Só pode ser isso.
Hoje, 31 de Julho de 2007, entre as 13,15 e a hora que escrevo isto, cerca das 19,27 coloquei três apontamentos.
Um sobre o Dia da Mulher Africana e dois referentes a outros tantos artigos de opinião publicados n'O Observador e no Notícias Lusófonas.
Se acedermos, naturalmente, ao blogue não aparecem. Todavia, se digitarmos no mês este abre com os apontamentos todos.
Se alguém entende o Blogger que me explique porque parece-me que eu estou a deixar de o entender.
Até porque isto não é a primeira vez que o faz.
Das outras vezes bastava entrar num dos apontamentos, alterar a hora, ou entrar no Modelo e salvar ou nas Configurações e salvar para tudo ficar regularizado.
Desta vez nada disto aconteceu.
Daí estar a escrever este apontamento que, pode ser, quem sabe, desbloqueie e volte ao normal.
Cumprimentos bloguistas.
31 julho 2007
Timor-Lorosae, colónia ou coutada?
"O senhor John Howard, chefe de governo australiano (quem se comporta como ele se comporta e a Chefe da Commonwealth, a Rainha Isabel II, nada diz e os “aussies” nada verberam, tenho de escrever chefe e governo em minúsculas) decidiu comemorar o seu aniversário – o 68º, ainda se fosse o 69º, – em Timor-Leste sem nada informar os governantes locais.
Se este assunto, da forma como se processou, já é, de si, estranho, mais estranho se torna que tenha sido o “proscrito” ex-primeiro-ministro e candidato pela urnas a primeiro-ministro, Mari Alkatiri – embora já tenha afirmado que o candidato a apresentar pela Fretilin será outro –, a denunciar esta atitude e não os responsáveis nacionais timorenses, nomeadamente, o presidente da República, o senhor Ramos-Horta.
Será que Ramos-Horta alem de ter desaprendido português, agora por tanto falar bahasa já ‘descompreendeu’ inglês? (...)" - continuar a ler aqui
Artigo inicialmente publicado no
Se este assunto, da forma como se processou, já é, de si, estranho, mais estranho se torna que tenha sido o “proscrito” ex-primeiro-ministro e candidato pela urnas a primeiro-ministro, Mari Alkatiri – embora já tenha afirmado que o candidato a apresentar pela Fretilin será outro –, a denunciar esta atitude e não os responsáveis nacionais timorenses, nomeadamente, o presidente da República, o senhor Ramos-Horta.
Será que Ramos-Horta alem de ter desaprendido português, agora por tanto falar bahasa já ‘descompreendeu’ inglês? (...)" - continuar a ler aqui
Artigo inicialmente publicado no
Os militares da SADC em acção
"Dando corpo a uma vontade de alguns Chefes de Estado da organização supranacional Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Moçambique já disponibilizou os primeiros militares para a brigada de intervenção rápida da comunidade. São 100 militares da sua Força de Defesa Nacional que ficarão estacionados em Lusaka, Zâmbia. A brigada, que ficará dependente do Comando de Defesa da SADC, sedeado em Botswana, propôs, em Maio, que a força tivesse entre 3 e 10 mil militares.
Não se discute a existência e manutenção deste militares sob a alçada da SADC até porque o mesmo está previsto nos cardápios da União Africana (UA) e consagrado em 1997 quando os Chefes de Estado e de Governo africanos decidiram criar uma força de gestão e prevenção de conflitos no continente baseados nos respectivos blocos regionais: os da SADC ficam na Zâmbia. (...)"
Não se discute a existência e manutenção deste militares sob a alçada da SADC até porque o mesmo está previsto nos cardápios da União Africana (UA) e consagrado em 1997 quando os Chefes de Estado e de Governo africanos decidiram criar uma força de gestão e prevenção de conflitos no continente baseados nos respectivos blocos regionais: os da SADC ficam na Zâmbia. (...)"
Artigo publicado n' nº.027, de hoje (edição em PDF). Pode continuar a ler aqui.
Dia da Mulher Africana
Mais um dia que poderia e deveria deixar de ser lembrado.
O Dia da Mulher Africana deve-se à Conferência das Mulheres Africanas, criada em 31 de Julho de 1962, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, por 14 países e oito Movimentos de Libertação Nacional.
Infelizmente, 45 anos depois, ainda se justifica ser lembrada esta data.
Porque de contrário, seria pelo facto da Mulher Africana já ter conquistado todos os seus Direitos adquiridos, porque teria deixado de haver excisões por obrigações religiosa-culturais, porque a Mulher seria vista como um membro de pleno Direito na Comunidade, porque deixava de ser a receptora, e por essa razão, a retransmissora, de vírus do SIDA, porque deixava de ver os seus filhos serem levados para combater em guerras estúpidas e pessoais, porque deixava de estar sempre sujeita a vis violações por quem, não poucas vezes, mais as devia defender, porque a Mulher passava a ser vista não como objecto mas tão-somente como a Companheira, a Mãe, a Dirigente, a Política, A MULHER!
Poderão ler um poema sobre a Mulher Africana no Malambas.
O Dia da Mulher Africana deve-se à Conferência das Mulheres Africanas, criada em 31 de Julho de 1962, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, por 14 países e oito Movimentos de Libertação Nacional.
Infelizmente, 45 anos depois, ainda se justifica ser lembrada esta data.
Porque de contrário, seria pelo facto da Mulher Africana já ter conquistado todos os seus Direitos adquiridos, porque teria deixado de haver excisões por obrigações religiosa-culturais, porque a Mulher seria vista como um membro de pleno Direito na Comunidade, porque deixava de ser a receptora, e por essa razão, a retransmissora, de vírus do SIDA, porque deixava de ver os seus filhos serem levados para combater em guerras estúpidas e pessoais, porque deixava de estar sempre sujeita a vis violações por quem, não poucas vezes, mais as devia defender, porque a Mulher passava a ser vista não como objecto mas tão-somente como a Companheira, a Mãe, a Dirigente, a Política, A MULHER!
Poderão ler um poema sobre a Mulher Africana no Malambas.
30 julho 2007
Capataz visita colónia
(imagem, triste (por quase verdadeira) e deliciosamente (por bem vista), roubada daqui)
Qual capataz – ou será mais dono de coutada, tipo Leopoldo II e o “Estado Livre do Congo” – John Howard, chefe do governo australiano, decidiu comemorar o seu aniversário visitando de surpresa e não avisando as autoridades locais – chefe, é chefe e nada mais – timorenses da sua visita. Foi chegar e comemorar e deixar dirigentes timorenses surpresos.
Surpresa? porquê? Se havia dúvidas que Timor-Leste mais não é que uma colónia – não será mais uma coutada – da Austrália penso que as dúvidas ficaram desfeitas!!
E a Indonésia vai rindo com as lágrimas do “crocodilo”…
Surpresa? porquê? Se havia dúvidas que Timor-Leste mais não é que uma colónia – não será mais uma coutada – da Austrália penso que as dúvidas ficaram desfeitas!!
E a Indonésia vai rindo com as lágrimas do “crocodilo”…
27 julho 2007
Novos artigos n'O Observador
Dois outros artigos publicados esta semana n':
Um sobre ouma observação pouco feliz dado o actual contexto da CPLP, pelo Secretário de Estado da Cooperação e Negócios Estrangeiros de Portugal, relativamente à possível adopção do português como língua oficial da Guiné-Equatorial o que lhe abriria integralmente as portas da CPLP "Portugal, CPLP e os Direitos Humanos" e o segundo artigo sobre o incómodo que os jornalistas continuam a provocar em candidatos a ditadores ou autocratas "Jornalismo incomoda candidatos a ditadores".
