30 setembro 2005

Perplexidades na Casa Global (artigo)


"O furacão Katrina que inundou, e quase devastou, 80% da cidade-capital do Jazz, New Orleans, pôs a nu as debilidades estratégicas dos EUA no que toca à prevenção de catástrofes naturais."

O resto deste meu artigo de Opinião podem ler no Africamente.Com

Portugal 1 - Europa 5

Isto era para ter colocado ainda ontem à noite. Mas o blogger estava em down... É, provavelmente como o futebol português...
"Manda a prudência e, agora, a certeza que foguetes antes do tempo, é mau-conselheiro.
A pior equipa portuguesa (a que está nos lugares da cauda da liga casineira) foi a única a vencer - e dois jogos - e logo contra o líder do campeonato polaco (Jaime Pacheco continua com uma forte veia uefeira). Apesar de eliminado, o Braga acabou por ser a segunda equipa a apresentar melhor prestação; só teve o azar de ter pela frente um excelente guarda-redes.
Pelos vistos o Sr. Co tem razão. Algo tem de mudar, e depressa, no futebol português.
E ao contrário de outros - provavelmente uma larguíssima maioria - eu não condeno Peseiro pela eliminação do Sporting. Primeiro é a SAD que intervém e decide castigar Liedson - o jogo eram favas contadas, não eram? -; depois viu-se que os jogadores pareciam estar em campo num autêntico frete; assim não há eliminatória que resista.
Nem classificação que se mantenha.
Assim vai o futebol maravilha... É altura de pararem para meditar, pensar e, se possível, tirarem ilações (sei que é difícil; em Portugal paga-se - e mal - para laborar e não para pensar... e pensar cansa, não cansa?)."
Angola deve pôr os olhos neste jogos lusitanos. Nem sempre o que parece é; ou seja, não deveremos contar com a vitória no papo sobre o Ruanda. Teremos de jogar e suar para tal... e não esquecer que o mesmo resultado que a Nigéria, no Zimbabué, não serve. Em caso de derrota, teremos os mesmos pontos que os zimbabuenanos mas pior diferença de golos entre nós e aqueles.

29 setembro 2005

PAICG aceita Nino

A Guiné-Bissau parece querer entrar no caminho da coexistência política responsável.
Embora nunca deixando de afirmar que as eleições presidenciais não foram translúcidas como o desejado, o principal órgão do PAIGC decidiu “reconhecer” a vitória de “Nino” Vieira e recomendar ao pm Carlos Gomes Júnior que procure concertar com “Nino” a estabilidade governativa.
Ou seja, estão criadas condições para, no próximo dia 1 de Outubro, “Nino” preste juramento e assuma o mais alto cargo nacional.
Que os guineenses fechem as feridas rápido e procurem fazer elevar a fasquia do desenvolvimento, do progresso, da estabilidade e da coexistência, esquecendo velhas questiúnculas, corrupções, fraudes, uma enorme dívida pública e privada, o desemprego, os problemas sanitários e endémicos, etc.
Se o conseguirem.

26 setembro 2005

Al Qaeda em terras angolanas?

O Semanário Angolenese (SA), deste fim-de-semana, sob o título”As pegadas de Al Qaeda em Angola” traz na primeira página como Manchete a passagem e, ou, fixação de elementos ligados à Al Qaeda em Angola, nos últimos anos, em grande parte devido não só a sua extensa e vulnerável fronteira nacional mas também por causa na aproximação, cada vez maior – e compreensível e desejável – aos norte-americanos e ao mundo ocidental.
Uma investigação na linha do já também efectuada pelo Notícias Lusófonas, em Fevereiro 2003, sob o título de “Iraque e Al-Qaida recrutam mercenários em todo o lado”, que alertava, para a recruta de angolanos e portugueses por pessoas afectas a Saddam Hussen e bin Laden para a elaboração de “alguns serviços” e “levar algumas encomendas para pontos estratégicos da Europa”.
Mas não é só Angola onde os fundamentalistas islâmicos estão sedeados. O SA relembra, ainda, das células fundamentalistas descobertas em países como Argélia, Chade, República Democrática do Congo, Djibouti, Egipto, Guiné-Bissau, República da Guiné-Conacry, Líbia, Mali, Mauritânia, Nigéria, Somália, Sudão, Tanzânia e Tunísia. Relativamente à Somália, o matutino português Diário de Notícias, na edição deste domingo, fala na detenção de 7 elementos na auto-proclamada República Somalilândia.
Interessante porque alguns países não são referidos.
Relembro que no meu ensaio publicado em 2003, “Fundamentalismo Islâmico: A Ideologia e o Estado” (ed. Autonomia27) alertava para, ao contrário do que se teria passado nos séculos anteriores, a progressão do Islamismo, quer como força religiosa, cujos princípios são credíveis e acatáveis como qualquer outra religião humanista, quer como doutrinária – e aí essa expansão poderia ser preocupante – não mais estaria contida nas suas fronteiras naturais, ou seja, no caso africano, nas florestas equatoriais. Moçambique a o caso afro-austral mais paradigmático, onde sobressai um fundamentalista islâmico, do ramo xiita, Ya-Qub Sibindy, do Partido Independente de Moçambique (PIMO) e, claramente, apoiado pela Líbia.


