31 agosto 2005
Liberdade, igualdade, fraternidade e...
Poderia ter lido, concordado – ou não – e deixado na biblioteca dos meus e-mails mais interessantes ou importantes.
Mas porque, em alguns – e não poucos – pontos, compreendo e concordo com o seu teor (apesar de nele se encontrar uma palavra bem lusófona - o "bold" é da minha safra) aqui o deixo na íntegra e na prenúncia brasileira:
“Tenho acompanhado pela net e TV os incêndios em Paris.
A imprensa brasileira tem divulgado essa "série de incêndios" com detalhes [um a 26Ago com 17 mortos (maioria crianças senegaleses e malianos) e outro a 29Ago com 7 mortos (a maioria, e uma vez mais, crianças e desta feita a maioria costa-marfinenses)].
Como num passe de mágica os prédios "começaram" a pegar fogo. Coincidência?
Eu tenho um olhar muito crítico do Brasil.
Quando tomo conhecimento desses fatos sinto que não deveria ser tão crítica.
Aqui padecemos de muitas desigualdades. Mas atrocidades como os incêndios em Paris ultrapassa o sentido de humanidade.
Para um país de primeiro mundo é um absurdo o que vemos.
Pior são as explicações das autoridades parisienses. Dizem que os prédios não possuem condições de serem habitados. Aí fica a pergunta no ar: Por que permitem a permanência dos africanos nesses locais?
Será que a França é tão pobre que não tem condições de transferí-los?
Se fosse no Brasil não tenho dúvidas que a imprensa internacional caíria pesado sobre nós. Afinal somos um bando de subdesenvolvidos.
Só idiota pode achar que os incêndios não são criminosos.
Enfim...Liberdade, Igualdade, Fraternidade....e fodam-se os africanos.
Viva a França!!!!“
MEDO, o "V" do Terrorismo
"Pelo menos 635 peregrinos xiitas iraquianos morreram hoje em Bagdad, na sequência de rumores que davam conta da presença de um bombista suicida entre a multidão, que entrou em pânico. Os últimos balanços dão conta de mais de 300 feridos.
Depois dos rumores que indicavam a presença de um bombista suicida entre os peregrinos xiitas, uma grade da uma das pontes sobre o rio Tigre ruiu, lançando centenas de pessoas para a água.
Fontes da polícia explicam que a multidão seguia para a mesquita de Kadhimiya, na parte velha da capital iraquiana, para participar numa cerimónia religiosa.
Depois de alguém ter gritado que havia um bombista suicida entre a multidão, "centenas de pessoas começaram a correr e algumas atiraram-se para o rio", explicou a mesma fonte ouvida pela Reuters. "Muitos idosos morreram de imediato espezinhados, ainda há muitos corpos no rio e os barcos estão a resgatá-los". (todo o artigo pode ser lido no Público, clicando no título).
Esta é a “grande vitória” do terrorismo: O MEDO!!!!!!
Presos falsos médicos e enfermeiros em Angola
Duzentas e 61 pessoas que exerciam ilegalmente a profissão de médico e enfermeiro foram, nos últimos seis meses, detidas em micro-operações realizadas pela Polícia Nacional. Os indivíduos em questão estavam vinculados à Função Pública. Da acção resultou ainda a apreensão de 22 toneladas de medicamentos e a detenção de outras 314 pessoas… [a Polícia terá realizado pequenos surtos] no Roque Santeiro, nos quais foram presos dois elementos e 15 quilogramas de fármacos diversos [e prevendo, ainda,] estender-se a outros mercados, estando já na sua mira o dos Kwanzas, no município do Cazenga. [Por outro lado, o responsável da Direcção Nacional de Inspecção e Investigação das Actividades Económicas (DNIIAE), Alexandre Canelas afirmou que] a polícia tem apreendidas quantidades consideráveis de medicamentos, principalmente no Soyo, Noqui, Luvo e Santa Clara. (reportagem da ANGOP citado no Angonotícias)
Há dias denunciei num artigo de opinião no Angonotícias sobre a eventual falta de política de saúde em Angola e a sobreposição de interesses políticos sobre as qualificações técnicas dos fazedores da política.