Podem aceder aos artigos nos respectivos títulos.
Um sobre ouma observação pouco feliz dado o actual contexto da CPLP, pelo Secretário de Estado da Cooperação e Negócios Estrangeiros de Portugal, relativamente à possível adopção do português como língua oficial da Guiné-Equatorial o que lhe abriria integralmente as portas da CPLP "Portugal, CPLP e os Direitos Humanos" e o segundo artigo sobre o incómodo que os jornalistas continuam a provocar em candidatos a ditadores ou autocratas "Jornalismo incomoda candidatos a ditadores".
Podem aceder aos artigos nos respectivos títulos.
24 julho 2007
O poder da religião
O Islamismo, com particular com relevo para o integrismo islâmico, está no actual estágio político-social conotado com o desenvolvimento do fundamentalismo religioso quer no mundo árabe, naturalmente, quer, actualmente e com um desenvolvimento espectacular, em África.
Um dos maiores erros que certos analistas martelam é conotar a expansão do islamismo ao fundamentalismo. Na realidade foram os cristãos os primeiros a desenvolverem o fundamentalismo religioso com predominância na vida social e política.
Não esqueçamos que os católicos, ao expandir o catolicismo na ponta da espada sagrada pela cruz, durante as “Descobertas” e, porque não afirmá-lo, também, na Inquisição – todavia, o cientista político Sousa Lara só inicia o estudo do fundamentalismo católico com o chamado “integrismo católico” do Bispo francês Marcel Lefèbvre (1905-1991) e da sua obra “Acuso o Concílio”[1]. Mais tarde, foram os reformadores cristãos, os chamados protestantes de tradição anglo-saxónica, quando compilaram diversos artigos, de características teo-doutrinárias, numa colectânea que recebeu a designação genérica de “Fundamental”. Os seguidores e defensores destas confissões doutrinárias, que defendiam o literalismo bíblico e procuravam afastar ideias novas ou inovadoras, passaram a ser designados por “Fundamentalists”[2]. Os primeiros fundamentalistas.
Por isso é um erro afirmar que o actual estágio de desenvolvimento do Islamismo se deve à força do fundamentalismo integrista de xiitas e, ou sunitas com base nos iranianos – cujo grande problema é não serem aceites pelos árabes visto não o serem, mas sim persas – ou no terror da al-Qaeda.
Esse tem sido o erro de análise do Ocidente e de muitos modernos analistas.
Um tal cardeal Joseph Ratzinger[3] afirmava em 1994 que aquilo a que chamamos de “fundamentalismo islâmico” não deve ser, pois, interpretado, na óptica da ciência das religiões, como “regresso à Idade Média”, mas como tentativa de ir ao encontro dos problemas do presente conservando o princípio de validade do Islão”[4]
Tudo isto porque em África se verifica que em alguns países os dirigentes se esquecem do que diz a sua Constituição e permitem que sob o dogmatismo religioso certos actos sejam praticados.
Justificam-se com valores sociais que muitas vezes só existem nas mentes dos seus dirigentes. Desculpam-se com o facto de pertencerem a uma organização multi-religiosa que congrega os países islâmicos ou islamizados cujas Constituições determinam a supremacia da religião sobre os actos políticos e sociais o que não é o caso da maioria dos países africanos.
Por isso não se entende que umas eleições possam ser adiadas só porque alguns imãs alertam que na altura em que essa eleição possa acontecer decorrerá uma das mais importantes festas muçulmanas e os crentes estarão na sua maioria ou em Meca, em peregrinação, ou a preparar as festividades pelo que não poderão participar na votação.
Ora num país moderno, democrático e desenvolvido, cuja Constituição afirma claramente que a política e a religião devem estar cada um no seu lugar, não se entende que questões religiosas, sejam islâmicas, cristãs, judaicas ou hinduístas (no geral) determinem a vida política de um Estado.
Tem de ser a participação cívica que deve motivar a vida política e social do Estado. À igreja, seja ela qual for, cabe-lhe gerir questões filosóficas e não se meter no “modus vivendi” das actividades do Estado!
Porque se há festividades islâmicas importantes, há-as, também, no cristianismo ou no hinduísmo…
Notas de rodapé:
[1] LARA, António de Sousa, Da História das Ideias Políticas à Teoria das Ideologias, vol. II, citado por ALMEIDA, Eugénio Costa, “Fundamentalismo Islâmicos: A Ideologia e o Estado”, edição da Autonomia27 (www.autonomia27.com), 2004.
[2] Idem, ibidem.
[3] O actual Papa Bento XVI
[4] RATZINGER, cardeal Joseph, A Igreja e a Nova Europa, Editorial Verbo, Lisboa, 1994, pág. 114, citado por ALMEIDA, Eugénio Costa, idem.
Publicado n' nº. 023, de 25 de Julho de 2007, sob o título "Política não se faz com regras religiosas". Este artigo está relacionado com o facto do presidente moçambicano pensar em alterar as eleições para as assembleias provinciais por causa de uma importante festividade religiosa na data prevista das eleições.
Um dos maiores erros que certos analistas martelam é conotar a expansão do islamismo ao fundamentalismo. Na realidade foram os cristãos os primeiros a desenvolverem o fundamentalismo religioso com predominância na vida social e política.
Não esqueçamos que os católicos, ao expandir o catolicismo na ponta da espada sagrada pela cruz, durante as “Descobertas” e, porque não afirmá-lo, também, na Inquisição – todavia, o cientista político Sousa Lara só inicia o estudo do fundamentalismo católico com o chamado “integrismo católico” do Bispo francês Marcel Lefèbvre (1905-1991) e da sua obra “Acuso o Concílio”[1]. Mais tarde, foram os reformadores cristãos, os chamados protestantes de tradição anglo-saxónica, quando compilaram diversos artigos, de características teo-doutrinárias, numa colectânea que recebeu a designação genérica de “Fundamental”. Os seguidores e defensores destas confissões doutrinárias, que defendiam o literalismo bíblico e procuravam afastar ideias novas ou inovadoras, passaram a ser designados por “Fundamentalists”[2]. Os primeiros fundamentalistas.
Por isso é um erro afirmar que o actual estágio de desenvolvimento do Islamismo se deve à força do fundamentalismo integrista de xiitas e, ou sunitas com base nos iranianos – cujo grande problema é não serem aceites pelos árabes visto não o serem, mas sim persas – ou no terror da al-Qaeda.
Esse tem sido o erro de análise do Ocidente e de muitos modernos analistas.
Um tal cardeal Joseph Ratzinger[3] afirmava em 1994 que aquilo a que chamamos de “fundamentalismo islâmico” não deve ser, pois, interpretado, na óptica da ciência das religiões, como “regresso à Idade Média”, mas como tentativa de ir ao encontro dos problemas do presente conservando o princípio de validade do Islão”[4]
Tudo isto porque em África se verifica que em alguns países os dirigentes se esquecem do que diz a sua Constituição e permitem que sob o dogmatismo religioso certos actos sejam praticados.
Justificam-se com valores sociais que muitas vezes só existem nas mentes dos seus dirigentes. Desculpam-se com o facto de pertencerem a uma organização multi-religiosa que congrega os países islâmicos ou islamizados cujas Constituições determinam a supremacia da religião sobre os actos políticos e sociais o que não é o caso da maioria dos países africanos.
