"Lusofonia, África, Portugal e a Europa ", sob este título um interessante artigo do jornalista e escritor angolano-português Orlando Castro no blogue "Ser Europeu"
Só um pequeno cheirinho: "Portugal está adormecido com o sonho europeu, esquecendo que a sua História está também e sobretudo em África. Ou seja, o presente é em Bruxelas mas o futuro será certamente em Luanda. Quando acordar vai ter um enorme pesadelo.De uma forma geral, Portugal continua a valorizar o acessório e a subestimar o essencial. Por isso, julga que o idioma (eu prefiro falar da língua) é algo que não precisa de ser alimentado, que não precisa de ser valorizado. É pena. Por este andar, não tardará muito que a Lusofonia dê lugar à francofonia ou a outra fonia qualquer."
Pode continuar a ler o resto, o muito interessante resto, acedendo aqui.
Tenho a certeza, e face aos últimos desenvolvimentos relativos ao envio de tropas para o exterior - perante a um atlantista e não palopiano convicto, como é o MNE, as tropas têm um europeista ainda mais convicto -, que seria um bom ponto de partida para um bom debate.
31 agosto 2006
Uma crise militar de novo em perspectiva?
Desde segunda-feira que Guiné-Bissau está sob uma pequena(?) crise militar. Ou, talvez não. Dependerá sempre das perspectivas de quem as interpretar.
Segundo notícias de Bissau, dois oficiais superiores terão sido detidos devido a um hipotética acusação de um subordinado que os colocava como estando a preparar um atentado contra o CEMFA guineense, o major-general Baptista Tagmé Na Wai, – não dever-se-ia ler, mais correctamente, contra o “Boy 4”, o que daria mais uma crise presidencial, aquele que sabia nunca entraria no país enquanto os falecidos Ansumane Mané e Veríssimo Seabra, cujas mortes nunca foram cabalmente esclarecidas, estivessem às frente dos destinos militares guineenses – e contra o Estado guineense.
Três dias depois, e segundo a RTPÁfrica, os dois citados oficiais militares foram libertados sem acusação e sem saberem a razão efectiva da sua detenção.
Estranhamente, ou talvez não, durante dois dias surgiu duas perguntas distintas, e mais de uma vez, no Google que acabavam por ir ter, naturalmente, ao Pululu: “como morreu o general Na Wai?” e “está vivo Tagmé Na Wai?” (uma delas e de acordo com o controlador "Extreme Tracking", proveniente da Guiné-Bissau).
Ora de acordo com Bissau este parece está vivo e recomendar-se-á. Será? Ou será que os militares de Bissau estão outra vez em crise?
Estranhei, pensando que as notícias tinham sido deturpadas, mas, agora, começo a ter dúvidas, principalmente se tivermos em conta uma notícia estampada aqui…
Pelo menos de uma coisa é certa. O assunto foi muito discretamente tratado a nível noticioso ao ponto, por exemplo, as últimas notícias sobre Guiné-Bissau, no portal SAPO.pt, reportarem-se a 27 de Agosto e terem a ver com a reintegração dos dissidentes do PAIGC (no Diário Digital), ou a visita privada de “Nino” (na Renascença), ou o recomeço dos financiamentos externos (na Lusa) ou sobre uma ONG, a AMIN – Associação dos Amigos da Natureza de Buba .
Segundo notícias de Bissau, dois oficiais superiores terão sido detidos devido a um hipotética acusação de um subordinado que os colocava como estando a preparar um atentado contra o CEMFA guineense, o major-general Baptista Tagmé Na Wai, – não dever-se-ia ler, mais correctamente, contra o “Boy 4”, o que daria mais uma crise presidencial, aquele que sabia nunca entraria no país enquanto os falecidos Ansumane Mané e Veríssimo Seabra, cujas mortes nunca foram cabalmente esclarecidas, estivessem às frente dos destinos militares guineenses – e contra o Estado guineense.
Três dias depois, e segundo a RTPÁfrica, os dois citados oficiais militares foram libertados sem acusação e sem saberem a razão efectiva da sua detenção.
Estranhamente, ou talvez não, durante dois dias surgiu duas perguntas distintas, e mais de uma vez, no Google que acabavam por ir ter, naturalmente, ao Pululu: “como morreu o general Na Wai?” e “está vivo Tagmé Na Wai?” (uma delas e de acordo com o controlador "Extreme Tracking", proveniente da Guiné-Bissau).
Ora de acordo com Bissau este parece está vivo e recomendar-se-á. Será? Ou será que os militares de Bissau estão outra vez em crise?
Estranhei, pensando que as notícias tinham sido deturpadas, mas, agora, começo a ter dúvidas, principalmente se tivermos em conta uma notícia estampada aqui…
Pelo menos de uma coisa é certa. O assunto foi muito discretamente tratado a nível noticioso ao ponto, por exemplo, as últimas notícias sobre Guiné-Bissau, no portal SAPO.pt, reportarem-se a 27 de Agosto e terem a ver com a reintegração dos dissidentes do PAIGC (no Diário Digital), ou a visita privada de “Nino” (na Renascença), ou o recomeço dos financiamentos externos (na Lusa) ou sobre uma ONG, a AMIN – Associação dos Amigos da Natureza de Buba .
A camada do Ozono
(imagem ©daqui)
Andávamos nós todos felizes e contentes a chatear o senhor Bush porque não permitia a redução de fumos e outros compostos para atmosfera que criava o chamado “efeito de estufa” e reduzia, também, a celebérrima camada do Ozono, fomentadora do não menos célebre “Buraco – não, não estamos a falar de Mateus, da celebrada falta de dinheiro e afins – do Ozono” e eis que vem a NASA estragar todos os nossos simpáticos planos de “martelar” a cabeça do “cóubói” e dizer que a camada está a recuperar.
Graxistas…
Bom! pelo menos parece que um dos protocolos já está a ter efeitos: o Protocolo Internacional de Montreal, de 1987. Já só falta o de Quioto.
Até quando?
Andávamos nós todos felizes e contentes a chatear o senhor Bush porque não permitia a redução de fumos e outros compostos para atmosfera que criava o chamado “efeito de estufa” e reduzia, também, a celebérrima camada do Ozono, fomentadora do não menos célebre “Buraco – não, não estamos a falar de Mateus, da celebrada falta de dinheiro e afins – do Ozono” e eis que vem a NASA estragar todos os nossos simpáticos planos de “martelar” a cabeça do “cóubói” e dizer que a camada está a recuperar.