No entanto ao ler ao artigo acima fica-nos a ideia que o ministro Sebastião Veloso está a querer começar a fazer alguma coisa na saúde angolana. Falsos médicos; falsos enfermeiros; falsas farmácias do Roque Santeiro; tudo pelo cano. E tudo isto cerca de um ano depois da mesma ANGOP ter denunciado que falsos Médicos praticavam medicina em clínicas ilegais.
E pergunta se põe também. Quem os admitiu não comprovou as suas qualificações técnicas. Os médicos não devem inscritos estar na Ordem dos Médicos?
Será uma medida do Ministério da Saúde, ou um mero caso de polícia, já que são estes que publicitam os casos?
29 agosto 2005
Políticas de saúde ou interesses políticos?
Pelo que parece tudo se prende com os atrasos nos pagamentos dos tratamentos aos serviços de saúde sul-africanos por aquele Ministério.
O problema não estará nas hipotéticas políticas de saúde do Ministro. Até porque, conforme parece, Veloso não terá uma clara política de Saúde mas uma tendência autocrática de tudo acumular e nada despachar; ou seja despreza a coordenação: o papel que deveria ser, realmente, o seu."
O resto deste artigo de opinião podem ler acedendo ao sítio do e onde podem, também, deixar os vossos comentários.
28 agosto 2005
Férias... já eram
Aí vem, de novo, um novo "ano" de trabalho, o stress, o fadário do levanta... carro... metro... papeis... computador e as horas que nunca mais passam.
E depois perguntamos como queremos ter uma vida familiar saudável se, normalmente, nunca temos um horário certo e complacente.
É, há sempre mais para o ano...
27 agosto 2005
O primeiro milho é dos pardais...
Mas parace-me que o Benfica começa a deixar-me com muitas e pertinentes dúvidas E não continuemos a justificar com a falta de pontas-de-lança porque o Benfica os tem.
Se não jogam juntos - viu-se hoje, quase a acabar, o resultado - como se quer fazer omeletes?
Palavras soltas em férias - o artigo
Reflexões publicadas no semanário edição de 25.Agosto.2005 onde podem ler algumas das já aqui deixadas e outras.
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NOTA: por já ter sido retirado do acesso directo, podem aceder a este artigo através daqui.
25 agosto 2005
Afrobasket 2005, e vão oito…
A selecção angolana voltou a sagrar-se campeã africana pela quarta vez consecutiva ao vencer ontem o Senegal por 70-61 na final do 23º Campeonato Africano, realizado em Argélia.
Estes foram os bravos do Afrobasket 2005: Abdel Boukar, Angelo Victoriano, Armando Costa, Carlos Almeida, Carlos Morais, Eduardo Mingas, Joaquim Gomes, Miguel Lutonda, Olímpio Cipriano, Victor Muzadi, Vladimir Ricardino e Walter Monteiro devidamente comandados pelo luso-guineense Mário Palma.
Parabéns Angola e que no próximo Mundial, no Japão em 2006 e onde terá também a companhia do Senegal, a imagem seja um pouco melhor que no anterior.
24 agosto 2005
Guiné Bissau, a novela continua
Os próximos capítulos desta emocionante intriga segue dentro de momentos.
Aguardemos então por eles num ecrã próximo de si…
Penso que nem Hitchcok conseguiria fazer uma ficção tão interessante.