Por isso não se entende que umas eleições possam ser adiadas só porque alguns imãs alertam que na altura em que essa eleição possa acontecer decorrerá uma das mais importantes festas muçulmanas e os crentes estarão na sua maioria ou em Meca, em peregrinação, ou a preparar as festividades pelo que não poderão participar na votação.
Ora num país moderno, democrático e desenvolvido, cuja Constituição afirma claramente que a política e a religião devem estar cada um no seu lugar, não se entende que questões religiosas, sejam islâmicas, cristãs, judaicas ou hinduístas (no geral) determinem a vida política de um Estado.
Tem de ser a participação cívica que deve motivar a vida política e social do Estado. À igreja, seja ela qual for, cabe-lhe gerir questões filosóficas e não se meter no “modus vivendi” das actividades do Estado!
Porque se há festividades islâmicas importantes, há-as, também, no cristianismo ou no hinduísmo…
Notas de rodapé:
[1] LARA, António de Sousa, Da História das Ideias Políticas à Teoria das Ideologias, vol. II, citado por ALMEIDA, Eugénio Costa, “Fundamentalismo Islâmicos: A Ideologia e o Estado”, edição da Autonomia27 (www.autonomia27.com), 2004.
[2] Idem, ibidem.
[3] O actual Papa Bento XVI
[4] RATZINGER, cardeal Joseph, A Igreja e a Nova Europa, Editorial Verbo, Lisboa, 1994, pág. 114, citado por ALMEIDA, Eugénio Costa, idem.
Publicado n' nº. 023, de 25 de Julho de 2007, sob o título "Política não se faz com regras religiosas". Este artigo está relacionado com o facto do presidente moçambicano pensar em alterar as eleições para as assembleias provinciais por causa de uma importante festividade religiosa na data prevista das eleições.
Assalto ou retaliação?
Misterioso o assalto, no passado domingo, ao semanário de Salomão Moyana, o Magazine Independente, de Maputo, logo após ter noticiado e questionado a nomeação de um indivíduo sob quem, segundo o que o magazine terá anunciado, impende um mandato de captura internacional como comandante da Polícia de Intervenção Rápida.
E o mais grave é que a nomeação veio do topo…
Ora num país que até há pouco estava, ultimamente, considerado como um “paraíso” para a comunicação social independente, este assalto, que mais parece uma retaliação, até pelos contornos do mesmo – jornalistas trancados numa casa de banho sem ser molestados, computadores todos “roubados” e um guarda do jornal brutalmente agredido –, num país onde causídicos são agredidos e baleados dentro de uma esquadra da PRM, haver idosos a serem agredidos na via pública com as autoridades a admitirem que estão manietados pela “inteligência” dos malfeitores e que desconfia que têm informadores dentro da instituição policial, é no mínimo preocupante este assalto.
E como relembra Emildo Sambo, n’O Observador, o actual presidente da República, Armando Guebuza, foi Ministro da Administração Interna no tempo de Samora Machel e tinha o pelouro da polícia…
E o mais grave é que a nomeação veio do topo…
Ora num país que até há pouco estava, ultimamente, considerado como um “paraíso” para a comunicação social independente, este assalto, que mais parece uma retaliação, até pelos contornos do mesmo – jornalistas trancados numa casa de banho sem ser molestados, computadores todos “roubados” e um guarda do jornal brutalmente agredido –, num país onde causídicos são agredidos e baleados dentro de uma esquadra da PRM, haver idosos a serem agredidos na via pública com as autoridades a admitirem que estão manietados pela “inteligência” dos malfeitores e que desconfia que têm informadores dentro da instituição policial, é no mínimo preocupante este assalto.
E como relembra Emildo Sambo, n’O Observador, o actual presidente da República, Armando Guebuza, foi Ministro da Administração Interna no tempo de Samora Machel e tinha o pelouro da polícia…
19 julho 2007
Samakuva sucede a Samakuva
Isaías Samakuva foi reeleito presidente da UNITA por uma larga maioria dos congressistas (723 votos favoráveis face aos 262 obtidos por Chivukuvuku) sucedendo-se a si mesmo por mais 4 anos.
Como a democracia deve ser apanágio de quem põe o povo acima dos seus próprios interesses, Abel Chivukuvuku mostrou que está no partido ideal ao afirmar que vai ajudar no que for possível o presidente (re)eleito e não abandona o partido. Tomara outros, até no chamado 1º Mundo tivessem esta prática de civilidade democrática.
É a UNITA que ganha, é o Povo angolano que ganha, é Angola que ganha, é a Democracia que vence.
Esperemos que a prática futura confirme estes votos e Samakuva se rodeie de membros realmente competentes que ponham Angola à frente dos seus interesses.
Angola e o povo angolano bem assim a Democracia emergente, agradecem!
18 julho 2007
Ainda a TAAG e pelas más razões...
Nos comentários do apontamento "Já há quem ganhe com a TAAG!" está um comentário que pela sua natureza se propõe que as pessoas o leiam.
É um grito de revolta e de raiva pela inoperância de quem deveria ser responsável pelos actos políticos e técnicos de quem supervisiona e gere a TAAG.
Segundo a denúncia, infelizmente - embora nestes casos até compreenda - é anónima, mas nem por isso deve deixar de ser lida, "...mais de metade dos passageiros, do voo TAAG, que partiu de Lisboa para Luanda ontem, dia 17 de Julho 2007, por voltas das 13:00, chegou ao destino sem conseguir reaver a bagagem!!!"
Não enxovalhemos mais o nome da TAAG. Para isso é necessário que as autoridades areonáuticas angolanas tomem mais atenção ao que se passa na companhia de bandeira angolana e, ou, nas empresas que foram sub-contratadas pela TAAG!
Mas como, por vezes e não poucas vezes, as culpas não são das companhias de aviação mas dos aeroportos e como o Aeroporto 4 de Fevereiro não goza de muito prestígio talvez fosse também boa ideia ver o que lá se passa...
Já há quem ganhe com a TAAG!
Interessante como já há quem esteja a ganhar, e bem, com a suspensão decretada pelos técnicos eurocratas dos sobrevoos europeus da TAAG.
Primeiro a TACV que, apesar da “fraternidade” demonstrada com a sua congénere angolana mostrou não ter capacidade para suprir a falta que os aviões fariam na carreira Lisboa-Luanda-Lisboa.
Por esse facto foi parcialmente substituída por uma companhia portuguesa de charters, Orbest – pessoalmente nunca tinha ouvido falar nela, mas também já há um largo tempo que não me aerotransporto, nomeadamente nas chamadas “low coast” e, ou, “charters” – com quem celebrou um contrato de exploração e fretamento, quanto mais não seja para manter e assegurar os “slots” – espaços – na placa do aeroporto da Portela (será que este não será substituído – o novo presidente da Câmara de Lisboa nunca disse se iria manter a Portela na Portela – ainda antes da TAAG voltar com a sua bela palanca negra orgulhosamente visível na cauda do avião?).
Agora é a empresa portuguesa EuroAtlantic Airways, aproveitando o facto de ter sido seleccionada com a TAAG – a euro-proscrita – para a privatização da STP Airways, que vai fazer quatro voos entre Luanda, Lisboa e Paris, neste mês de Julho.