Graxistas…
Bom! pelo menos parece que um dos protocolos já está a ter efeitos: o Protocolo Internacional de Montreal, de 1987. Já só falta o de Quioto.
Até quando?
Eleições em Angola, registo eleitoral com pernas…
O governo, sob a orientação do senhor presidente Eng. José Eduardo dos Santos - mas o regime angolano é parlamentar ou presidencialista? provavelmente, nem uma coisa... - aprovou ontem uma deliberação que determina o período para o registo eleitoral normal e que será efectuado entre 15 de Novembro de 2006 e 15 de Junho de 2007, com um pequeno interregno entre 15 de Dezembro e 15 de Janeiro.
Pelo menos, Registo Eleitoral já há.
Agora falta marcar as eleições… de e para quê.
Pelo menos, Registo Eleitoral já há.
Agora falta marcar as eleições… de e para quê.
30 agosto 2006
O milionário salário do treinador dos bafana-bafana
(imagem ©daqui)
Carlos Alberto Parreira, que só assumirá os comandos da selecção sul-africana no início do próximo mês de Janeiro 2007 – quando os bafana-bafana já terão realizado, pelo menos, dois jogos para o CAN 2008 – vai ganhar cerca de USD 257 mil dólares mensais (cerca de USD 12 milhões por 4 anos) para levar a selecção às fases finais dos CAN de 2008 e 2010 – neste Angola perfila-se como um dos candidatos a ser sede – e tentar ir o mais longe no Mundial de 2010 que se realiza, precisamente, na República da África do Sul.
De notar que este valor que o treinador brasileiro vai ganhar, segundo os brasileiros da Globo-online, corresponde a 300% mais do que Parreira recebia da federação brasileira (CBF); qualquer coisa como cerca de 150 mil reais/mês.
Todo o mundo sul-africano questiona o milionário salário de Parreira – um executivo, em média, não ultrapassa os 7400/8000 dólares/mês –, ao ponto do presidente Mbeki já ter sido obrigado a intervir para apoiar esse mesmo salário porque, como defende a direcção da Federação sul-africana de Futebol (SAFA) e o presidente da comissão parlamentar sul-africana de desportos, embora elevado está dentro dos parâmetros internacionais quando se quer fazer uma boa figura num Campeonato Mundial.
Como só se preocupam com o Mundial depreende-se, ou pode-se, que os CAN se não tiverem a África do Sul nas fases finais não será preocupante nem problemático.
Será que não?...
Carlos Alberto Parreira, que só assumirá os comandos da selecção sul-africana no início do próximo mês de Janeiro 2007 – quando os bafana-bafana já terão realizado, pelo menos, dois jogos para o CAN 2008 – vai ganhar cerca de USD 257 mil dólares mensais (cerca de USD 12 milhões por 4 anos) para levar a selecção às fases finais dos CAN de 2008 e 2010 – neste Angola perfila-se como um dos candidatos a ser sede – e tentar ir o mais longe no Mundial de 2010 que se realiza, precisamente, na República da África do Sul.
De notar que este valor que o treinador brasileiro vai ganhar, segundo os brasileiros da Globo-online, corresponde a 300% mais do que Parreira recebia da federação brasileira (CBF); qualquer coisa como cerca de 150 mil reais/mês.
Todo o mundo sul-africano questiona o milionário salário de Parreira – um executivo, em média, não ultrapassa os 7400/8000 dólares/mês –, ao ponto do presidente Mbeki já ter sido obrigado a intervir para apoiar esse mesmo salário porque, como defende a direcção da Federação sul-africana de Futebol (SAFA) e o presidente da comissão parlamentar sul-africana de desportos, embora elevado está dentro dos parâmetros internacionais quando se quer fazer uma boa figura num Campeonato Mundial.
Como só se preocupam com o Mundial depreende-se, ou pode-se, que os CAN se não tiverem a África do Sul nas fases finais não será preocupante nem problemático.
Será que não?...
A tomatina no “Caso Mateus”
Dirigentes desportivos portugueses participando no “Dia da Tomatina” por causa do “Caso Mateus” que agrupa o Gil Vicente, o Os Belenenses e o Leixões, além da Liga Portuguesa e da Federação Portuguesa de Futebol, mais o nome de Angola que, por arrastamento – Mateus é internacional angolano –, acaba no molhe…
.
ADENDA: "Caso Mateus: Liga aconselhou Paços a não inscrever o jogador", esta informação proveniente de dirigentes do Paço de Ferreira é interessante. Parece que alguém anda a querer colocar o ónus de "má-fé" no jogador em vez de nos clubes. Segundo me lembro de ter lido algures, a Direcção do Gil Vicente terá sempre evocado que quem pôs o caso em Tribunal foi o jogador, devido à sua situação profissional - logo matéria administrativa e não desportiva -, e não o clube.
Por este andar ainda é o jogador que será irradiado e Angola ainda perde os pontos no Mundial2006...
29 agosto 2006
Alto Hama, uma interessante trilogia
Em Angola existe uma pequena cidade, na província do Huambo reconhecida por Alto Hama - no Google também é reconhecido por Wama ou Alto Uama -; uma localidade situada a cerca de 1518 metros acima do mar, sede do município de Londuimbali, a cerca de 90 km da capital da província, Huambo.
E foi no Alto Hama que nasceu o autor do blogue mais recente da Lusoblogosfera: Orlando Castro jornalista angolano-português do Jornal de Notícias e que colabora a espaços com outros órgãos de informação, nomeadamente no Notícias Lusófonas, através da rubrica "Alto Hama".
Pois, naturalmente, o blogue não poderia deixar de se chamar "Alto Hama" a quem se deseja as maiores felicidades (reconhecendo a competência e categoria do autor como se isso fosse necessário).
E porque só da blogosfera e da imprensa escrita um escritor não se sente satisfeito, Orlando Castro vai lançar no próximo dia 23 de Setembro, na Casa de Angola, em Lisboa, uma colectânea de artigos seus publicados, precisamente, referida rubrica do Notícias Lusófonas que dá nome a esta sua obra "Alto Hama - crónicas (diz)traídas".
O livro só tem um pequeno senão: é prefaciado por este vosso autor o que só demonstra que não existem obras perfeitas.
Enfim, as minhas desculpas ao autor e à editora Papiro bem assim à Casa de Angola que apoiou esta obra e para quem reverte uma parte dos direitos autorais, cedidos gentilmente pelo autor.
De uma coisa tenho a certeza, Alto Hama passa a ser uma trilogia: crónicas, livro, blogue.