NOTA: já agora sobre este assunto o deu estampa ao meu apontamento “palavras soltas em férias”, sob artigo de opinião "Juizes guineenses passaram ao lado das suas obrigações" (até parece que adivinhavam). Os meus sinceros agradecimentos
23 agosto 2005
A Lusofonia está a desaparecer e a CPLP não tem protagonismo
Este homem da Comunicação Social (licenciou-se em CS na Univ. Técnica de Lisboa) não tem “papas na língua” não torneando as incómodas perguntas (algumas bué de incómodas principalmente para um angolano) aviando-as com respostas frontais. E se pensarmos que foi o Governo angolano que formou este Centro, para Angola e os outros PALOP, e o lá colocou…
Com Homens assim Angola vai lá.
Adeus Liga dos Campeões
Pois o acontece que o 4º classificado do último Calcio (Udinese, 62 pontos) não teve entrada directa e explicou ao terceiro da Superliga portuguesa como é.
Mais valiam estar calados do que dizerem "babozeiras"... e ainda há quem reclame das saídas do Gabriel Alves... ufffff.
22 agosto 2005
Soldados da fortuna no Iraque
João Lourenço apoia a prática de eleições periódicas
Segundo aquele dirigente do MPLA, "(…) o fim do conflito armado em Angola, há já três anos, e com os êxitos alcançados no processo de reconciliação nacional…” há a necessidade de “(…) acertar o passo com os demais países da SADC e outros Estados democráticos do mundo, em matéria de realização periódica de eleições, dando assim a oportunidade aos cidadãos escolherem, livremente, os seus dignos representantes nos órgãos de soberania".
Ainda de acordo com aquele dirigente, estas primeiras eleições livres(?) pós-guerra devem acontecer num clima de PAZ e concórdia e sem que alguém possa compelir os cidadãos a votar em candidatos que não estejam em consonância com a “sua livre e consciente escolha” porque o escrutínio não deve criar “temor nem incertezas, mas antes normalizar a vida política para que os angolanos se sintam satisfeitos com as suas opções, orgulhosos dos seus governantes e o respeito pelos direitos fundamentais do cidadão”.
Se não estivéssemos perante o vice-presidente da AN – e presidente em exercício – quase diria que a oposição começava a ter consciência da sua existência. Mas não; uma vez mais é o principal partido do País que toma a dianteira e deixa diminuto espaço de manobra à oposição (claro… se realmente existe uma oposição clara, principalmente quando no GURN está um parceiro que ainda não tomou percepção do seu espaço e no Parlamento coexistem grupos e grupelhos que, e só esporadicamente, fazem ouvir a sua voz – e por vezes por razões que nada têm a ver com problemas nacionais, mas sim internos).
De notar que no seminário participam representantes do Instituto Eleitoral da África Austral, do Cárter Center e da União Europeia que deverão habilitar os técnicos angolanos que vão participar nas diferentes fases do processo eleitoral.
ADENDA:
Ainda sobre esta temática e as declarações de João Lourenço ver o que aqui se analisa.
Prémio Sonangol de Literatura 2005 vai para as Ilhas
O júri, presidido pelo escritor caboverdiano Corsino Fortes e que integrava os angolanos Marisa Costa, Cornélio Caley e Jorge Macedo, atribuiu a menção honrosa à obra "Levélengué - as gravuras de Gabriela", de Natasha Lueje, igualmente um santomense.
De notar que o Grande Prémio Sonangol de Literatura 2005,está avaliado em 25 mil dólares; a partir deste ano, o Grande Prémio passa a realizar-se de cinco em cinco anos, mas a menção honrosa, que só será destinada a escritores angolanos, terá uma periodicidade anual.
21 agosto 2005
Palavras soltas em férias
Esperemos que o seu regresso, em Novembro, através de um sítio pessoal como o DN noticia irá acontecer, nos traga de volta a Referência.
2. Durante esta semana de férias aconteceu o que já se previa. O Supremo Tribunal de Justiça (o Tribunal Constitucional) guineense confirmou a eleição de João Bernardo “Nino” Vieira como presidente da República da Guiné-Bissau, chumbou o recurso interposto pela equipa de Malan Bacai Sanha.