Mas o mais interessante é sabendo que a TAAG não pode operar em céus eurocratas até Outubro como há ainda empresas portuguesas que mantém à venda pacotes turísticos para Cabo verde e São Tomé e Príncipe em voos TAAG. Dizem que querem defender o nome e a sigla da TAAG. Talvez…
É só ganhar à custa da Palanca e da incompetência dos apadrinhados que já tinham sido previamente avisados das consequências que a TAAG sofreria se não tomasse certas medidas de segurança que, segundo parece, são exigidas na Europa – não são também nos EUA e com mais energia e exigência? – e não foram tomadas a sério.
Num país democrata – e acredito que o meu país para lá caminha – a responsabilização política é tão forte como a técnica.
O que também não me surpreenderia, era se essas medidas não tivessem sido antecipadas devido à compra, pela TAAG, de aviões da Boeing em vez da super-eurocrata Airbus.
Dúvidas…
Primeiro a TACV que, apesar da “fraternidade” demonstrada com a sua congénere angolana mostrou não ter capacidade para suprir a falta que os aviões fariam na carreira Lisboa-Luanda-Lisboa.
Por esse facto foi parcialmente substituída por uma companhia portuguesa de charters, Orbest – pessoalmente nunca tinha ouvido falar nela, mas também já há um largo tempo que não me aerotransporto, nomeadamente nas chamadas “low coast” e, ou, “charters” – com quem celebrou um contrato de exploração e fretamento, quanto mais não seja para manter e assegurar os “slots” – espaços – na placa do aeroporto da Portela (será que este não será substituído – o novo presidente da Câmara de Lisboa nunca disse se iria manter a Portela na Portela – ainda antes da TAAG voltar com a sua bela palanca negra orgulhosamente visível na cauda do avião?).
Agora é a empresa portuguesa EuroAtlantic Airways, aproveitando o facto de ter sido seleccionada com a TAAG – a euro-proscrita – para a privatização da STP Airways, que vai fazer quatro voos entre Luanda, Lisboa e Paris, neste mês de Julho.
Mas o mais interessante é sabendo que a TAAG não pode operar em céus eurocratas até Outubro como há ainda empresas portuguesas que mantém à venda pacotes turísticos para Cabo verde e São Tomé e Príncipe em voos TAAG. Dizem que querem defender o nome e a sigla da TAAG. Talvez…
É só ganhar à custa da Palanca e da incompetência dos apadrinhados que já tinham sido previamente avisados das consequências que a TAAG sofreria se não tomasse certas medidas de segurança que, segundo parece, são exigidas na Europa – não são também nos EUA e com mais energia e exigência? – e não foram tomadas a sério.
Num país democrata – e acredito que o meu país para lá caminha – a responsabilização política é tão forte como a técnica.
O que também não me surpreenderia, era se essas medidas não tivessem sido antecipadas devido à compra, pela TAAG, de aviões da Boeing em vez da super-eurocrata Airbus.
Dúvidas…
NOTA: Apontamento foi reproduzido no , portal noticioso angolano, como Artigo de Opinião, em 18-Julho-2007.
17 julho 2007
Dois galos para um poleiro
"A UNITA está, a partir de hoje, a mostrar que quer continuar a ser um partido democrático onde a voz do povo se faz sentir mais forte do que a voz dos donos e daqueles que pensam que um partido é um clube de elites onde só eles mandam, determinam e impõem.
Como qualquer partido de uma sociedade justa, livre e democrática – deixem-me pensar que sim, que Angola é já tudo isto, – a UNITA vai a votos para eleger – ou reeleger – o seu novo presidente entre dois candidatos que, já por mais de uma vez, mostraram que gostam do partido, sentem o partido e têm capacidade para liderar o partido.
O problema não está nos candidatos. O problema circunscreve-se, unicamente, aos que os rodeiam que, não poucas vezes, se esquecem do principal que o “Mais Velho” tantas vezes relembrava: mais que amá-la, há que sentir Angola!
E eles muitas vezes esquecem-no, preocupando-se, exclusivamente, com o seu submerso umbigo! (...)" - continuar a ler aqui.
16 julho 2007
Samakuva versus Chivukuvuku
Não se esqueçam, quando hoje começar o Congresso que há-de eleger um de Vós como líder da UNITA e da Oposição (há que assumi-lo por uma e de uma vez), muitos milhões de angolanos estarão à espera que se relembrem das palavras do “Mais Velho”: mais que amá-la, há que sentir Angola!!
Ambos já deram provas que sabem o que é Angola e o povo angolano.
Mas uma Democracia só se faz quando há uma oposição forte e credível que possa exigir do poder mais liberdade, mais igualdade, mais justeza, melhor redistribuição e melhor Governo.
Se não houver quem critique e o saiba fazê-lo, também não se pode melhorar ou exigir melhor governação.
Ambos já deram provas que sabem o que é Angola e o povo angolano.
Mas uma Democracia só se faz quando há uma oposição forte e credível que possa exigir do poder mais liberdade, mais igualdade, mais justeza, melhor redistribuição e melhor Governo.
Se não houver quem critique e o saiba fazê-lo, também não se pode melhorar ou exigir melhor governação.
14 julho 2007
Txova xita duma (empurra que isso vai)
"Poucos dias após ter comemorado 32 anos, Moçambique está nas bocas do Mundo por razões pouco agradáveis – infelizmente os nossos países estão sempre, pelas más razões, nas bocas do Mundo – ajudado por uma notícia dimanada por um relatório norte-americano.
Segundo esse relatório, Moçambique, em 2006, foi um dos maiores, senão o maior país da África Austral onde o tráfico de crianças, nomeadamente para actividades sexuais, se mais fez sentir. Estranho que esse relatório, por muito meritório que seja, – e pela chamada de atenção, é-o –, surja precisamente numa altura em que Guebuza vai estar nos EUA para assinar um financiamento junto do Millennium Challenge Corporation (MCC), no valor de 369 milhões de euros, – Cabo Verde é outro dos países afro-lusófonos que já o fez – no âmbito da parceria do Millennium Challenge Account (MCA). (...)"
Segundo esse relatório, Moçambique, em 2006, foi um dos maiores, senão o maior país da África Austral onde o tráfico de crianças, nomeadamente para actividades sexuais, se mais fez sentir. Estranho que esse relatório, por muito meritório que seja, – e pela chamada de atenção, é-o –, surja precisamente numa altura em que Guebuza vai estar nos EUA para assinar um financiamento junto do Millennium Challenge Corporation (MCC), no valor de 369 milhões de euros, – Cabo Verde é outro dos países afro-lusófonos que já o fez – no âmbito da parceria do Millennium Challenge Account (MCA). (...)"
Artigo inicialmente publicado n', nº.015 de 12-Julho-2007; pode continuar a ler aqui.
Miala detido?
De acordo com notícias veiculadas por órgãos noticiosos angolanos, o tenente-general Fernando Miala terá sido detido quinta-feira por elementos da Judiciária Militar executando um mandato judicial emitido por um juiz do Supremo Tribunal Militar.
Com Miala foram igualmente detidos, após terem sido notificados para se apresentarem no Tribunal Militar, o tenente-coronel Miguel André, antigo director-geral adjunto dos Serviços de Inteligência externa (SIE), a tenente-coronel Conceição Domingas, ex-directora da Contra-Inteligência Externa, e o tenente-coronel Ferraz António, o director dos Estudos e Planeamento.