E foi no Alto Hama que nasceu o autor do blogue mais recente da Lusoblogosfera: Orlando Castro jornalista angolano-português do Jornal de Notícias e que colabora a espaços com outros órgãos de informação, nomeadamente no Notícias Lusófonas, através da rubrica "Alto Hama".
Pois, naturalmente, o blogue não poderia deixar de se chamar "Alto Hama" a quem se deseja as maiores felicidades (reconhecendo a competência e categoria do autor como se isso fosse necessário).
E porque só da blogosfera e da imprensa escrita um escritor não se sente satisfeito, Orlando Castro vai lançar no próximo dia 23 de Setembro, na Casa de Angola, em Lisboa, uma colectânea de artigos seus publicados, precisamente, referida rubrica do Notícias Lusófonas que dá nome a esta sua obra "Alto Hama - crónicas (diz)traídas".
O livro só tem um pequeno senão: é prefaciado por este vosso autor o que só demonstra que não existem obras perfeitas.
Enfim, as minhas desculpas ao autor e à editora Papiro bem assim à Casa de Angola que apoiou esta obra e para quem reverte uma parte dos direitos autorais, cedidos gentilmente pelo autor.
De uma coisa tenho a certeza, Alto Hama passa a ser uma trilogia: crónicas, livro, blogue.
28 agosto 2006
Darfur e a saga continua
(Salvem Darfur, retirado daqui)
Quem pensava que Darfur era um caso resolvido, o dia-a-dia dos refugiados mostra o contrário.
O coordenador para a Ajuda de Emergência das Nações Unidas avisa, num relatório entregue ao Conselho de Segurança, que Darfur está à beira de uma uma «catástrofe» humanitária.
Segundo aquele coordenador as vítimas poderão ascender aos milhares.
E tudo, segundo parece, devido à intransigência do governo islamita sudanês e à sua política de "barrar" o envio da capacetes azuis para a manutenção de Paz na região.
E depois acha-se no direito de procurar a Paz nos países vizinhos.
Incongruências? Não me parece.
Haverá isso sim incoerências nos chamados polícias do Mundo.
Quem são? Cada um, e de acordo com as suas conveniências político-económicas, arroga-se como o sendo.
São os EUA, em regra os que mais clama por esse crachá; mas também o são a Rússia, não quer perder o resto do prestígio que goza, mais a mais, quando ascendeu ao primeiro lugar de maior produtor de crude, destronando a Arábia Saudita, e o é, inequivocamente, a China.
Ou seja, o abastarmento de um Mundo cada vez mais hipócrita e incoerente.
Sê-lo-á?
Quem pensava que Darfur era um caso resolvido, o dia-a-dia dos refugiados mostra o contrário.
O coordenador para a Ajuda de Emergência das Nações Unidas avisa, num relatório entregue ao Conselho de Segurança, que Darfur está à beira de uma uma «catástrofe» humanitária.
Segundo aquele coordenador as vítimas poderão ascender aos milhares.
E tudo, segundo parece, devido à intransigência do governo islamita sudanês e à sua política de "barrar" o envio da capacetes azuis para a manutenção de Paz na região.
E depois acha-se no direito de procurar a Paz nos países vizinhos.
Incongruências? Não me parece.
Haverá isso sim incoerências nos chamados polícias do Mundo.
Quem são? Cada um, e de acordo com as suas conveniências político-económicas, arroga-se como o sendo.
São os EUA, em regra os que mais clama por esse crachá; mas também o são a Rússia, não quer perder o resto do prestígio que goza, mais a mais, quando ascendeu ao primeiro lugar de maior produtor de crude, destronando a Arábia Saudita, e o é, inequivocamente, a China.
Ou seja, o abastarmento de um Mundo cada vez mais hipócrita e incoerente.
Sê-lo-á?
Santomenses fecham ciclo eleitoral
Depois as presidenciais, os santomenses foram às urnas para as autárquicas e regionais que deveriam ter ocorrido em Junho passado mas que, devido a irregularidades várias, foram adiadas pelos Tribunal Supremo (Constitucional)
Das eleições de ontem ressalta que o MLSTP-PSD surge como o grande perdedor – só garantiu uma câmara, Lembá, embora com a maioria absoluta – e a coligação presidencial MDFM-PCD a que obteve mais ganhos, cerca de 5 distritos. Registe-se que em Água Grande, o independente Movimento Renascimento de Água Grande, da antiga Ministra da Justiça, Elsa Pinto, conseguiu obter 2 mandatos.
Além das restantes câmaras e assembleias distritais, a coligação consegui, também, desalojar o MLSTP-PSD do seu último reduto eleitoral, a ilha do Príncipe.
De facto, o deputado do “Novo Rumo” (PNR), Tó Zé Cassandra, liderando uma coligação de independentes(?) em torno da União para a Mudança e Progresso da ilha do Píncipe (UMPP) – na realidade agrupa elementos do PRN, da coligação presidencial, da Frente Democrática Cristã, e da ADI (partido que, por acaso, acabou de celebrar um convénio de representação parlamentar com o MLSTP-PSD) – obteve a presidência da região autónoma do Príncipe e a UMPP a totalidade dos 7 lugares em disputa.
Apesar da elevada abstenção registada, cerca de 54,7%, e perante a atitude eleitoral dos santomenses não surpreende que Fradique de Menezes diga não precisar de receber democráticos ensinamentos eleitorais dos seu poderoso vizinho do sul, mas que, provavelmente, e por défice eleitoral,…
Das eleições de ontem ressalta que o MLSTP-PSD surge como o grande perdedor – só garantiu uma câmara, Lembá, embora com a maioria absoluta – e a coligação presidencial MDFM-PCD a que obteve mais ganhos, cerca de 5 distritos. Registe-se que em Água Grande, o independente Movimento Renascimento de Água Grande, da antiga Ministra da Justiça, Elsa Pinto, conseguiu obter 2 mandatos.
Além das restantes câmaras e assembleias distritais, a coligação consegui, também, desalojar o MLSTP-PSD do seu último reduto eleitoral, a ilha do Príncipe.
De facto, o deputado do “Novo Rumo” (PNR), Tó Zé Cassandra, liderando uma coligação de independentes(?) em torno da União para a Mudança e Progresso da ilha do Píncipe (UMPP) – na realidade agrupa elementos do PRN, da coligação presidencial, da Frente Democrática Cristã, e da ADI (partido que, por acaso, acabou de celebrar um convénio de representação parlamentar com o MLSTP-PSD) – obteve a presidência da região autónoma do Príncipe e a UMPP a totalidade dos 7 lugares em disputa.