O interessante não está na confirmação ou na rejeição. Está, isso sim, no acórdão ao considerar extemporâneo o referido recurso. Ou seja, os juízes guineenses desmarcaram-se da sua obrigação. Ouvir as partes e decidir em conformidade.
Mas também, depois do presidente português já ter mandado um telegrama de felicitações, na sendo do que o MNE português o já tinha feito, e dos franceses ofertarem dinheiro para Guiné-Bissau, quem iria contrariar uma Comunidade internacional que não queria ser conotada com a eventual ilegalidade que, segundo palavras da própria CNE, parecem ter realmente ocorrido?
O candidato derrotado, embora questionando a decisão do Supremo, parece ter aceite o acórdão; o pm Gomes Júnior remete para palavras de Yalá quando a dada altura afirmou “que os juízes (do STJ) foram demitidos porque não serviam os interesses do povo” e a ONU muito pilatica e salomonicamente pediu moderação aos dirigentes políticos guineenses e restabelecimento da ordem constitucional e a estabilidade no país e, ao mesmo tempo, exortou-os a absterem-se de actos que possam pôr em perigo todas diligências a favor da paz e da estabilidade no país.
Para isso muito terá de contribuir a Comunidade internacional ou o inimigo nº 1 de “Nino” aquele que se salvou da purga que levou à morte muitos dos seus camaradas de guerra não ficará quieto; quer queiram Portugal, França ou Senegal, quer não.
E, já agora, como vai ser o novo Governo do país? Um sistema de cohabitação política?
3. Em Angola, o juiz Caetano de Sousa, que já tinha sido o coordenador da CNE nas eleições de 1992, voltou a ser nomeado para as mesmas funções para as eleições de 2006.
Não quero aqui questionar da isenção e competência de Caetano de Sousa mas, considerando as acusações de falta de isenção e fraude ocorridas após as primeiras eleições multipartidárias do país não seria mais ajuizado poupá-lo e nomear uma outra personalidade com estatuto jurídico relevante?
Além de tudo mais, a chamada oposição civil (os POC’s) já questionaram a composição da CNE que consideram ter mais peso partidário que a de 1992.
Relembre-se que a CNE tem dois elementos nomeados pelos PR, seis indicados pela AR (três são do MPLA, dois da UNITA e um do PRS), um do Tribunal Supremo, um do Min. da Administração Territorial e outro do Conselho Superior da Com. Social. Interessante ver que um dos históricos da Libertação Nacional, a FNLA, não teve direito a indicar um comissário para a CNE.
4. 2 - 1: Lembram-se que houve no passado dia 18 (no mesmo dia do Portugal 2 Egipto 0) um amigável entre os seleccionados de Angola e Cabo Verde, com a taça ir para os angolanos?
Pois acreditam que só no dia seguinte consegui saber o resultado e só a TVI nos fez o favor de dar um pequeno resumo para as comunidades da diáspora.
Com serviços públicos assim quem precisa de outros?
Depois queixem-se que a lusofonia é algo cada vez mais distante.
5. Ainda em Angola a sensibilização que o Governo está a fazer junto da Comunidade Internacional para a doação de 1,3 milhões de dólares para o financiamento da terceira fase de campanha nacional de vacinação contra a poliomielite.
Se perguntar não ofende, onde estão os fundos do petróleo e dos diamantes e a linha de crédito da China que, por certo, não deverá ser só para grandes empreendimentos e cujos resultados ainda ninguém pôs o olho em cima.
6. Que nunca mais aconteça um “atira primeiro e pergunta depois”. Não estamos no Far West e nem o terrorismo é razão suficiente para isso. Já nada trará a vida a Jean Charles de Menezes. Mas pelo menos que os britânicos e todos aqueles que correram a achincalhar o nome o brasileiro tenham a honestidade de pedir desculpas à sua memória.