A acusação que pende sobre Miala e restantes detidos é de insubordinação por não terem acato a ordem de se apresentar para, publicamente, serem despromovidos e reformados compulsivamente, face ao resultado do inquérito mandado instaurar após os problemas de Fevereiro passado e que lhe valeram a despromoção presidencial de general a tenente-general, no caso de Miala e de coronel a tenente-coronel para André.
Indirectamente, e quase só seis meses depois dos factos que levaram ao sindicância e cerca de 2 a 3 meses depois da sua conclusão, um juiz manda deter Miala.
Será que a notícia do Canal de Moçambique está a fazer, agora, efeitos?
Complementarmente, Miala tem dois outros processos sobre ele, um deles devido ao eventual não pagamento de honorários a um gestor de uma sua fazenda situada no Kwanza-Sul onde, segundo parece, as fortunas parecem jorrar…
.
NOTA: Sobre este assunto, ler a análise de Willian Tonet no "Ngola Livre" (versão online do Folha8) e citada no Notícias Lusófonas. Este apontamento foi igualmente publicado n' , edição nº 018, de 18 de Julho de 2007, na rubrica "O Mundo dos Outros" e com o título "Será que a notícia do CM está, agora, a fazer efeitos?"
Com Miala foram igualmente detidos, após terem sido notificados para se apresentarem no Tribunal Militar, o tenente-coronel Miguel André, antigo director-geral adjunto dos Serviços de Inteligência externa (SIE), a tenente-coronel Conceição Domingas, ex-directora da Contra-Inteligência Externa, e o tenente-coronel Ferraz António, o director dos Estudos e Planeamento.
A acusação que pende sobre Miala e restantes detidos é de insubordinação por não terem acato a ordem de se apresentar para, publicamente, serem despromovidos e reformados compulsivamente, face ao resultado do inquérito mandado instaurar após os problemas de Fevereiro passado e que lhe valeram a despromoção presidencial de general a tenente-general, no caso de Miala e de coronel a tenente-coronel para André.
Indirectamente, e quase só seis meses depois dos factos que levaram ao sindicância e cerca de 2 a 3 meses depois da sua conclusão, um juiz manda deter Miala.
Será que a notícia do Canal de Moçambique está a fazer, agora, efeitos?
Complementarmente, Miala tem dois outros processos sobre ele, um deles devido ao eventual não pagamento de honorários a um gestor de uma sua fazenda situada no Kwanza-Sul onde, segundo parece, as fortunas parecem jorrar…
.
NOTA: Sobre este assunto, ler a análise de Willian Tonet no "Ngola Livre" (versão online do Folha8) e citada no Notícias Lusófonas. Este apontamento foi igualmente publicado n' , edição nº 018, de 18 de Julho de 2007, na rubrica "O Mundo dos Outros" e com o título "Será que a notícia do CM está, agora, a fazer efeitos?"
12 julho 2007
África não interessa?
"Pelo menos é o que parece aos políticos europeus. Isto apesar do actual “presidente” da União Europeia, José Sócrates, considerar que o erro da Europa, que tem pago bem caro, foi a ausência de diálogo com o continente africano. Mas nem assim alguns líderes europeus o percebem.
À custa de uma intriga palaciana britânica-zimbabueana Europa e África se mantêm de costas viradas – continentalmente, esclareça-se – há cerca de sete anos. E, parece que ainda não vai ser agora que o assunto se vai esclarecer.Apesar de todo o nepotismo e ditatorismo do senhor Mugabe, os líderes africanos, com predominância para Eduardo dos Santos – porque será? – afirmam que se Zimbabué – leia-se Mugabe – não for os líderes africanos também não estarão presentes na programada (reprogramada) Cimeira de Lisboa. (...)"
Publicado n' nº.014, de hoje, na nova rubrica "O Mundo dos Outros", sob o título "Com África só para Europeu ver"; continuar a ler aqui.
Publicado n' nº.014, de hoje, na nova rubrica "O Mundo dos Outros", sob o título "Com África só para Europeu ver"; continuar a ler aqui.
E vão 32 anos...
("São Tomé, uma baía"; foto de António Jorge Soares)
… de subdesenvolvimento com o povo esperando que o petróleo seja o meio propulsor para o definitivo arranque em prole do desenvolvimento sustentado e de uma vida melhor esperando que com o crude o turismo não mate as belezas etéreas das ilhas do encantamento.
São Tomé e Príncipe deve olhar o futuro não com apreensão mas com a firmeza de quem deseja ser uma plataforma e a charneira entre dois colossos potentados: Angola e Nigéria. Os seus dirigentes têm de saber continuar a lidar com este delicado assunto.
Em Lisboa, infelizmente não posso estar presente por estar fora da capital, a Dipanda santomense começa na Universidade Lusófona com uma palestra e o lançamento de três livros do padre Sacramento Neto e termina no sábado com farra africana.
09 julho 2007
União Africana, 5 anos depois
"Quando em 9 de Julho de 2002, em Durban, um grupo de estadistas afro-iluminados criaram a União Africana (UA) mais não fizeram que materializar a vontade iniciada 3 anos antes em Syrtre, Líbia, de unificar o continente africano nuns futuros Estados Unidos de África ao sul do Saara.
Mas se o início da moderna unidade africana esteve em Syrtre, a génese da unidade africana vamos encontrá-la nos movimentos pan-africanistas do início do século XX, nas ideias de George Padmore, de Marcus Garvey e, principalmente, nas de Kwane Nkrumah quando, em 1958, juntou um grupo de eminentes líderes emancipalistas e decidiram ser altura de juntar os povos africanos, que prospectivavam as independências das suas colónias, num África unida pelo federalismo político e social com o apagamento das fronteiras de régua e esquadro da Conferência de Berlim.
Relembremos que o primeiro defensor da unidade africana foi Garvey, um jamaicano. Nos finais dos anos 10’s do século passado, através da revista African Times and Orient Review, sedeada em Londres, cujo redactor principal era Duse Ali, um anti-imperialista egípcio de ascendência sudanesa, membro do partido wafdista egípcio e defensor do nacionalismo africano, Garvey propôs que os negros americanos voltassem a África e criassem os Estados Unidos de África, para o qual criou um lema “África para os Africanos Negros” aliado ao dogmatismo religioso de “Cristo era negro” e reforçado na Associação Universal para o Progresso dos Negros (UNIA) que, de acordo com os garveyistas rapidamente chegou aos seis milhões de membros. (...)"; continuar a ler aqui
Mas se o início da moderna unidade africana esteve em Syrtre, a génese da unidade africana vamos encontrá-la nos movimentos pan-africanistas do início do século XX, nas ideias de George Padmore, de Marcus Garvey e, principalmente, nas de Kwane Nkrumah quando, em 1958, juntou um grupo de eminentes líderes emancipalistas e decidiram ser altura de juntar os povos africanos, que prospectivavam as independências das suas colónias, num África unida pelo federalismo político e social com o apagamento das fronteiras de régua e esquadro da Conferência de Berlim.
Relembremos que o primeiro defensor da unidade africana foi Garvey, um jamaicano. Nos finais dos anos 10’s do século passado, através da revista African Times and Orient Review, sedeada em Londres, cujo redactor principal era Duse Ali, um anti-imperialista egípcio de ascendência sudanesa, membro do partido wafdista egípcio e defensor do nacionalismo africano, Garvey propôs que os negros americanos voltassem a África e criassem os Estados Unidos de África, para o qual criou um lema “África para os Africanos Negros” aliado ao dogmatismo religioso de “Cristo era negro” e reforçado na Associação Universal para o Progresso dos Negros (UNIA) que, de acordo com os garveyistas rapidamente chegou aos seis milhões de membros. (...)"; continuar a ler aqui
Bebidas para calar o silêncio?