NOTA: Este apontamento pode ser lido, na íntegra, e como artigo, na Manchete do
sob o título "Rota africana da Al-Qaeda passa também por Angola".

24 setembro 2005

Poética e alegremente candidato

Manuel Alegre decidiu-se por ser candidato a candidato presidencial nas próximas presidenciais portuguesas. Disse-o na sua terra natal, Águeda.
A esquerda já tinha um operário comunista, um socialista, já ex-presidente, octogenário e com a próstata no lugar e um economista troskista, agora temos um poeta.
Com a esquerda tão candidatável não seria melhor dividirem este país em regiões e cada um ficar com o seu quinhão?
Principalmente quando temos a certeza que alguns mais não querm que aproveitar o espaço mediático das TV's para propagandear as suas cores político-partidárias.
E onde está o candidato do centrodireita. Querem ver que ainda vamos ter um sósia dum tal AOS que terá caído de uma cadeira e deixado tudo isto no "catano"?

32 anos de pauperrismo e absurdismos

A Guiné-Bissau faz hoje 32 anos que existe como Estado independente, mas ainda não como Nação. As eleições presidendiais passadas provaram-no.
Declarada, unilateralmente, a independência a 24 de Setembro de 1973, através de uma declaração lida por "Nino" Vieira, então presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) nas Zonas Libertadas pelo PAIGC,só viu reconhecida a sua independência, por Portugal, a potência colonizadora, quase um ano depois, a 10 de Setembro de 1974, pelas mãos de Mário Soares e Pedro Pires. Interessante, que estas três personalidades são, ou foram, ou estão em vias de ser novamente, presidentes.
A pobreza endémica – mais devido à corrupção que à falta de condições agro-económicas e vontade do povo –, sem luz eléctrica há cerca de dois meses, deficiente fornecimento de água, salários em atraso – o Estado é o principal empregador –, uma classe empresarial deficiente (com grande parte das empresas nas mãos de um homem ou de um grupo por ele dominado –, uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano que o coloca no 6º mais pobre do Mundo e uma crise epidémica de cólera que não parece esbater, tornam a Guiné-Bissau num dos Estados mais pobres de África e do Mundo, só suplantando Chad, Mali, Burkina Faso, Serra Leoa e Níger. Quem diria tudo países africanos.
Pois veremos o que nos trará o 1º de Outubro, quando “Nino” tomar posse e co-habitar com o seu inimigo político e primeiro-ministro (e antigos aliados no PAIGC – mas quando é que os guineenses deixam cair o “C” e se tornam no partido nacional – e se viram de vez par dentro?) Carlos Gomes Júnior que continua, justa ou injustificadamente não se questiona, apesar das decisões do Tribunal Supremo, a questionar a vitória do candidato “Nino” Vieira.
Bom seria que ambos dessem as mãos e concertassem exclusivamente as suas forças em prole do desenvolvimento do Estado da Guiné-Bissau e a tornassem num futuro próximo numa Nação sem medos dos seus vizinhos.
Quando é que dinheiros públicos deixam de ser mal desbaratados e aqueles que, por uma razão qualquer desconhecida o levou para fora – a bem da prosperidade e do desenvolvimento não vamos questionar quem o fez – volta ao erário público e ao deficiente sistema financeiro guineense?
Até que isso aconteça, iremos continuar a ver um Estado paupérrimo assente em absurdos equívocos que a Comunidade Internacional começa a não mais tolerar, nem os doadores, em Novembro acobertar.

Angolana candidata ao Nobel da Paz

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Eunice Inácio (cujo foto não consegui obter, mas a quem presto homenagem através da tela acima) foi seleccionada para fazer parte do primeiro grupo de mulheres candidatas ao Prémio Nobel da Paz 2005. Apesar de estar entre um grupo de 1000 candidatas não deixa de ser interessante que esta mulher que tem estado na primeira linha entre os membros da ONG canadiana Development Workshop, no Programa de Construção de Paz, de que é coordenadora, tenha sido escolhida de entre mais de 2000 candidatas de mais de 150 países.
Esta Mulher tem trabalhado, nos últimos cinco anos, ajudando o movimento angolano para a paz a crescer, unindo as suas facções separadas e fomentando a colaboração entre as igrejas Católica, Protestante e Evangélica e ONGs seculares.
Foi a sua determinação, o esforço e as qualidades naturais de liderança que a ajudaram a criar alianças entre as várias igrejas e alimentaram um forte movimento para a paz, dentro da sociedade civil emergente de Angola.Ainda estamos na primeira fase. Quem sabe, se em Dezembro, em Oslo, e depois da queniana Wangari Maathai, não vamos ter outra mulher a receber o mais alto galardão conferida pela contribuição de uma entidade a favor da Paz. E essa mulher é Angolana. No que seria a primeira vez que, em dois anos consecutivos, uma mulher ser laureada com o Nobel da Paz.
Vamos esperar pelo final do ano e ver.