Apesar da elevada abstenção registada, cerca de 54,7%, e perante a atitude eleitoral dos santomenses não surpreende que Fradique de Menezes diga não precisar de receber democráticos ensinamentos eleitorais dos seu poderoso vizinho do sul, mas que, provavelmente, e por défice eleitoral,…
Katrina, um ano depois o que mudou?
(Jazz em New Orleans, ©foto daqui)
Há um ano o Mundo acordava para uma realidade, até então, impensável.
Os EUA, depois de terem sido confrontados com a incapacidade para fazer face a uma catástrofe terrorista, continuavam a mostrar também não estarem preparados para uma outra hecatombe, desta feita uma calamidade natural.
Há um ano, a capital do Jazz tornava-se e agonizava, por força de um golpe de ventos e chuvas numa cidade lacustre onde milhares pereceram e outros mais viram as suas vidas se alterarem irremediavelmente, e tudo devido à incapacidade humana de prever o que poderia acontecer caso fosse vítima, como infelizmente foi, de um furacão.
Há um ano os diques criados pela suposta inteligência humana foram derrotados pela força bruta da natureza que pôs a nu o que muitos alguma vez esperavam vir a acontecer: os EUA mostravam que a pobreza – no caso a extrema pobreza – não era um nicho, mas uma realidade nacional.
Um ano depois o que constatamos?
Uma New Orleans que perdeu, irremediavelmente, milhares de moradores, principalmente aqueles que davam luz e cor à cidade; vê recreados os Casinos e salas de jogo, considerados como necessários para o fomento do turismo, como se este sobrevivesse só as fichas, as slot machines e as cartas e não as vozes profundas e graves do Jazz; parte da cidade ser ocupada não pelas pessoas mas pelo capim que cresce à volta das antigas residências; os diques a reerguerem-se embora já haja críticas dado que estão a utilizar a mesma engenharia que provou ser incapaz de fazer frente à força bruta das águas que varreram New Orleans.
Um ano depois New Orleans está, de novo, sob o espectro de um furacão, desta feita de nome Ernesto, esperando ser poupada. Poderá o que resta de New Orleans suportar uma nova catástrofe natural quando ainda não recuperou, minimamente, da anterior?
E será que, alguma vez, New Orleans poderá atingir os níveis mínimos do que foi?
Há um ano o Mundo acordava para uma realidade, até então, impensável.
Os EUA, depois de terem sido confrontados com a incapacidade para fazer face a uma catástrofe terrorista, continuavam a mostrar também não estarem preparados para uma outra hecatombe, desta feita uma calamidade natural.
Há um ano, a capital do Jazz tornava-se e agonizava, por força de um golpe de ventos e chuvas numa cidade lacustre onde milhares pereceram e outros mais viram as suas vidas se alterarem irremediavelmente, e tudo devido à incapacidade humana de prever o que poderia acontecer caso fosse vítima, como infelizmente foi, de um furacão.
Há um ano os diques criados pela suposta inteligência humana foram derrotados pela força bruta da natureza que pôs a nu o que muitos alguma vez esperavam vir a acontecer: os EUA mostravam que a pobreza – no caso a extrema pobreza – não era um nicho, mas uma realidade nacional.
Um ano depois o que constatamos?
Uma New Orleans que perdeu, irremediavelmente, milhares de moradores, principalmente aqueles que davam luz e cor à cidade; vê recreados os Casinos e salas de jogo, considerados como necessários para o fomento do turismo, como se este sobrevivesse só as fichas, as slot machines e as cartas e não as vozes profundas e graves do Jazz; parte da cidade ser ocupada não pelas pessoas mas pelo capim que cresce à volta das antigas residências; os diques a reerguerem-se embora já haja críticas dado que estão a utilizar a mesma engenharia que provou ser incapaz de fazer frente à força bruta das águas que varreram New Orleans.
Um ano depois New Orleans está, de novo, sob o espectro de um furacão, desta feita de nome Ernesto, esperando ser poupada. Poderá o que resta de New Orleans suportar uma nova catástrofe natural quando ainda não recuperou, minimamente, da anterior?
E será que, alguma vez, New Orleans poderá atingir os níveis mínimos do que foi?
27 agosto 2006
Angola cai no Mundial de basquetebol Japan-2006
(©FIBA-Japan2006)
Angola terminou a sua participação no Mandial de basket baqueando frente à França (68-62) num jogo atípico de Angola, onde só no quarto período mostrámos a nossa real capacidade ao ponto de passarmos de uns 15/17 pontos de diferença para, somente, 4 pontos, a cerca de 1 minuto e meio do fim.
Muitas percas de bola, tentativas de 3 pontos falhados, alguns lances-livres não concretizados e, provavelmente, a condicionante "Alemanha" terão contribuído para a menor prestação angolana nestes oitavos-final.
Depois da eliminação precoce do Senegal, vice-campeã de África, da derrota da Nigéria, por um ponto face à Alemanha (78-77) - a prova que o jogo Alemanha-Angola teve influência nos jogos seguintes - caímos nós.
Fizémos e estamos na história da FIBA e nos respectivos Mundiais..
Agora é pensar no Afrobasket-2007 e garantir a presença nas Olimpíadas de Beijing/Pequim.
Angola terminou a sua participação no Mandial de basket baqueando frente à França (68-62) num jogo atípico de Angola, onde só no quarto período mostrámos a nossa real capacidade ao ponto de passarmos de uns 15/17 pontos de diferença para, somente, 4 pontos, a cerca de 1 minuto e meio do fim.
Muitas percas de bola, tentativas de 3 pontos falhados, alguns lances-livres não concretizados e, provavelmente, a condicionante "Alemanha" terão contribuído para a menor prestação angolana nestes oitavos-final.
Depois da eliminação precoce do Senegal, vice-campeã de África, da derrota da Nigéria, por um ponto face à Alemanha (78-77) - a prova que o jogo Alemanha-Angola teve influência nos jogos seguintes - caímos nós.
Fizémos e estamos na história da FIBA e nos respectivos Mundiais..
Agora é pensar no Afrobasket-2007 e garantir a presença nas Olimpíadas de Beijing/Pequim.
26 agosto 2006
África procura lentamente a sua Paz… militar
Após 18 anos de lutas intestinas, por vezes não só sem quartel como ao arredio de qualquer respeito pelos mais elementares Direitos Humanos, as autoridades ugandesas e o Exército de Resistência do Senhor (LRA) assinaram, hoje em Juba, no sul do Sudão e sob mediação das autoridades desta região sudanesa – não se entendem internamente, mas conseguem fazer entender os outros; haverá quem os entenda? –, um acordo de cessação das hostilidades, que já tinha tido o seu preâmbulo no início do mês quando o LRA decidira, unilateralmente, suspender todas as suas actividades militares.