(imagem daqui)
"Nada como chegar um vizinho novo, um tal Nicolas Sarkozy, ao bairro para se fazer uma festa de recepção e acolhimento. Foi isso que fizeram uns quantos solidários vizinhos do novo locatário do palácio do Eliseu.
Juntaram-se à volta de uma mesa num botequim chamado Quai d´Orsay, cujo novo chef se chama Bernard Kouchner, bebericaram uns quantos copos de bourbon ou de champagne e falaram de tudo e de nada.
Juntaram-se à volta de uma mesa num botequim chamado Quai d´Orsay, cujo novo chef se chama Bernard Kouchner, bebericaram uns quantos copos de bourbon ou de champagne e falaram de tudo e de nada.
Mais de nada que de tudo. Porque, dizia o novo vizinho, é preciso calar o silêncio!
Começaram numa de substituir o Tratado Constitucional – até que enfim assumiram que era um Tratado Constitucional – da União Europeia por um Memorandum de entendimento conducente a um novo Tratado que ainda não é Tratado. (...)"
Começaram numa de substituir o Tratado Constitucional – até que enfim assumiram que era um Tratado Constitucional – da União Europeia por um Memorandum de entendimento conducente a um novo Tratado que ainda não é Tratado. (...)"
070707, e a Terra foi…
Um dos grandes problemas que um utilizador informático tem fora das grandes cidades é o acesso à Internet.
E se esse acesso é aleatório e dispensável, ou quase, para uma grande maioria dos utilizadores, outros há que é um suporte de trabalho como uma caneta, um livro, um jornal, ou uma televisão.
E foi na TV que vislumbrei alguns dos acontecimentos da celebrada sequência do 070707.
Ele foi as novas 7 maravilhas do Mundo e as 7 maravilhas de Portugal.
Ele foi o Live Earth e o grito de defesa da nossa depauperada e enlixada Casa-Mãe.
Quanto ao primeiro caso os meus agradecimentos aos internautas que se esqueceram de votar nas estátuas da ilha da Páscoa ou nas já estafadas e cansadas Pirâmides de Gize. Só lamento que tenham votado as ruínas maias e aztecas e esquecido de votar nas Estátua da Liberdade e na torre Eiffel. Assim como assim a estragar-se algo monumental que se estrague aquilo que de monumentos pouco ou nada têm, como o Cristo Redentor, o novo colosso de Rhodes…
Também em Portugal não percebo porque se lamentam os que não viram os seus castelos e ruínas não votas. Pelo menos vão ser preservados do turismo massificador e selvagem que os novos títulos nobiliárquicos vão trazer aos vencedores.
Digam-se se não é agradável ver o templo de Diana sem pedir licença ao turista estupidificado que tenta perceber para que servem as colunas do Templo, ou se não é mais aprazível ir a um certo castelo e admirar a paisagem que o rodeia sem ter de saltar por detrás dos novos turistas que comentam mas não sabem o quê?
Também quem se esquece, em Portugal, de nomear como uma das finalistas a Ponte de Dona Maria, construída por um tal Eiffel, ou a Basílica da Estrela ou, ainda, alguns mosteiros e palácios que por aí pululam magnificamente, não podem esperar que as pessoas fiquem satisfeitas.
Mas quem diz de Portugal, diz do Mundo, Como se puderam esquecer do Palácio de Versailles ou do Museu Hermitage, de Sampetersburg?
Quanto ao Live Earth, por muito interessante e nobre que seja a causa, já começo a ficar farto de tantos “Live Aids”. E a programação da RTP nada ajudou…
Dizer que a Terra está quase moribunda já soa a gasto. Relembrar que devemos “separar” se ainda não o sabem e há tanto tempo que falamos nisso, é porque as autoridades e os formadores não conseguem enviar a mensagem aos respectivos destinos. Dizer que a camada do ozono está cada vez mais em perigo, é esquecer os contínuos ensaios nucleares que certos meninos levaram a efeito como se brinquedos pessoais fossem. Rememorar que o degelo é cada vez mais evidente e a possibilidade de certas zonas marinhas poderem desaparecer e nada se fazer…
Digam-me um que, realmente, tenha contribuído para minorar o que eles evocam. Apontem só um! Mas um que, realmente mais que impacto, teve proveito!
E digam-me quantos dos participantes não ganharam fama – e muito proveito – pelas suas despreocupadas e simbólicas presenças nesses “Lives”…
Se a falta da Internet é um problema para mim, por outro pude digerir um pouco mais o 070707 e não escrever logo a quente o que me ia na alma.
É que se escrevesse perguntaria, por exemplo, quem eram os U2 e o seu vocalista ou quem ainda se lembrava de um tal Bob Geldof, um antigo vocalista de um já, então, esquecido conjunto musical, e outros mimos…
NOTA complementar: Não me tinha ocorrido que também o belíssimo Palácio Nacional de Mafra e o Convento de Cristo, em Tomar, não foram votados para as 7 de Portugal. Obrigado aos votantes internautas deste país por ajudarem a preservar a verdadeira cultura.
E se esse acesso é aleatório e dispensável, ou quase, para uma grande maioria dos utilizadores, outros há que é um suporte de trabalho como uma caneta, um livro, um jornal, ou uma televisão.
E foi na TV que vislumbrei alguns dos acontecimentos da celebrada sequência do 070707.
Ele foi as novas 7 maravilhas do Mundo e as 7 maravilhas de Portugal.
Ele foi o Live Earth e o grito de defesa da nossa depauperada e enlixada Casa-Mãe.
Quanto ao primeiro caso os meus agradecimentos aos internautas que se esqueceram de votar nas estátuas da ilha da Páscoa ou nas já estafadas e cansadas Pirâmides de Gize. Só lamento que tenham votado as ruínas maias e aztecas e esquecido de votar nas Estátua da Liberdade e na torre Eiffel. Assim como assim a estragar-se algo monumental que se estrague aquilo que de monumentos pouco ou nada têm, como o Cristo Redentor, o novo colosso de Rhodes…
Também em Portugal não percebo porque se lamentam os que não viram os seus castelos e ruínas não votas. Pelo menos vão ser preservados do turismo massificador e selvagem que os novos títulos nobiliárquicos vão trazer aos vencedores.
Digam-se se não é agradável ver o templo de Diana sem pedir licença ao turista estupidificado que tenta perceber para que servem as colunas do Templo, ou se não é mais aprazível ir a um certo castelo e admirar a paisagem que o rodeia sem ter de saltar por detrás dos novos turistas que comentam mas não sabem o quê?
Também quem se esquece, em Portugal, de nomear como uma das finalistas a Ponte de Dona Maria, construída por um tal Eiffel, ou a Basílica da Estrela ou, ainda, alguns mosteiros e palácios que por aí pululam magnificamente, não podem esperar que as pessoas fiquem satisfeitas.
Mas quem diz de Portugal, diz do Mundo, Como se puderam esquecer do Palácio de Versailles ou do Museu Hermitage, de Sampetersburg?