Em STP o P-G pede ajuda a Nigéria para investigar corrupção

O Procurador-Geral da República (P-G) santomense, citado pelo Notícias Lusófonas, anunciou que vai pedir apoio à Nigéria para a investigação de eventuais casos de corrupção e irregularidades no processo de adjudicação de blocos de petróleo da zona de exploração conjunta. O problema do P-G prende-se com notícias de alegados casos de corrupção e conflitos de interesses já denunciados em Abril último, na sequência do processo de adjudicação de cinco blocos da zona de exploração conjunta com a Nigéria.
Para a efectivação do pedido, o PG sustenta-se nos princípios da declaração conjunta de Abuja, assinada pelos Presidentes santomense Fradique de Menezes e nigeriano Olusegun Obasanjo a dia 26 de Junho de 2004. A Declaração de Abuja defende uma política de transparência e boa governação na zona de desenvolvimento conjunto entre os dois países, tendo por base o tratado de exploração de petróleo que destina 60% das receitas para Nigéria e os restantes 40% para São Tomé e Príncipe.
Nada disto teria de transcendente se não estivéssemos perante um caso de protecção de cordeiros por um lobo.
Ou seja, à custa da Declaração de Abuja e de “tanta gritaria” que, internamente, tantos os partidos de oposição, face aos governos do MLSTP/PSD, como destes face ao presidente Menezes, sobre eventuais casos de corrupção, a política interna santomense mais parece a fábula do “Pedro e do Lobo”.
De tanto gritarem qualquer dia, já ninguém liga a efectivos casos de corrupção.
Senhores, tendes internamente bons juristas. Não procurais nem deixai que um país, reconhecido como um dos mais corruptos de África, vos vá ensinar a fazer justiça em São Tomé. Sejais autónomos e efectivamente independentes.

Cólera na Guiné-Bissau

Jorge Neto, do Africanidades, de onde roubei esta maravilhosa quanto insalubre fotografia, coloca esta pequena questão no seu blogue e que passo a citar:
"Pergunta: Porque não alertam os média internacionais (os portugueses sobretudo) para o que está a acontecer na Guiné-Bissau? Ao contrário do que aconteceu com o vírus de Marburg, em Angola, que foi abertura de telejornais, sobre a Guiné nem uma palavra, por parte de jornais, rádios e televisões (excepção feita aos canais de temática africana e à agência Lusa)."
Não me ocorre nenhum comentário salvo aquele que já coloquei no seu Blogue:
Em Portugal ocorre um problema maior. Como limpar a "tuge" (uma palavra angolana cujo sentido é rigorosamente igual a um francesismo muito utilizado em português) que tem sido a pré-campanha autárquica. E depois há as Fátimas que aparecem dos Céus... E os Mários que ainda têm a próstata no sítio... Coitados dos jornalistas.
Como podem vislumbrar uma pequenina coisa chamada cólera num qualquer remoto país africano.
Até nem fala português... pois não?
Já não há com que surpreender. Eu pelo menos já não!!!! O que lamento.
É que não bastam as ONG's de saúde. Há outras formas de apoiar e erradicar a cólera; começando pela limpeza.

23 setembro 2005

Investimento português nos PALOP decresce

De acordo com o relatório do Banco de Portugal “A Evolução das Economias dos PALOP 2004/2005”, o investimento português nos países africanos da lusofonia, caiu para o patamar mais baixo desde 1996.
De acordo com aquele Relatório, o investimento luso nos PALOP ascendeu a cerca de 47,8 milhões de Euros, qualquer coisa como uma redução em cerca de 16 milhões de Euros, comparativamente a 2003.
Se considerarmos que a dívida dos PALOP a Portugal ascende a 200 milhões de Euros e que o desenvolvimento daqueles países assenta, em grande parte, não na sua riqueza interna – e a maioria tem-na para dar e vender – mas no investimento e ajudas externas, então alguma coisa vai mal nas relações externas luso-PALOPs.
Será por causa das políticas incertas e pouco claras do Palácio das Necessidades? Ou das mudanças cíclicas no, e do, ICEP?
Ou, será tão só, da falta de uma clara política externa portuguesa face aos seus parceiros africanos, em geral, e lusófonos, em particular?

E a Pessoa de Fernando ignorou África?