E entre comentadores portugueses (alguns com responsabilidades editoriais) li uns quantos que foram céleres em condenar a sua “fuga e sua pouco ortodoxa atitude”.
13 agosto 2005
De volta às Férias
Ainda há mais duas semanas de férias…
Ainda não acabaram…É só uma pequena pausa para ir da praia para o remanso do campo e depois voltar ao misto cidade-praia (devido a motivos académicos).
E espero regressar, nem que seja por três dias, à como diz a Brígida, “indecente provocação”.
Esquadrões da Morte
Recordando o que eles foram (são) em alguns países latino-americanos para ler e meditar e desejar que tudo isto seja meramente passageiro e que as autoridades já estejam no encalço dos prevaricadores que “ganham apenas 200 dólares por operação”(??????).
Angola no 37º Campeonato do Mundo de Hóquei
Interessante a campanha de Angola no Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins que se está a realizar nos EUA.
Nos oitavos de final baqueou perante a fortíssima e candidata Itália somente por 2-1 não conseguindo recuperar na ronda seguinte que perdeu para a França por 5-2.
Pelos menos, e ao contrário de Moçambique que esteve muito mais fraca que habitualmente e não evitou a descida ao Grupo B – esperemos o regresso rápido –, manteve-se no Grupo A onde que pertence estar por direito próprio (vai disputar o 7º lugar com o Brasil).
Esperemos que Moçambique consiga dar a volta ao texto e juntamente com Macau regressem rapidamente ao Grupo A para se juntarem a Angola, Brasil e Portugal.
Futebol de Praia – Mundialito
De certeza haveria mais competitividade que com algumas das equipas presentes e nem praia têm.
V jogos da CPLP
Sendo estes jogos para jovens, até aos 16 anos, será que Portugal e Brasil não poderiam financiar a presença dos timorenses?
É pena.
Andebol, Basquetebol, Desporto Adaptado, Futebol, Ténis de Campo e Voleibol de Praia são as modalidades eleitas.
Que Lusofonia?
PC. Por que Brasil e Portugal não exportam a Língua Portuguesa (e com ela hábitos e costumes) estimulando seu ensino em outros países, em uma ação conjunta, assim como a Aliança Francesa fez ao longo dos tempos com seus centros de cultura? Isso por um lado seria transformar os valores culturais em mercadoria, mas não deveria haver uma propaganda maior dessa riqueza? Quais são os maiores divulgadores da Língua Portuguesa hoje (as novelas, a música, esportes como a capoeira etc)? E em termos de ação governamental, o que é feito para difundir o idioma?
OC. Ao contrário do que fazem franceses e ingleses, os portugueses e os brasileiros (mais os lusos) têm por hábito deixar para amanhã o que deveriam ter feito ontem. Não existe, na língua como noutros sectores, uma conjugação estratégica de objectivos. Cada um rema para o seu lado e, é claro, assim o barco comum (a Lusofonia) não chega a nenhum porto. Há projectos sobrepostos, e muitas áreas onde ninguém chega. Ninguém não é verdade. Chegam os ingleses e os franceses. É claro que, pela sua universalidade, as canções são o maior veículo de difusão. Mas isso só não chega. Conheço gente em Angola que canta as canções do Roberto Carlos mas que, de facto, não sabe falar português. A CPLP deveria ser o organismo que, por excelência, poderia divulgar a língua. Está, contudo, adormecida. Quando acordar verá que a Lusofonia já morreu...
Serão necessárias mais palavras?
Guiné-Bissau, já tem presidente?
E se o Supremo (que tem funções de Tribunal Constitucional) mandar repetir a votação em Biombo e Bissau; como irão o Palácio das Necessidades e o de Belém engolir este sapo?
Pequeno intervalo
Como afirma IO (da chuinga) foi ir e voltar e tudo está na mesma, porque Portugal não vai a lado nenhum... (e quem diz Portugal, diz África, nomeadamente a lusófona, ou ...)