Esperemos que não seja mais uma cessação como a que se tem verificado em outras partes do nosso Continente.
Em Cabinda, e apesar dos entendimentos havidos e assinados, parece que ainda se combate nas florestas do Maiombe entre forças que se dizem afectas à FLEC (qual?) e a Forças Armadas angolanas; no Darfur, apesar dos acordos de Abuja, as armas ainda se fazem ouvir; no delta nigeriano do Níger, pessoas continuam a ser raptadas e, ou, assassinadas por causa do petróleo; no Congo Democrático as armas soaram mais fortes que o resultado dos votos; no Burundi, que acaba de comemorar um ano de democracia, a Frente Nacional de Libertação (FNL) permanece activa no país, isto apesar de já ter iniciado o diálogo com o novo regime de Bujumbura; na Somália os islamitas e os senhores da guerra tentam capitalizar vitórias militares sem que as populações sejam chamadas a dar a sua opinião; e por causa da Somália, Etiópia e Eritreia degladiam-se – as pessoas e alguns diplomatas esqueceram-se que os etíopes nunca deixariam de procurar recuperar uma saída para o mar que perderam com a secessão dos eritreus –; na Costa do Marfim, governo e rebeldes ainda não se entendem.
Ou seja, apesar de haver pessoas de bem e bem intencionadas que querem conduzir o Continente para um período de Paz, mesmo que lentamente, há sempre quem esteja a torpedear essas boas intenções.
De facto, o Mundo está cheio de boas intenções. Mas, arre, não será altura, e de uma vez, pensarmos em de torpedear os “torpedores”?
Deixemos África procurar a sua Paz militar, mesmo que isso doa profundamente aos fazedores e mercadores de Guerras.
Deixemos que o Continente comece a ter razões para procurar, também a sua principal e mais importante Paz, aquela que pode tornar o Continente melhor e evite a fuga quer dos seus principais cérebros quer das sua populações que buscam melhores dias e melhores condições humanas: a Paz social.
Esperemos que não seja mais uma cessação como a que se tem verificado em outras partes do nosso Continente.
Em Cabinda, e apesar dos entendimentos havidos e assinados, parece que ainda se combate nas florestas do Maiombe entre forças que se dizem afectas à FLEC (qual?) e a Forças Armadas angolanas; no Darfur, apesar dos acordos de Abuja, as armas ainda se fazem ouvir; no delta nigeriano do Níger, pessoas continuam a ser raptadas e, ou, assassinadas por causa do petróleo; no Congo Democrático as armas soaram mais fortes que o resultado dos votos; no Burundi, que acaba de comemorar um ano de democracia, a Frente Nacional de Libertação (FNL) permanece activa no país, isto apesar de já ter iniciado o diálogo com o novo regime de Bujumbura; na Somália os islamitas e os senhores da guerra tentam capitalizar vitórias militares sem que as populações sejam chamadas a dar a sua opinião; e por causa da Somália, Etiópia e Eritreia degladiam-se – as pessoas e alguns diplomatas esqueceram-se que os etíopes nunca deixariam de procurar recuperar uma saída para o mar que perderam com a secessão dos eritreus –; na Costa do Marfim, governo e rebeldes ainda não se entendem.
Ou seja, apesar de haver pessoas de bem e bem intencionadas que querem conduzir o Continente para um período de Paz, mesmo que lentamente, há sempre quem esteja a torpedear essas boas intenções.
De facto, o Mundo está cheio de boas intenções. Mas, arre, não será altura, e de uma vez, pensarmos em de torpedear os “torpedores”?
Deixemos África procurar a sua Paz militar, mesmo que isso doa profundamente aos fazedores e mercadores de Guerras.
Deixemos que o Continente comece a ter razões para procurar, também a sua principal e mais importante Paz, aquela que pode tornar o Continente melhor e evite a fuga quer dos seus principais cérebros quer das sua populações que buscam melhores dias e melhores condições humanas: a Paz social.
Em Timor-Leste são os australianos que mandam!!!
"Polícias australianos em patrulha na cidade de Díli obrigaram hoje o director da Academia de Polícia de Timor-Leste a despir-se no meio da rua por usar farda ilegal, confirmou o oficial timorense."
Se havia alguma dúvida que Timor-Lorosae era já uma colónia australiana penso que estão dissipadas.
E nem esperaram que o novo comandante da polícia da ONU, o angolano Antero Alfarela Oliveira Lopes, de acordo com a resolução do Conselho de Segurança, tomasse posse.
E ainda há quem perca tempo em falar em vexame da Lusofonia...
Lusofonia... mas ainda há alguém saiba o que isso é? provavelmente nem os "criadores" da dita...
Se havia alguma dúvida que Timor-Lorosae era já uma colónia australiana penso que estão dissipadas.
E nem esperaram que o novo comandante da polícia da ONU, o angolano Antero Alfarela Oliveira Lopes, de acordo com a resolução do Conselho de Segurança, tomasse posse.
E ainda há quem perca tempo em falar em vexame da Lusofonia...
Lusofonia... mas ainda há alguém saiba o que isso é? provavelmente nem os "criadores" da dita...
25 agosto 2006
Calderón parece confirmado como o próximo presidente do México
(Calderón, em cima, e Obrador; será que o IFE confirma mesmo esta posição? ©foto Dallasnews)
Com situações criadas como foram as do México como poderemos exigir a países saídos(?) de fortes, monásticas e autocráticas ditaduras que se comportem com elevação democrática (vidé o apontamento abaixo)?
Ao fim de quase 2 meses de indefinições e contestações várias – as eleições foram, a 2 de Julho – os mexicanos parecem já saber qual será o seu próximo presidente – será que sim? – e Congresso.
É que apesar de haver uma diferença mínima de votos entre os dois primeiros candidatos (244 mil votos, ou seja, uma diferença de 0,58%) e do candidato derrotado, Lopez Obrador pela esquerda, exigir a recontagem dos votos “um-a-um”, o Instituto Federal Eleitoral (IFE) do México confirmou, ontem, Filipe Calderónn, do PAN, como presidente e o Partido de Acção Nacional (PAN), de Direita, ter obtido a maioria do Congresso mexicano, conseguindo 206 dos 500 deputados, mais 52 senadores (entre 128).