Tal como já tinha anteriormente referido, o poeta, cronista, pintor, realizador e agora dramaturgo moçambicano João Craveirinha lançou no passado dia 21 de Setembro, quarta-feira, no Palácio Galveias, em Lisboa, uma livro de teatro, onde a vida do poeta Fernando Pessoa é vista sob um outro prisma e numa visão muito pessoal de Craveirinha.
A apresentação da obra esteve a cargo deste vosso escriba, o que muito me sensibilizou e, acima de tudo, me honrou.
E hornrou-me, principalmente, porque - esteja no lugar x ou y que estiver no seu coração - ele disse que contava comigo o que, desde logo, a qualquer momento, fosse a que momento fosse, a minha pessoa estaria presente nas suas cogitações.
E isso, é uma honra que não deixo de acolher e agradecer.
Kanimambo Craveirinha e até à próxima vez, que por acaso é na próxima 4ª. feira quando lançar o seu próximo romance.
Lá estarei para o cumprimentar e para acolher uma obra que parece - será - importante na literatura lusófona.
Esperemos que desta vez, o espectáculo que é a política portuguesa - desculpem mas chamar de política o ambiente que neste momento Portugal vive, é desonrar políticos como Carvalho e Melo, Costa Cabral, Herculano, Eça, Machado, Afonso Costa, entre os portugueses, ou um Senghor, Kenyatta, Nkhruma, Amílcar, Reagan - e este era um actor -, Thomas Jefferson, John Adams, Gorbachev, Neto, e outros - quando se dá prioridade ao regresso de alguém que estava com um mandado de captura do que à cultura e quando esta se referia a um dos maiores vultos poéticos da moderna literatura portuguesa.
Quando um povo não defende a sua cultura, de certeza não deve esperar que sejam os outros fazê-lo por si.
Quando a cultura se chama "reality shows" de um qualquer "cromo" ou de um qualquer "socialite" a chamar a si as luzes da ribalta, então muito mal vai a cultura desse povo.

21 setembro 2005

E vão 26 anos de poder

<< Assim classificou Mário Soares, os políticos com concupiscência para o poder...

José Eduardo dos Santos, reconhecido, a certa altura, por Jonas Savimbi como presidente de Angola, completa hoje 26 anos no cargo, após ter sido empossado no cargo, em 1979, na sequência da morte de Agostinho Neto, o primeiro presidente pós-independência.
É, a par de Omar Bongo, presidente do Gabão há 38 anos, e Muammar Kadhafi, senhor da Líbia há 36, um dos políticos que há mais tempo está no poder em África.
Apesar de reconhecer que, no contexto actual, parece não haver em Angola, um político credível que o possa substituir mantendo a unidade nacional (política, económica e, principalmente, militar) é desejável que Eduardo dos Santos não se recandidate às próximas eleições presidenciais e se mantenha – independentemente de todas as críticas, justas ou não, o eleitorado no próximo ano o dirá – como uma espécie de reserva moral do país – isto caso seja possível...

19 setembro 2005

João Craveirinha lança obras em Lisboa

O poeta, cronista e pintor moçambicano João Craveirinha vai lançar no Palácio Galveias, em Lisboa, 3 obras, sob a chancela da Universitária Editora de Lisboa, respectivamente nos dias 21, 28 Setembro e 6 de outubro 2005, conforme abaixo se descreve:

Palácio Galveias r/ch - Campo Pequeno Lisboa:

Dia 21 Setembro 2005 - 19.30 hrs - Teatro - E a Pessoa de Fernando Ignorou África? Quarta - feira

Dia 28 Setembro 2005 - 19:30 hrs - Romance - Jezebela - O Charme Indiscreto dos Quarenta (Crónica de uma Mulher). Quarta - feira

Dia 06 Outubro - Literatura Infantil - O Macaco Macaquinho e o Macaco Macacão (para colorir). Quinta - feira

18 setembro 2005

Casa de Angola vai a eleições

Como se esperava a Assembleia-geral da Casa de Angola, em Lisboa, do passado dia 16, foi das mais concorridas das últimas registadas.
A convocatória continha, só por si, matéria polémica para chamar muitos associados à AG. E eles não faltaram; nem tão pouco faltou a necessária polémica.
Contudo, foi o bom-senso e cordealidade que prevaleceu.
A maioria dos membros da Direcção apresentou a sua demissão, provocando a sua inexorável queda, no que foi secundada pelos restantes órgãos sociais.
Por esse facto, e porque a Casa de Angola, pode – deve – continuar a ser o local de reunião e união entre angolanos e amigos de Angola, vai, em breve, a votos.
Espero que, nesta primeira fase, os mais-velhos se juntem e criem uma lista consensual para recuperar o prestígio que a Casa deve – merece – ostentar, tendo todas as condições para isso.
Assim os seus associados o queiram.

17 setembro 2005

Promessas pré-eleitorais?