O sistema net-informático português que continua a mesma Tram… (igual ao francesista Mer… mas lusograficamente em português); os incêndios que aparecem do nada (devem ser os animais selvagens que auto-incendeiam e decidem fugir desalmadamente para o interior do sertanejo português – só não entendo como os aparelhos voadores não identificados (segundo quem os ouve e principalmente de noite) não os consigam visualizar primeiro para precaverem os incêndios; estranho, não é? –; um Governo que faz de conta com um pm em férias – naturalmente, como qualquer trabalhador por conta de outrem – e que é mandado pelo seu vice ficar longe desta canícula lusitana; um presidente que rapidamente reconhece a eleição de outro mesmo sem estar certificada pelo Supremo Tribunal de Justiça (na Guiné, acumula as funções de Tribunal Constitucional)
Enfim… um pequeno intervalo antes de continuar a ver o mesmo filme, seja em Portugal, seja em África, seja no Mundo que nos rodeia.
05 agosto 2005
Férias Yeeeees!!!!
O sonho supremo para quem vai de FÉRIAS.
Uma só p’ra mim e p’ros meus mais próximos, acompanhado de uma salada de bem regada por uma e se for uma (velha) ou (nova) ou uma ou uma , ainda melhor.
Até BREVE
NOTA: Portugal, pretensamente um país do 1º MUNDO (?) que deseja implementar a Net por todo o território para aceder a uma rede Net,
1. Ou para onde vai tem uma linha telefónica e acede (monopólio das telefónicas – e eu na minha ingenuidade pensava que os monopólios já tinham acabado – que obrigam uma pessoa ter a uma linha telefónica activa; em época de telemóveis não sei para quê);
2. Ou está a cerca de 300 metros de um “hotspot” (não sabem o que é? eu também não; a PT/Sapo que esclareça) e para onde vou só existe um a mais de 1 Km – e é uma zona de veraneio algarvio bem conceituada e com bons hotéis, olha se não fosse;
3. Ou, então, desiste de utilizar o computador para fins lúdicos e educativos (e no meu caso seria também de investigação com calma).
Assim há-de Portugal ir mais além!!!!!
Padre cabinda detido
Sabendo que é um dos mais polémicos defensores da retirada angolana do enclave, detê-lo durante algumas horas e depois libertá-lo sem qualquer justificação só acirra os ódios na região, principalmente depois do núncio apostólico ter sido agredido em Cabinda e da contestação da nomeação de um bispo não Cabinda para a Diocese local.
Angola não precisa, não pode, nem deve, de praticar estes actos. Há que dar forma à democracia respeitando a vontade política de cada um mesmo que esta contrarie a vontade oficial ou de uma maioria.
É no confronto das ideias que se forma uma grande Nação.
As contas africanas para o Mundial de 2006
Ide ao sítio e "divirtam-se" como se isto não fosse preocupante.
Gostaria de saber se a CAF, ou a FIFA, leram as declarações nigerianas e que ilações retiraram.
Guiné não fica sem Governo...
Gomes Júnior diz-se persuadido “… pela legitimidade democrática que … foi conferida (a Nino) nas urnas, pelos compromissos que decorrem do contrato eleitoral estabelecido com o povo guineense, pelas conquistas registadas durante o exercício governativo e pelos compromissos com os parceiros de desenvolvimento” pelo que o governo vai se manter firme “na prossecução de actividade governativa”.
Entretanto, e enquanto o enviado da UA, Pedro Pires, tenta encontrar uma solução para a crise pós-eleitoral e a CEDEAO ameaça impor sanções contra os líderes guineenses, “Nino” Vieira decidiu apresentar queixa contra a CNE, junto do STJ, por aquela ainda não ter publicado os resultados finais da votação.
De acordo com elementos da equipa de Nino, os resultados têm de ser validados imediatamente porque já expirou o prazo para reclamações.
Interessante. Porquê tanta pressa?
E já repararam como os militares estão tão calmos?