Esperemos por ver o que dirá o Tribunal Federal Eleitoral… ou será que o IFE estava mandatado por este para divulgar os resultados finais?
Com situações criadas como foram as do México como poderemos exigir a países saídos(?) de fortes, monásticas e autocráticas ditaduras que se comportem com elevação democrática (vidé o apontamento abaixo)?
Ao fim de quase 2 meses de indefinições e contestações várias – as eleições foram, a 2 de Julho – os mexicanos parecem já saber qual será o seu próximo presidente – será que sim? – e Congresso.
É que apesar de haver uma diferença mínima de votos entre os dois primeiros candidatos (244 mil votos, ou seja, uma diferença de 0,58%) e do candidato derrotado, Lopez Obrador pela esquerda, exigir a recontagem dos votos “um-a-um”, o Instituto Federal Eleitoral (IFE) do México confirmou, ontem, Filipe Calderónn, do PAN, como presidente e o Partido de Acção Nacional (PAN), de Direita, ter obtido a maioria do Congresso mexicano, conseguindo 206 dos 500 deputados, mais 52 senadores (entre 128).
Esperemos por ver o que dirá o Tribunal Federal Eleitoral… ou será que o IFE estava mandatado por este para divulgar os resultados finais?
R.D.Congo,a luta continua…
“Os confrontos entre as tropas[????] do presidente [Joseph Kabila, candidato da Aliança da Maioria Presidencial (AMP)] e do vice-presidente [Jean-Pierre Bemba] da República Democrática do Congo (RDC) provocaram 23 mortos e 43 feridos, anunciou, ontem, o ministro do Interior congolês, Théophile Fundu.
(…)"A Polícia pagou um grande tributo", afirmou Théophile Fundu, destacando que nos confrontos morreram 12 polícias.
O conflito só terminou após grande pressão da Comunidade Internacional, que levou os dois candidatos a assinarem, na passada terça-feira, um acordo de cessar-fogo.”
Tropas dos candidatos??? mas não era suposto que isto era um escrutínio democrático entre personalidades democrático-congolesas e controladas pelas Nações Unidas naquela que está considerada como a maior participação civil e militar da ONU, no que toca à supervisão de eleições?
Ora então como é possível a existência de tropas “privadas” a apoiarem cada candidato? E como se deixou que um candidato e cerca de uma dezena e meia de diplomatas e conselheiros internacionais tenham sido sequestrados por forças estranhas ao acto eleitoral?
Desculpem a ingenuidade analítica…
(…)"A Polícia pagou um grande tributo", afirmou Théophile Fundu, destacando que nos confrontos morreram 12 polícias.
O conflito só terminou após grande pressão da Comunidade Internacional, que levou os dois candidatos a assinarem, na passada terça-feira, um acordo de cessar-fogo.”
Tropas dos candidatos??? mas não era suposto que isto era um escrutínio democrático entre personalidades democrático-congolesas e controladas pelas Nações Unidas naquela que está considerada como a maior participação civil e militar da ONU, no que toca à supervisão de eleições?
Ora então como é possível a existência de tropas “privadas” a apoiarem cada candidato? E como se deixou que um candidato e cerca de uma dezena e meia de diplomatas e conselheiros internacionais tenham sido sequestrados por forças estranhas ao acto eleitoral?
Desculpem a ingenuidade analítica…
24 agosto 2006
Um blogue português para a Europa
(©foto daqui)
A blogosfera tem um novo blogue, de origem portuguesa e que nos irá, por certo, fornecer excelentes informações sobre a Europa dos 25, "Ser Europeu".
A Europa dos 25, em geral, e a União Europeia, em particular, com especial destaque para a posição portuguesa no contexto europeísta.
Por certo uma continuidade, ou um complemento à excelente coluna que Liliana Castro mantém no Notícias Lusófonas “Ser Europeu”, onde nos esclarece, sem equívocos, alguns daqueles dos paradoxos da Europa – estas palavras são minhas – e dos Estados que entre si a formam.
Pode parecer paradoxal esta destrinça entre a Europa dos 25 e a União Europeia; mas como sabem e podem verificar, pelo menos e até que me provem o contrário, assim o penso, existe uma clara diferença entre a Europa dos 25 Estados nacionais que a formam e a federativa União Europeia.
A blogosfera tem um novo blogue, de origem portuguesa e que nos irá, por certo, fornecer excelentes informações sobre a Europa dos 25, "Ser Europeu".
A Europa dos 25, em geral, e a União Europeia, em particular, com especial destaque para a posição portuguesa no contexto europeísta.
Por certo uma continuidade, ou um complemento à excelente coluna que Liliana Castro mantém no Notícias Lusófonas “Ser Europeu”, onde nos esclarece, sem equívocos, alguns daqueles dos paradoxos da Europa – estas palavras são minhas – e dos Estados que entre si a formam.
Pode parecer paradoxal esta destrinça entre a Europa dos 25 e a União Europeia; mas como sabem e podem verificar, pelo menos e até que me provem o contrário, assim o penso, existe uma clara diferença entre a Europa dos 25 Estados nacionais que a formam e a federativa União Europeia.
Os porcos no Futebol... e a Liga dos Campeões
(Porcos no futebol Foto©Lusa/EPA/Geoff Caddick)
" porcos «barbudos» do Jardim Zoológico de Londres adoram jogar futebol e hoje foi-lhes dada a oportunidade de mostrar o seu talento pela primeira vez nesta época."
" porcos «barbudos» do Jardim Zoológico de Londres adoram jogar futebol e hoje foi-lhes dada a oportunidade de mostrar o seu talento pela primeira vez nesta época."
Se a FIFA sabe que os porcos londrinos – perdão, os porcos do Zoo de Londres – jogam futebol sem autorização da organização suprema do desporto-rei, ainda expulsa a Federação inglesa e impede as equipas inglesas de participar nas competições europeias. Seria a sorte do Benfica e do Porto que já não apanhavam o Manchester United e o Arsenal na Liga dos Campeões.
Ah! isso se a FPF não for suspensa por causa do “caso Mateus” e da eventual entrada em Tribunal comum da petição do Gil Vicente…
… E já agora, depois de ter sido homenageado e tão aplaudido no Jogo do Centenário, será que a próxima visita de Figo ao Sporting, para a Liga dos Campeões, será também bem-vinda?
Derrota com cheirinho a NBA
(© foto FIBA-Japão 2006)
Angola terminou a primeira fase do Mundial de baskete Japão 2006 com uma derrota face à Alemanha por 108-103, terminando, assim, no terceiro lugar do Grupo B.