Sócrates prometeu hoje, no pavilhão da Académica, na cidade de Coimbra, que os idosos que aufiram, mensalmente, rendimentos inferiores a 300 Euros irão ter direito a um subsídio especial, a partir de 1 de Janeiro de 2006.
Bravo.
Nada como umas eleiçõezinhas para se ofertar promessas mirabolantes aos idosos.
Não era o Paulinho das feiras que costumava a fazer promessas deste jaez?
Esperemos por 1 de Janeiro. A minha mãe já estará a esfregar as mãos.
E, já agora.
Não foi também Sócrates que, ainda em Coimbra, afirmou que tinha ordenado - mais coisa, menos coisa - aos seus ministros que não poderiam participar em inaugurações durante a campanha eleitoral?
Pois! Ainda só estamos em pré-campanha!!!!

GB, presidenciais hipotecadas a interesses externos

Interessante e acutilante artigo de opinião de Fernando Casimiro (Didinho) no Notícias Lusófonas sob o título “As presidenciais hipotecaram a Guiné a interesses externos”.
A ler e meditar

Alemanha a Votos

O 18 de Setembro poderá ser um dia histórico para a Europa.
A Locomotiva europeia vai a votos com os conservadores a poderem voltar ao poder de onde estão arredados desde 1998.
A Europa, em geral, e Portugal, em particular seguem com muito interesse estas eleições.
Delas poderá depender o relançamento da economia europeia; o como relembra Liliana Castro, na sua rubrica “Ser Europeu” no sítio Notícias Lusófonas, a Alemanha “país fundador da União Europeia e um dos seus principais motores, tem responsabilidades não só para com a sua população mas também para com todos os europeus que partilham uma realidade que a própria Alemanha sustenta.”
E é essa Alemanha que irá despontar das eleições de amanhã que se perfila como uma incógnita. Das eleições poderá surgir um novo chanceler, a democrata-cristã Angela Merkel, da CDU-CSU, ou a manutenção – e aí reforçada – do ainda chanceler e social-democrata Gerhard Schroeder.
Estão em jogo não só questões económicas (reformas tributárias) como sociais (reformas laborais, no caso de Schroeder, a aprovação do pacote Hartz 4º) e políticas (a protelação da entrada da Turquia no clube da EU como defende Merkel).
As sondagens iniciais davam uma clara vitória conservadora; mas os social-democratas parecem estar a ganhar terreno.
Quem amanhã irá cantar vitória.

Pobres nos EUA? Desconheço!

Bush não sabia que havia pobres nos EUA?
Esta nem os burros engolem.
Mas parece ser essa a opinião dos norte-americanos consubstanciada nas palavras de Bill Clinton.
De acordo com aquele ex-presidente norte-americano, em entrevista à BBC, e citada no Diário Digital, “a actual Administração «não percebia como vivem os pobres» quando mandou evacuar Nova Orleães por causa do furacão Katrina sem oferecer meios para isso.
Perante isto não me admira que fotomontagens com a que abaixo deixo apareçam (com o maior respeito pelos neworlanenses mas com verdadeiro desprezo pelas prepotentes e inadmissíveis gralhas de Bush).

Política portuguesa = espectáculo

Apesar de não gostar nada, mas mesmo nada, de analisar a política interna lusitana – e tenho esse direito porque também sou eleitor – sou obrigado, como eleitor e pagante fiscal, a entrar nesse meandro.
Em Outubro irão ocorrer as eleições autárquicas. E nada melhor que ter assistido ao espectáculo que foi o debate – mas mais interessante o final – entre dois dos principais candidatos a Lisboa: Carmona v. Carrilho.
Um espectáculo degradante que, num país onde a democracia estivesse realmente implantada, daria a resposta clara e absoluta: erradicação pura e simples dos dois candidatos por quem de direito: ou o Tribunal Constitucional ou os eleitores.
Nenhum apresentou propostas claras e objectivas. Limitaram-se a tentar destruir um ao outro, sem o mínimo respeito pelos eleitores que, em Outubro, irão escolher quem melhor os representará na gestão camarária. Perante este cenário quem os eleitores lisboetas poderão escolher.
É que entre os eleitores não estarão somente portugueses. Também os estrangeiros com direitos de cidadania (leia-se direitos eleitorais) equivalentes poderão e deverão utilizar o verdadeiro veículo da cidadania democrática: a livre (e não partidária) escolha dos seus edis. E perante aquele vergonhoso espectáculo, o que nos resta?
E volto à questão acima colocada. Poderá haver quem os erradique ainda antes de entrarem no jogo autárquico? Não creio. Nem o TC deverá ter competência para isso – que me conste não existe uma lei de “bons costumes” nem os eleitores deixarão de escolher um “idiota qualquer” desde que tenha a chancela do partido do seu coração ou do cartão.
E assim Portugal ensina o jogo democrático às novas democracias… Um espectáculo degradante.
António Agostinho Neto (1922-1979)
A minha Homenagem pela passagem de mais um aniversário do nascimento, em Kaxicane, a 17 de Setembro de 1922, do Médico, Poeta, Político e Homem de Estado, cuja a morte, em Moscovo e numa altura em que, segundo alguns, estaria a tentar fugir da órbita soviética, nunca foi cabalmente explicada. Será que algum dia o será?