Quanto ao Live Earth, por muito interessante e nobre que seja a causa, já começo a ficar farto de tantos “Live Aids”. E a programação da RTP nada ajudou…
Dizer que a Terra está quase moribunda já soa a gasto. Relembrar que devemos “separar” se ainda não o sabem e há tanto tempo que falamos nisso, é porque as autoridades e os formadores não conseguem enviar a mensagem aos respectivos destinos. Dizer que a camada do ozono está cada vez mais em perigo, é esquecer os contínuos ensaios nucleares que certos meninos levaram a efeito como se brinquedos pessoais fossem. Rememorar que o degelo é cada vez mais evidente e a possibilidade de certas zonas marinhas poderem desaparecer e nada se fazer…
Digam-me um que, realmente, tenha contribuído para minorar o que eles evocam. Apontem só um! Mas um que, realmente mais que impacto, teve proveito!
E digam-me quantos dos participantes não ganharam fama – e muito proveito – pelas suas despreocupadas e simbólicas presenças nesses “Lives”…
Se a falta da Internet é um problema para mim, por outro pude digerir um pouco mais o 070707 e não escrever logo a quente o que me ia na alma.
É que se escrevesse perguntaria, por exemplo, quem eram os U2 e o seu vocalista ou quem ainda se lembrava de um tal Bob Geldof, um antigo vocalista de um já, então, esquecido conjunto musical, e outros mimos…
NOTA complementar: Não me tinha ocorrido que também o belíssimo Palácio Nacional de Mafra e o Convento de Cristo, em Tomar, não foram votados para as 7 de Portugal. Obrigado aos votantes internautas deste país por ajudarem a preservar a verdadeira cultura.
África que espere
No dia que a União Africana comemora 5 anos de faz que anda mas não anda, o actual “presidente” da União Europeia, José Sócrates – atenção não estou a dizer mal dele em público, como manda um dos seus membros de gabinete, só em privado “na privada”… – e o premiê britânico, o escocês – ups, um escocês a mandar em Downing street, Maria Stuart deve estar a rir-se na tumba – Gordon Brown, célebre pelo Plano Marshall do G8, de Edimburgo, relembrram a Cimeira África/UE prevista para Dezembro.
Prevista mas de difícil efectivação.
Apesar do senhor Sócrates – respeitinho é muito bonito – afirmar que o grande erro da Europa, e que tem pago bem caro, foi a ausência de diálogo com o continente africano o senhor Brown – respeitinho pelo velho Scotch de malte – afirma que ainda "existem dificuldades" diplomáticas para ultrapassar com a presença do Zimbabué na cimeira África/UE, dado que ainda foi encontrada uma solução que garanta a sua realização.
Como o Reino Unido mantém as sanções – que a União Europeia subscreveu – contra Mugabe e seus correligionários que os impede de entrar em território europeu – e pensava eu que Portugal era uma Nação independente e não um Estado da República Federativa da Europa, ainda não formalizada porque este Tratado não é um Tratado, porque senão teria de ir a referendo... – e porque Mugabe persiste, apesar de já haver quem o conteste dentro do seu grupo restrito de amigos(?), em se manter no poder, África e Europa vão se mantendo de costas viradas com as naturais consequências.
E tudo porque isto mais não é que um braço de ferro entre os "injustiçados" britânicos e o nepotismo ditatorial de Mugabe.
Ou seja, mais do que África que espere, temos uma África que se dane!!!
E nós vamos vendo...
Cabo Verde, 32 anos de sossego
Apesar de estar de férias, ou por isso mesmo é que só agora o faço, não posso deixar de saudar o povo caboverdiano pelo 32º aniversário da sua independência, ocorrido no passado dia 5 de Julho, assente numa estabilidade político-social que, apesar de não ser perfeita, é melhor que a grande maioria - para não dizer, a quase totalidade - dos Estados africanos.
O certo é que o país, apesar da sua aridez física, da sua insularidade, da falta de muita mão-de-obra qualificada - muitos dos seus filhos, quase tantos como os que estão nas terras da morna e culadera, vivem na Diáspora - o país procura apetrechar-se para enfrentar os novos desafios na sua transição para país de desenvolvimento médio, pelo que, como referiu o presidente Pedro Pires, é "fundamental assegurar as condições legais, fiscais e sócio-laborais que garantam parcerias internas e externas indispensáveis para triunfar" e estancar um dos seus maiores flagelos: o desemprego.
Para isso é, segundo Pedro Pires, conveniente flexibilizar das leis laborais com vista à "desobstrução do caminho para a criação de muito mais empregos mesmo num contexto de maior liberalismo".
Ou seja, um flexisegurança à caboverdiana.
Timor-Leste sem maiorias
(será que o voto só interessa, quando interessa? O povo escolheu, mas...)
As eleições legislativas em Timor-Leste e deram como vencedor o… povo timorense! Foram vários os partidos e coligações que se apresentaram a escrutínio. Dois, apontavam para uma maioria absoluta. E o povo timorense disse não!
Mas se houve um vencedor, houve também um claro derrotado: Austrália.
Vamos então por sectores.
Se uns apostavam na maioria absoluta, nomeadamente a Fretilin e o novo CNRT, os australianos apostavam no desaparecimento ou diluição quase completa do antigo partido de Xanana e Ramos-Horta; não só não o conseguiram como viram o CNRT ficar pelo segundo lugar do escrutínio, precisamente atrás da Fretilin e, “last, but not least” – um anglicismo como é do muito gosto do actual presidente timorense (lamento mas não conheço nem uma palavra bahasa) – e vão também ver o quase proscrito Mari Alkatiri ser o principal candidato a liderar o novo Governo timorense embora, provável e naturalmente, com a presença de Xanana Gusmão.
Ou seja, o antigo triunvirato timorense acaba por ser recuperado pelo povo timorense, contrariando a vontade dos seus vizinhos, nomeadamente, dos “aussies”…
Mas se a Fretilin e a CNRT ficaram por esta ordem no escrutínio final, o actual presidente, não poderá esquecer a sua proposta após as eleições e que os timorenses parece terem adivinhado.
A AST/PSD e o PD ficaram logo atrás e em condições de participarem no novo Governo.
Até nisto os timorenses mostraram quanto estão democratizados e politicamente evoluídos.
Texto inicialmente publicado no , em 4 de Julho de 2007
Dois artigos n' O Observador
Dois artigos publicados esta semana n' O Observador sendo um relacionado com a renovada vontade de Kadhafi em trazer à tona os Estados Unidos de África já ventilados na Cimeira de Syrtre que lançou a União Africana - na altura os EUAf eram só para os Estados a sul do Saara -; e um outro sobre o espancamento e um disparo de que foi alvo um jurista moçambicano dentro de uma esquadra da polícia moçambicana.
1. "Os Chefes de Estado e de Governos da União Africana (UA) estão reunidos na IX Cimeira da UA, em Accra, a preparar o quinto aniversário da Organização, tendo com o ponto único a possível constituição dos Estados Unidos de África (EUAf), a menina dos olhos do líder líbio Muammar Kadhafi, e de um Governo único.
O lema é “O Grande Debate sobre um Governo de União” e a cidade escolhida não é inocente. Em 1965, onde ocorreu a última reunião Afrocontinental no Gana, era presidente deste país Kwame Nkrumah, um acérrimo defensor do federalismo para o Continente.
Ou seja, imita-se – mal – a União Europeia. (...)" - continuar a ler o artigo "Para maus exemplos já bastam os europeus" acedendo aqui.