Este jogo fica nos anais da FIBA por, pela primeira vez, uma partida de um Mundial necessitar de realizar 3 (três) prolongamentos.
O jogo dos oitavos-final será disputado com a França, segunda do grupo B, grupo dominado pela Espanha e que terá, igualmente nos oitavos-final a Nigéria, terceira classificada do Afro-basket2005 e terceira no grupo A, e a Sérvia-Montenegro, campeã em título.
Assim, estes dois grupos formarão nos oitavos os seguintes encontros:
França-Angola; Espanha-Sérvia (quase uma final antecipada); Alemanha-Nigéria; e Argentina-Nova Zelândia.
Surpreendente a eliminação do Brasil, que se quedou pelo 5º lugar do seu grupo. O mesmo se poderá dizer de Puerto Rico, no grupo D.
Angola terminou a primeira fase do Mundial de baskete Japão 2006 com uma derrota face à Alemanha por 108-103, terminando, assim, no terceiro lugar do Grupo B.
Este jogo fica nos anais da FIBA por, pela primeira vez, uma partida de um Mundial necessitar de realizar 3 (três) prolongamentos.
O jogo dos oitavos-final será disputado com a França, segunda do grupo B, grupo dominado pela Espanha e que terá, igualmente nos oitavos-final a Nigéria, terceira classificada do Afro-basket2005 e terceira no grupo A, e a Sérvia-Montenegro, campeã em título.
Assim, estes dois grupos formarão nos oitavos os seguintes encontros:
França-Angola; Espanha-Sérvia (quase uma final antecipada); Alemanha-Nigéria; e Argentina-Nova Zelândia.
Surpreendente a eliminação do Brasil, que se quedou pelo 5º lugar do seu grupo. O mesmo se poderá dizer de Puerto Rico, no grupo D.
23 agosto 2006
A FIFA manda mais que os Estados?
… se não é, parece!!!
A FIFA ameaçou a Federação Italiana de Futebol (FIGC) de suspender esta Federação e todas as suas equipas de participarem em actos desportivos futebolísticos por ela organizados – não há uma única actividade futebolísticas que não tenha a mão (mesmo nas provas continentais e regionais) da FIFA – se os italianos não impedirem a Juventus de ir com o caso “Calciocaos” para os Tribunais comuns.
De acordo com um porta-voz da FIFA, esta terá dado "…à FICG um prazo que terminou às 10h00 TMG (mais uma em Lisboa) para que nos indicasse como vai convencer ou impedir a Juventus de recorrer para a justiça comum".
Até quando os Estados – e os Tribunais – admitirão que um organismo privado, monopolista possa continuar a mandar nos destinos desportivos, no caso o futebol, de um qualquer país.
O desporto, e no caso presente, o futebol, não é uma actividade lúdico-desportiva, amadora ou profissional, livre e que se deveria subordinar única e exclusivamente às leis dos países onde se pratica?
Este caso acaba por ter quase as mesmas consequências no chamado “caso Mateus” – jogador angolano impedido de jogar como profissional após transferência do Lixa para o Gil Vicente – em Portugal.
As normas desportivas impedem que as mesmas – mesmo que se apresentem como actividade profissional – possam ser dirimidas em Tribunais comuns.
Daí que o Gil Vicente tenha sido penalizado, segundo os regulamentos, com a descida de divisão – ah! apesar de todas as simpatias que possa ter, e tenho, pelo “Os Belenenses” não entendo como uma equipa que desceu por via desportiva seja cooptada em vez da primeira melhor equipa não promovida da divisão seguinte (e não será isso o que diz o ponto 4 do artº.87 do regulamento das competições?) – mas que, não satisfeito, agora deseja, talvez naturalmente, continuar com o caso nos Tribunais comuns.
Por este andar nem Itália nem Portugal - quem mandou o Benfica jogar tanto? - terão equipas nas provas da UEFA nem nos diferentes Campeonatos Europeus…
NOTA: Entretanto surgiu esta declaração da FIFA, claramente caricata e hipócrita, dado que sabemos que o advogado da Juventus ter afirmado que avançaria para os Tribunais civis como o fez junto do Tribunal Regional de Lacio, que deverá analisar o recurso ainda este mês ou, mais tardar, em 6 ou 7 de Setembro.
Japão 2006, uma derrota que não pode desmotivar
Gomes Kika (24 pontos) e o "NBA" Paul Gasol (28) disputando um lance
À quarta jornada Angola perdeu no Mundial de basket Japão 2006, com a Espanha (93-83) considerada, nesta altura, a par da Argentina e dos EUA como uma das favoritas ao ceptro Mundial.
Segundo umas crónicas, tanto o público como a equipa angolana não gostaram do trabalho do trio de arbitragem além do jogo ter sido quase taco-a-taco. Já outras dizem que Espanha dominou a seu belo prazer. Cada região, seu sabor.
Veremos amanhã após o Angola-Alemanha, na última jornada da fase de grupos, como ficarão escalonadas estas duas equipas; uma será segunda e a outra terceira que irão disputar, tal com a Espanha, os oitavos-final com as equipas do grupo A que engloba a Argentina, França e um grupo de 4 equipas todas elas com hipóteses de passagem: Líbano, Nigéria, Sérvia – campeã em título – e Venezuela.
À quarta jornada Angola perdeu no Mundial de basket Japão 2006, com a Espanha (93-83) considerada, nesta altura, a par da Argentina e dos EUA como uma das favoritas ao ceptro Mundial.
Segundo umas crónicas, tanto o público como a equipa angolana não gostaram do trabalho do trio de arbitragem além do jogo ter sido quase taco-a-taco. Já outras dizem que Espanha dominou a seu belo prazer. Cada região, seu sabor.
Veremos amanhã após o Angola-Alemanha, na última jornada da fase de grupos, como ficarão escalonadas estas duas equipas; uma será segunda e a outra terceira que irão disputar, tal com a Espanha, os oitavos-final com as equipas do grupo A que engloba a Argentina, França e um grupo de 4 equipas todas elas com hipóteses de passagem: Líbano, Nigéria, Sérvia – campeã em título – e Venezuela.
22 agosto 2006
R D Congo, demoraram mas já aí estão
Os resultados das eleições de 30 de Julho passado, foram, finalmente, publicados pela Comissão Eleitoral Independente congolesa.
Nesses resultados a previsão não saiu furada. O ainda presidente Joseph Kabila (44,81%), e o seu vice Jean-Pierre Bemba (20,03%), disputarão a segunda volta das eleições presidenciais a 29 de Outubro próximo.