O Choro de África

O choro durante séculos
nos seus olhos traidores pela servidão dos homens
no desejo alimentado entre ambições de lufadas românticas
nos batuques choro de África
nos sorrisos choro de África
nos sarcasmos no trabalho de África

Sempre o choro mesmo na vossa alegria imortal
meu irmão Nguxi e amigo Mussunda
no círculo das violências
mesmo na magia poderosa da terra
e da vida jorrante das fontes e de toda a parte e de todas as almas
e das hemorragias dos ritmos das feridas de África
e mesmo na morte do sangue ao contacto com o chão
mesmo no florir aromatizado da floresta
mesmo na folha
no fruto
na agilidade da zebra
na secura do deserto
na harmonia das correntes ou no sossego dos lagos
mesmo na beleza do trabalho construtivo dos homens

o choro de séculos
inventado na servidão
em historias de dramas negros almas brancas preguiças
e espíritos infantis de África
as mentiras choros verdadeiros nas suas bocas

O choro de séculos
onde a verdade violentada se estiola no circulo de ferro
da desonesta forca
sacrificadora dos corpos cadaverizados
inimiga da vida
fechada em estreitos cérebros de maquinas de contar
na violência
na violência
na violência

O choro de África é um sintoma

Nós temos em nossas mãos outras vidas e alegrias
desmentidas nos lamentos falsos de suas bocas – por nós!

E amor
e os olhos secos.
(In: Sagrada Esperança, pág.119)

16 setembro 2005

Angola, burocracia e corrupção...

Vicente Pinto de Andrade, economista, põe o dedo na ferida durante uma análise efectuada nas ondas hertzianas da LAC, Luanda Antena Comercial, e que pode ser lida, em parte, no Angonotícias.
Espero, em breve, ter em meu poder e na íntegra, as palavras do Professor - e assumido candidato presidencial independente - VPA.
Apesar das críticas que certos sectores lhe fazem, nomeadamente junto dos seus correlegionários políticos do MPLA, VPA tem-nos brindado com interessantes e acutilantes análises político-económicas, nomeadamente, no Semanário Angolense.

15 setembro 2005

Que Casa queremos?

Que Casa desejamos para nos juntar, reunir, fraternizar?
Pode uma instituição que agrupa concidadãos e amigos sobreviver sem uma Direcção credível e actuante?
Essa vai ser a resposta que a sua Assembleia-geral irá dar amanhã ao fim da tarde.
Será que dará? Ou será uma dilação no tempo?
E se a Direcção cair quem irá arcar com a gestão da Casa?
Que seja uma pessoa de consensos e que esteja fora de jogos políticos actuantes.

Os milhões britânicos de Pinochet

© Foto Voltairenet.org
Em tempos escrevi aqui sobre as vendas de armas do Reino Unido a países que, ou ainda estão sob efeitos de crises sociais e político-militares (um eufemismo para dizer guerras-civis), a maioria, infelizmente, em África e eis que o matutino português Público trás à estampa um artigo do britânico “The Guardian” (investigação de David Leigh, Jonathan Franklin e Rob Evans) onde é afirmado que o maior fabricante de armas inglês pagou comissões a um tal Augusto Pinochet ou a grupos por ele representados.
De acordo com o artigo o antigo ditador chileno – e um dos principais obreiros da queda de Allende – terá recebido entre 1987 e 2004 cerca de 1 milhão de libras em comissões.
Sabendo que o referido ditador – e (ex-)senador vitalício – já se encontrava, pelo menos teoricamente, apeado que qualquer poder, militar ou civil, estranha-se que o citado cavalheiro continuasse a auferir rendimentos externos e em segredo.
Ou seja, a corrupção junto dos meios castrenses continua cada vez mais forte. Não esquecer que a referida empresa inglesa tem sido, igualmente, acusada de suborno e estará a ser investigada nas terras de Sua Majestade por suspeitas de branqueamento de divisas, nomeadamente, em relação a um alegado "fundo de subornos" de 60 milhões de libras e destinado à Arábia Saudita.
De um lado um ex-ditador apeado a receber comissões. De outro um dos maiores fornecedores de petróleo e compradores de armas a receber subornos.
Isto vai lindo…

14 setembro 2005

Tangala Reserve

A "África de todos os Sonhos" um magnífico e brilhante blogue que nos oferece uma paz e sensibilidades africana, como poucos, propõe-nos uma visita ao sítio da Tangala Reserve, uma Reserva privada sul-africana, que nos oferece magníficas fotos apelativas para lá ir.
E enquanto não tivermos possibilidades de lá ir contentemo-nos com as fotos.

ONU, a Cimeira da Revolução?