Hirochima e Nagasaki: foram há 60 anos
© imagens cedidas pelo Museu Memorial da Paz de Hiroshima ao Globo Online
Há 60 anos foi assim.
Um bombardeiro B-29, Enola Gay, despejava sobre Hirochima, às 9,12 horas do dia 6 de Agosto de 1945, a “Little Boy”, uma bomba de urânia de 4 toneladas, mas com uma potência de cerca de 12,5 toneladas de dinamite.
Não vou entrar no seio daqueles que, sistematicamente, acusam os aliados, no caso os EUA, de terem feito um genocídio gratuito ao utilizar a mais letal das arma alguma vez criada e usada pelo homem.
Na altura, estava em causa uma guerra provocada pela afirmação de uma estúpida fome de poder germano-nipónico. Uma guerra cujo fim estava longe de se atingir e as vítimas (militares e, principalmente, civis) continuavam a crescer assustadoramente.
Também não devo esquecer que a então URSS já estava em vias de ter a sua própria arma e com vontade de a usar, o que levou a precipitação do ensaio real do Projecto Manhattan.
Mas, igualmente, não posso concordar que se continue a correr para o aperfeiçoamento das mais mortíferas armas modernas, não tirando as ilações que a História nos fez o favor de disponibilizar.
3 dias depois, seria Nagasaki, desta feita através de uma bomba de plutónio, a "Fat Man" de potência similar.
UNITA propõe vencimento chorudo para deputados
OK!!! Vamos lá a refiliar-me e dar o nome para as listas das próximas eleições que vão ocorrer no ano da graça de 2006 do senhor qualquer coisa (sim… não deve ser no ano 2006 d.C.).
O interessante é que o MPLA, apesar de não apoiar esta iniciativa, por ter medo do efeito de dominó, na sociedade angolana, também não a rejeita inequivocamente.
Senhores tenham juízo e primeiro vejam quais são as funções de um deputado e comportem-se como tal. Pensem naqueles que pouco ou nada auferem de condigno.
Em paralelo procurem engrandecer e instituir uma vida social, económica e política a bem do povo angolano.
E, por fim, apresentem lá as reivindicações que bem entenderem e que mais justas pensarem dever ser.
Até lá, não queiram ver chamados certos nomes aos deputados.
03 agosto 2005
CNE guineense reconhece irregulariedades
Segundo reconheceu, uma vez mais, aquele conselheiro, em algumas assembleias os votos registados foram superiores ao número de eleitores. E esta “constatação não foi feita durante a votação, pelo que os delegados dos dois candidatos ("Nino" Vieira e Bacai Sanhá) não puderam reclamar a tempo.”
Ainda segundo Mané, o Código Eleitora guineense “estipula que se as irregularidades forem confirmadas por uma recontagem dos votos 72 horas depois do escrutínio, o voto é imediatamente anulado e repetido” afirmando, no entanto, que isto não aconteceu porque “o problema não foi colocado dentro do prazo”.
E era possível, face às suas iniciais declarações?
E como explica o senhor Mané vir, todavia, afirmar terem sido aceites as reclamações dos apoiantes de Sanha, em cerca de 2500(?) assembleias de voto?
Isto depois da UE e a CNE terem afirmado que as eleições foram justas e transparentes, o senhor Mané afirma, e ainda, que se vão proceder a verificações que estas serão feitas por região “pois a situação merece uma responsabilidade acrescida”.
Perante estes factos, uma vez mais se coloca a questão: quem fica a perder no fim disto tudo? E como irão reagir os militares quando vêem que a democracia por causa da qual levaram a efeito um Golpe de Estado continua periclitante?
E já agora. Como responde a isto o senhor Professor Freitas do Amaral, excelso Ministro dos Negócios Estrangeiros português, bem assim o seu governo?
Será o próximo a pedir a demissão por razões pessoais?
Com uma política africana como a que vemos não seria de admirar.