2. "Na Europa há um adágio popular que expressa que uma andorinha não faz a primavera. E aproveitando esta expressão ornitológica quero crer que o que se terá passado numa esquadra da Polícia Nacional com um advogado de Maputo mais não foi que um estúpido e despropositado acontecimento de uns energúmenos a quem não explicaram os principais princípios da civilidade e humanidade.
De acordo com algumas notícias, provenientes de Maputo, um advogado terá sido bárbara e nesciamente espancado e alvo da tentativa de assassínio dentro de um espaço que, primeiro de tudo, deve ser o principal lugar de defesa do cidadão e não o último lugar onde esse cidadão deseja estar.
Se um cidadão não se sente seguro numa esquadra onde se irá sentir? (...)" - continuar a ler o artigo "Excepção à regra ou regra das excepções?" acedendo aqui.
Os dois artigos foram publicados nas edições 008, de 4 de Julho, e 009 de 5 de Julho
1. "Os Chefes de Estado e de Governos da União Africana (UA) estão reunidos na IX Cimeira da UA, em Accra, a preparar o quinto aniversário da Organização, tendo com o ponto único a possível constituição dos Estados Unidos de África (EUAf), a menina dos olhos do líder líbio Muammar Kadhafi, e de um Governo único.
O lema é “O Grande Debate sobre um Governo de União” e a cidade escolhida não é inocente. Em 1965, onde ocorreu a última reunião Afrocontinental no Gana, era presidente deste país Kwame Nkrumah, um acérrimo defensor do federalismo para o Continente.
Ou seja, imita-se – mal – a União Europeia. (...)" - continuar a ler o artigo "Para maus exemplos já bastam os europeus" acedendo aqui.
2. "Na Europa há um adágio popular que expressa que uma andorinha não faz a primavera. E aproveitando esta expressão ornitológica quero crer que o que se terá passado numa esquadra da Polícia Nacional com um advogado de Maputo mais não foi que um estúpido e despropositado acontecimento de uns energúmenos a quem não explicaram os principais princípios da civilidade e humanidade.
De acordo com algumas notícias, provenientes de Maputo, um advogado terá sido bárbara e nesciamente espancado e alvo da tentativa de assassínio dentro de um espaço que, primeiro de tudo, deve ser o principal lugar de defesa do cidadão e não o último lugar onde esse cidadão deseja estar.
Se um cidadão não se sente seguro numa esquadra onde se irá sentir? (...)" - continuar a ler o artigo "Excepção à regra ou regra das excepções?" acedendo aqui.
Os dois artigos foram publicados nas edições 008, de 4 de Julho, e 009 de 5 de Julho
03 julho 2007
Diplomacia com Harare é chover no molhado
"O presidente Armando Guebuza, terá afirmado, recentemente, que só a discreta diplomacia da SADC poderá evitar a depauperação do Zimbabué e contribuir para a solução dos problemas por que passa este país. Mas qual diplomacia da SADC?
A da África do Sul (RAS), de Thabo Mbeki, que, ora faz a apologia da independência zimbabueana como logo de seguida critica, e bem e que deveria fazê-lo mais, as políticas mais que segregacionistas e homofóbicas de Robert Mugabe? Ou a diplomacia angolana que, dizem as pequenas e mais que afirmadas bocas, parece apoiar a estratégia de Mugabe ao ponto de colocar “conselheiros policiais” em Harare?
Sejamos honestos a SADC ainda não existe nem tem capacidade para exercer uma eficaz diplomacia por muito que outros dos seus Estados-membros o desejem. A SADC quer ser uma Organização que extravase as competências económicas sob a qual tem se afirmado e voltar ao início da sua génese: a influência política. (...)"
A da África do Sul (RAS), de Thabo Mbeki, que, ora faz a apologia da independência zimbabueana como logo de seguida critica, e bem e que deveria fazê-lo mais, as políticas mais que segregacionistas e homofóbicas de Robert Mugabe? Ou a diplomacia angolana que, dizem as pequenas e mais que afirmadas bocas, parece apoiar a estratégia de Mugabe ao ponto de colocar “conselheiros policiais” em Harare?
Sejamos honestos a SADC ainda não existe nem tem capacidade para exercer uma eficaz diplomacia por muito que outros dos seus Estados-membros o desejem. A SADC quer ser uma Organização que extravase as competências económicas sob a qual tem se afirmado e voltar ao início da sua génese: a influência política. (...)"
Pode continuar a ler aqui, este artigo, publicado no , edição nº 7, de 3/Jul/2007
Estados Unidos de África? Só pode ser brincadeira…
Em Accra, Gana, os Chefes de Estado e de Governos da União Africana (UA) estão reunidos na IX Cimeira da UA, tendo como principal meta e lema “O Grande Debate sobre um Governo de União” ou, por outras palavras, a criação de uns tais Estados Unidos de África (EUA), a menina dos olhos do líder líbio Muammar Kadhafi.
Apesar do actual presidente, em exercício, ser John Kufuor, do Gana, não foi inocente a escolha de Accra para esta Cimeira. Em 1965, quando ocorreu a última reunião Afrocontinental no Gana, era presidente deste país Kwame Nkrumah, um acérrimo defensor do federalismo para o Continente.
E agora é isso o que se discute. A criação dos EUA!!!
Quer-se imitar, e mal, a União Europeia.
Esquecem que a actual UE demorou dezenas de anos para chegar ao actual ponto e vê-se que nem sempre estão de acordo; são mais as vezes que divergem, que concordam.
Basta lembrar como falhou a primeira tentativa federativa da União com dois referendus negativos - e agora procura-se evitar o fracasso mudando semanticamente os termos evitando-se, assim, novos referendus.
Como querem criar uns EUA se são vários os factores que tornam diferentes uns dos outros os Estados do areópago afrocontinental?
E quem irá dominar os futuros EUA?
Por certo que o primeiro e imediato, por isso é um dos seus mais acérrimos defensores, é Kadhafi.
Se quiserem deflagrar ainda mais o Continente, sigam por esse caminho.
Os cidadãos de África, é que não deverão ir por essa diapasão.
E como eles também digo: NÃO!!!!
Afirmem, primeiro a actual União Africana, que só ainda vai fazer 5 anos e depois pensemos mais além…
Apesar do actual presidente, em exercício, ser John Kufuor, do Gana, não foi inocente a escolha de Accra para esta Cimeira. Em 1965, quando ocorreu a última reunião Afrocontinental no Gana, era presidente deste país Kwame Nkrumah, um acérrimo defensor do federalismo para o Continente.
E agora é isso o que se discute. A criação dos EUA!!!
Quer-se imitar, e mal, a União Europeia.
Esquecem que a actual UE demorou dezenas de anos para chegar ao actual ponto e vê-se que nem sempre estão de acordo; são mais as vezes que divergem, que concordam.
Basta lembrar como falhou a primeira tentativa federativa da União com dois referendus negativos - e agora procura-se evitar o fracasso mudando semanticamente os termos evitando-se, assim, novos referendus.
Como querem criar uns EUA se são vários os factores que tornam diferentes uns dos outros os Estados do areópago afrocontinental?
E quem irá dominar os futuros EUA?
Por certo que o primeiro e imediato, por isso é um dos seus mais acérrimos defensores, é Kadhafi.
Se quiserem deflagrar ainda mais o Continente, sigam por esse caminho.
Os cidadãos de África, é que não deverão ir por essa diapasão.
E como eles também digo: NÃO!!!!
Afirmem, primeiro a actual União Africana, que só ainda vai fazer 5 anos e depois pensemos mais além…
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