Esperemos que a Assembleia-Geral que hoje se inicia traga a Revolução que a ONU espera na comemoração dos seus 60 anos.
O primeiro passo foi dado na Assembleia-geral que antecede a Cimeira Mundial. Os Estados-membros chegaram a um acordo relativo à reforma da ONU e o desenvolvimento. Esperemos como vão implementar essas Reformas.
De entre destacam-se: a reforma administrativa (é preciso que os 5 grandes – mais concretamente os EUA e a China – o desejem, e não parece que essa seja a sua vontade); a reforma do decrépito e anti-democrático Conselho de Segurança (o Sistema Internacional de hoje nada tem a haver com o de há 60 anos, nem com o da Guerra-Fria); o estabelecimento de um actualizado Conselho dos Direitos Humanos com uma mais clara definição da "responsabilidade de protecção", para prevenir genocídios e abusos contra os Direitos Humanos (ou seja, um meio de se atingir os objectivos de Desenvolvimento do Milénio, a redução para metade da pobreza mundial até 2015); a não proliferação nuclear e a contenção à nova corrida ao “moderno” nuclear e o que ele encerra; a definição de terrorismo (como se houvesse necessidade de o definir); e o estabelecimento de uma Comissão de Construção da Paz, para ajudar os países saídos de conflitos e crises sociais e militares.
Os cerca de 170 Chefes de Estado e de Governo que se reúnem em New York estão muito descrentes. Só o Secretário-geral, Kofi Annan mantém o optimismo no documento que apresentou e ao qual o novo embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, John Bolton, fez o favor de introduzir 750 emendas ao texto.
Há texto algum que consiga sobreviver a tantas emendas? E só de uma parte?
Se Annan conseguir que, efectivamente, o documento vá para a frente, então será, apesar de todas as emendas que surjam, o grande vencedor. E com ele, todos aqueles que defendem a Reforma das Nações Unidas.

11 setembro 2005

11 de Setembro



Quatro estúpidos e incrédulos anos se passaram aqui e 32 acolá (principalmente aqui porque um dos meus primeiros trabalhos de investigação que fiz, e foi em Angola, no ano de 1975, foi sobre o derrube de Allende, no Chile, e, incrivelmente, pior fiquei quando, na altura, descobri que ele sabia das manobras para o derrubar, a data e os nomes, mas manteve-se impávido e sereno esperando que o bom-senso os atingisse).
Até quando vão continuar situações destas quando al-Qaeda ameaça Los Angeles e Melburne ou quando um presidente acusa forças estranhas de tentarem subornar militares oficiais das suas Forças Armadas para o derrubar?

09 setembro 2005

Prémio Maboque de Jornalismo 2005

Maboque © foto c.pires
O jornalista António de Freitas, do semanário luandense Agora ganhou o prémio Maboque de Jornalismo 2005.
Além dele foram ainda laureados, com menções honrosas, Jorge Nunes, da delegação de Uíge da RNA, e Rogério Tuti, foto-jornalista do Jornal de Angola.
Que os laureados continuem a engrandecer a classe a que pertencem, que bem precisa, e manter uma "couraça" tão impenetrável quanto o fruto que dá nome ao prémio.

Egipto tem novo presidente.

As eleições presidenciais de 7 de Setembro vão dar um novo presidente ao Egipto.
O principal candidato e putativo vencedor chama-se Hosni Mubarak… de novo!!! E vão 24 anos e poder…
Mubarak obteve cerca de 60% dos votos, enquanto o segundo mais votado, o líder do do partido de Al-Ghad, Ayman Nour, teve cerca de 10% dos votos, logo seguido de Noaman Gomaa, do partido de Al-Wafd, que só obteve 4%.
Quase todas as organizações não-governamentais, que integraram o grupo dos observadores, afirmaram ter existido um assinalável número de fraudes.
Mas, será que alguma chancelaria ocidental, ou mesmo árabe, irá contestar estes resultados e esta eleição? Duvido...

Namíbia prepara expropriações agrárias

As autoridades namibianas, de acordo com as palavras do Ministro da Terra, Jerry Ekandio, vão enviar cartas a cerca de 15 fazendeiros brancos, informando-lhes que tencionam expropriar as suas terras para distribuir pela minoria negra.
Num país, essencialmente desértico e de 1,8 milhões de habitantes, adivinham-se interessantes conciliábulos.
Ora como a Constituição de 1990 prevê que o Estado só pode expropriar após entregar ao proprietário um preço justo, os namibianos estão a preparar-se para longos combates judiciais.
Pelo menos, na Namíbia, o bom-senso parece imperar e as invasões “zimbabweanas” não vão acontecer como, a dada altura, se chegou a temer.

08 setembro 2005

De novo em bolandas?

