(imagem Sapo.pt)Aos 20 dias da Graça do Senhor, do mês de Janeiro, do ano de 2009, às 12,06 horas locais, Washington DC, os EUA e o Mundo viam ser concretizado o primeiro grande passo oficial para a concretização do sonho de muitos, de Luther King e, principalmente, de Obama e dos norte-americanos.
Os EUA deixam de ver somente na vida ficcionada dos pequenos e grandes ecrãs um presidente negro (afro-americano) e passam a ter a realidade na Avenida Pensilvânia.
Pela primeira vez, 40 anos depois de Martin Luther King ter divulgado ao Mundo o seu sonho, 43 anos depois dos atletas (membros e, ou simpatizantes) do Black Power terem mostrado ao Mundo o seu punho cerrado nas Olimpíadas do México, pouco mais de 20 ou 30 anos depois do KKK começar a sentir, fortemente, o peso da Justiça americana e ver os seus membros serem condenados a pesadas penas de prisão por ataques a todos os que não evidenciavam, geneticamente, a sua arianidade, os EUA têm, oficialmente, um afro-americano sentado na Sala Oval da Casa Branca a mandar os destinos da ainda Nação mais poderosa do Mundo.
Barack Hussein Obama é, desde hoje, oficialmente, o 44º Presidente dos EUA, acompanhado por Joe Biden Jr como seu vice-presidente e, entre outros, por Hillary Clinton como Secretária de Estado.
Os Estados Unidos da América, o país dos sonhos, das liberdades, da multirracialidade – embora esteja ainda um pouco mitigada – provaram hoje que podem, realmente, conseguir atingir a sua meta.
De facto, o primeiro grande passo oficial para o conseguirem já foi dado. Que outros, nomeadamente em África, sigam o exemplo e consigam eleger políticos geneticamente diferentes e tal como os americanos escolham a “esperança em vez do medo”…
O primeiro grande discurso de Obama foi claramente mais para dentro do País que para o Mundo.
Todavia não deixou de mostrar as mãos nuas ao exterior e pedir que mostrem que estarão disposto a acompanhar a América na luta pela Paz, pelo fim do Terrorismo e forte combate aos Extremismos, pela maior intervenção das Nações em vias de Desenvolvimento, pela luta contra o fantasma do Aquecimento Global.
Vamos aguardar os próximos discursos e as primeiras medidas da nova Administração para no fim dizermos que o seu “Yes, We Can” se torne no “Yes, They really succeeded”!