tópicos das manifestações são em geral do político, económico e social.
O protesto ou manifestação expressa uma reacção solitária ou em grupo, de carácter público, contra ou a favor de determinado evento. Os manifestantes organizam um protesto como uma maneira pública de que suas opiniões sejam ouvidas em uma tentativa de influenciar a opinião de outras pessoas ou a política do governo, ou podem empreender a acção direita tentando, elas mesmas, decretar directamente as mudanças desejadas de um GOVERNO.
O Governo que é "a organização, que é a autoridade governante de uma unidade politica", "o poder de regrar uma sociedade política" e o aparelho pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade. O governo é usualmente utilizado para designar a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado/País ou uma Nação. Os Estados que possuem tamanhos variados podem ter vários níveis de Governo conforme a organização política daquele país, como por exemplo o Governo local, regional, Autónomo e nacional.
As Manifestações são realizadas por autorização suprema da Magna Lei Constitucional, direito de obrigações porque tudo o que está escrita e prevista na constituição não é crime, seu uso não carece de prévia autorização, com a garantia de protecção por parte das forças da ordem e segurança, comummente a POLICIA NACIONAL em países democráticos e de direito, não em países ditatoriais.
Alguns diferentes tipos de Manifestações, segundo o Protectorado:
"Marchas - manifestação em forma de marcha em direcção a determinado local associado às reivindicações ou ao protesto dos manifestantes;
Piquete - manifestantes bloqueiam o acesso a um local específico ou a uma via pública;
Protesto sentado - pessoas sentam-se no chão, ocupando determinada área;
Protesto nu - manifestantes marcham sem roupas. (este, claramente radical e a exigir, no meu ponto de vista, uma autorização especial e um lugar bem específico);"
(Podem ler o apontamento completo do Protectorado da Lunda-Tchokwe, assinado pelo auto-proclamado "The United Kingdom of Lunda Tchokwe is located in the Austral Equatorial Africa" onde se regista alguns erros ortográficos de quem está fora do país há algum tempo, acredito...
Depois há o artigo 47º. da Constituição da República, sob o título (Liberdade de reunião e de manifestação) que diz o seguinte:
1. É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei.
2. As reuniões e manifestações em lugares públicos carecem de prévia comunicação à autoridade competente, nos termos e para os efeitos estabelecidos por lei.
Ora, depois de haver um documento das autoridades nacionais a afirmarem que a manifestação, prevista para ontem, 16 de Agosto, na zona de Viana, estava autorizada - as manifestações não carecem de autorização mas de, unicamente, aviso prévio às autoridades, conforma determina o nº 2 do artigo 47º da nossa Constituição; alguém precisa, urgentemente de esclarecer (ou formar) alguns certos governantes e algumas autoridades sobre a Magna Carta nacional - basta, previamente (ou seja, antecipadamente) comunicar (ou seja, avisar) a autoridade competente (ou seja, o Governo Civil e, através deste, a Polícia) - e desde que os manifestantes não colocassem em causa "o bom nome do senhor Presidente da República".
Não ouvi que os manifestantes tivessem isso em perspectiva. Por isso não entendo o porquê das autoridades terem detido alguns dos membros da convocada manifestação antes mesmo dela se realizar.
Talvez algo me tenha escapado, e muito...
Esta atitudes de quem impede as manifestações só mostram medo e pouca receptividade à discussão e ao debate.
Não me parece, do que conheço - talvez mal, muito mal - que seja essa a "virtude" do partido maioritário no Poder. Pelo menos, não é, certamente, daqueles com quem posso e tenho o direito de chamar "Amigos", e são alguns!
Isto acaba por só favorecer os que atacam aqueles que colocam em causa os Direitos Humanos...
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