De acordo com notícias veiculadas pela Panapress e oriundas de São Tomé, o presidente Fradique de Menezes terá afirmado no decorrer do 29º aniversário das Forças Armadas que determinadas forças estão a tentar levar a efeito um Golpe de Estado contra a sua presidência.
Fradique chega mesmo a apontar nomes que têm sido pressionadas para executar aquele eventual plano. Segundo o presidente “os tenentes-coronéis Óscar Sacramento e Sousa e Idalécio Pachire, respectivamente ministro da Defesa e Ordem Interna e comandante do Exército, têm resistido a todo o tipo de pressões para o derrubar” elogiando-os por conseguirem manter a manter a cabeça fria e imunes aos diferentes tipos de suborno para o derrubar.
Ou seja, perspectiva-se no horizonte mais um conflito diplomático entre Angola e Nigéria para ver qual dos dois consegue sossegar e acalmar as forças político-militares em terreno.
E com isto outros haverão que estão jogando peças no xadrez no Golfo centro-africano mas deixando o ónus para aquelas duas emergentes potências regionais e candidatos a um hipotético lugar permanente num, cada vez mais hipotético, Conselho de Segurança alargado.
É que alguns ainda não esqueceram que foram a CPLP, no todo, e Angola e Nigéria, no particular, que evitaram e solucionaram a tentativa de 16 de Julho de 2003.
Por outro lado não esqueçamos que São Tomé e Nigéria estão a renegociar o acordo de exploração petrolífera e também se adivinham novos e, desta feita, proveitosos contratos. Nos tempos que correm…
ADENDA: Artigo de Opinião mais desenvolvido e que pode ser lido no Image hosted by Photobucket.com sob o título "São Tomé e Príncipe, de novo em bolandas?"

07 setembro 2005

Relatório PNUD 2005 e as crianças no Mundo

© foto Notícias Lusófonas
Por minuto morrem vinte (20) crianças

Cerca de 900.000 crianças morrem por mês no Mundo. Isto é o que ressalta do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)/2005. No mesmo relatório que ainda não pude lê-lo nas suas inúmeras vertentes, uma realidade é evidenciada: A “Declaração do Milénio” está cada vez mais difícil de ser atingida. Ou seja, reduzir para metade, até 2015, a pobreza no Mundo.
E o aumento exponencial (e especulativo) do preço do crude também não ajuda. As principais economias parecem em profunda regressão e as matérias-primas encarecem, mas sempre através e nas mãos de especuladores.

Nota: Um obrigado à Brigida pela achega que aqui deixou e pelo apontamento que tão bem colocou no seu belíssimo blogue.

Que se passa na terra da machamba?

Confrontos em Mocímboa da Praia, Cabo Delgado, norte de Moçambique, entre simpatizantes da Renamo e da Frelimo e polícia, provocam 4 mortes e cerca de meia centena de feridos. A continuação da campanha eleitoral por outras vias ou o continuar das absurdas questiúnculas "militares" entre ex-guerrilheiros da Renamo e "simpatizantes" da Frelimo, agregadas nas FADM?
O general Hermínio Morais, um ex-guerrilheira da Renamo, que participou na formação do exército único e apartidário saído do Acordo Geral de Paz, surpreende os analistas moçambicanos com as ordens que deu aos militares das FADM e ameaçar ir com granadas e armas AKM para as matas de Maríngwé. Para quê? Não se sabe. Pelo menos fez Dhlakama vir a terreiro reafirmar que a guerra acabou em 1992.
A sua companhia aérea LAM é vetada em céus franceses por não merecer crédito. No entanto, tudo se deveu a um problema em uma outra companhia (Transairways, igualmente moçambicana, mas a operar com avião da Swazilândia – que salsada criaram) que viajava entre Pemba e a ilha francesa de Mayotte e não se encontrava nas devidas condições. Como é que uma companhia de referência se deixa envolver neste enredo?

Realmente algo não está bem na princesa do Índico. Quase nem deixam Armando Emílio Guebuza assentar.

06 setembro 2005

Qual fica de fora?

De acordo com o sítio Globo Online, Carlos Alberto Parreira, o treinador do escrete, está com uma profunda dor de cabeça: já decidiu que não vai usar um quinteto ofensivo. Pelo que deve ficar de fora da equipa um destes: Adriano, Kaká, Robinho, Ronaldo ou Ronaldinho Gaúcho; qual?
Bom cá por mim já estava decidido.
Mandava moeda ao ar e ficávamos com ele. Era mais um para garantir em Kigali o passaporte para Alemanha 2006.
Seu Parreira, não tenha problemas, né?
E se eles não souberem, em Angola falamos a mesma língua. Só com um sotaque um bocadinho diferente.
Ditosa Selecção que se pode dar a este luxo. Qual o que fica de fora?

As perplexidades da Casa Global

O furacão Katrina que inundou, e quase devastou, 80% da cidade-capital do Jazz, New Orleans, pôs a nu as debilidades estratégicas dos EUA no que toca à prevenção de catástrofes naturais.
As grandes chancelarias interrogam-se como foi possível a única superpotência global mostrar uma inabilidade pouco comum e tão grande perante a catástrofe que foi a passagem do furacão no Estado da Louisiana, em particular na cidade de New Orleans.
Só se surpreendem se não pararem um pouco para pensar na política ambiental norte-americana.
E já agora. Será que os EUA vão começar a pensar um pouco mais em Quioto e naquilo que poderia produzir se deixassem?