Com a segunda volta ocorrerão, também, as eleições autárquicas congolesas.
E por falar em eleições autárquicas, em São Tomé e Príncipe, no próximo fim de semana, ir-se-ão realizar as anteriormente adiadas eleições para as autarquias e para as regionais.
Nesses resultados a previsão não saiu furada. O ainda presidente Joseph Kabila (44,81%), e o seu vice Jean-Pierre Bemba (20,03%), disputarão a segunda volta das eleições presidenciais a 29 de Outubro próximo.
Com a segunda volta ocorrerão, também, as eleições autárquicas congolesas.
E por falar em eleições autárquicas, em São Tomé e Príncipe, no próximo fim de semana, ir-se-ão realizar as anteriormente adiadas eleições para as autarquias e para as regionais.
A lição dos santomenses – artigo
"É “claro que dos nossos irmãos angolanos nós não temos nada a aprender porque eles têm um grande deficit de democracia. Até hoje só realizaram uma eleição. Isto quer dizer que em matéria de democracia, eles têm que aprender com os pequenos como nós”.
Estas palavras, dardejadas à delegação angolana presente, terão sido proferidas por Fradique de Menezes na tomada de posse para o segundo mandato presidencial e nela encerram tudo o que os santomenses pensaram do apoio directo externo a um dos candidatos presidenciais."
O resto deste artigo pode ser lido aqui; publicado no Correio da Semana, edição 78 de 19.Ago.2006.
Estas palavras, dardejadas à delegação angolana presente, terão sido proferidas por Fradique de Menezes na tomada de posse para o segundo mandato presidencial e nela encerram tudo o que os santomenses pensaram do apoio directo externo a um dos candidatos presidenciais."
O resto deste artigo pode ser lido aqui; publicado no Correio da Semana, edição 78 de 19.Ago.2006.
21 agosto 2006
Livres mas não tanto... na Guiné-Bissau (artigo)
"Eu admito que a minha área académica, embora tenha alguma vertente jurídica, não o tem o suficiente para entender certos despachos – acórdãos – jurídicos.
E este, que se segue, é um deles.
Também é verdade que não conheço suficientemente bem – diria mesmo, nada, e o que se segue é prova disso – o ordenamento jurídico Bissau-guineense para poder perceber o alcance do acórdão do Tribunal Regional de Bissau (TRB) relativamente à ordem transmitida à Direcção do PAIGC para reintegrar os elementos dissidentes deste partido.
Em teoria, num país democrático, onde o privado deve ser respeitado, até mesmo pelos Tribunais, não me parece lógico que um qualquer Tribunal, mesmo que se trate do TRB, possa, ou deva, se imiscuir nos assuntos internos de um qualquer partido legalizado – logo com poderes estatutários bem delineados – em Tribunal Constitucional, salvo se, manifestamente, houver ilegalidades que possam ser colocadas em causa pelo ordenamento jurídico do país onde está sedeado..."
Aceda aqui para ler o resto do artigo de Opinião, publicado no Notícias Lusófonas - onde também se pode ler um artigo sobre a análise da CPLP ao factor microcrédito, a ocorrer na Guiné-Bissau e o apoio do FMI a este país.
NOTA COMPLEMENTAR: Este artigo foi igualmente publicado no site caboverdiano "Liberal" em complemento a um comentário do jornalista guineense Fernando Casimiro (Didinho) intitulado "A Indiferença que vai fazendo a Diferença"; este comentário terá sido inicialmente aqui publicado pelo autor nos comentários e, posteriormente, em editorial, na sua página pessoal.
E este, que se segue, é um deles.
Também é verdade que não conheço suficientemente bem – diria mesmo, nada, e o que se segue é prova disso – o ordenamento jurídico Bissau-guineense para poder perceber o alcance do acórdão do Tribunal Regional de Bissau (TRB) relativamente à ordem transmitida à Direcção do PAIGC para reintegrar os elementos dissidentes deste partido.
Em teoria, num país democrático, onde o privado deve ser respeitado, até mesmo pelos Tribunais, não me parece lógico que um qualquer Tribunal, mesmo que se trate do TRB, possa, ou deva, se imiscuir nos assuntos internos de um qualquer partido legalizado – logo com poderes estatutários bem delineados – em Tribunal Constitucional, salvo se, manifestamente, houver ilegalidades que possam ser colocadas em causa pelo ordenamento jurídico do país onde está sedeado..."
Aceda aqui para ler o resto do artigo de Opinião, publicado no Notícias Lusófonas - onde também se pode ler um artigo sobre a análise da CPLP ao factor microcrédito, a ocorrer na Guiné-Bissau e o apoio do FMI a este país.
NOTA COMPLEMENTAR: Este artigo foi igualmente publicado no site caboverdiano "Liberal" em complemento a um comentário do jornalista guineense Fernando Casimiro (Didinho) intitulado "A Indiferença que vai fazendo a Diferença"; este comentário terá sido inicialmente aqui publicado pelo autor nos comentários e, posteriormente, em editorial, na sua página pessoal.
Governo português deixa de publicitar contratações
De acordo com um portal de uma televisão privada portuguesa – SIC Online – o Governo português, por portaria do senhor secretário (isto foi como o site escreveu, em minúsculas) de Estado da Administração Pública, de finais de Julho e, pelos vistos agora divulgado, determina que as contratações do Executivo português deixam de ser publicadas em Diário da República.
Será por este passar a ser gratuito e de acesso fácil na Internet?
Viva a transparência e bom uso do cartão de filiação…
Se até agora era o que era, a partir de agora…
Será por este passar a ser gratuito e de acesso fácil na Internet?
Viva a transparência e bom uso do cartão de filiação…
Se até agora era o que era, a partir de agora…
20 agosto 2006
Surpresa?!
(os novos soldadinhos europeus? originalmente daqui)
Surpresa só para os que não sabem como pensam a França, o Reino Unido, a Alemanha, a Itália e a Espanha; ou seja, os quatro grandes mais o quase grande. E não é de agora mas desde que a História europeia vem sendo formada.
Melhor é começar do início.
Luís Amado, o actual inquilino do Palácio das Necessidades – parece um nome bem adaptado à actual diplomacia luso-afro(?)-europeia – acha que a Europa anda a pensar a 25, em vez de o fazer em convergência e… uninismo?
Tudo isto por causa de indefinição por que passam os líderes europeus quanto à sua presença no Médio Oriente, em geral, e no sul do Líbano, em particular.
Vindo de um americano-atlantista puro é, no mínimo, estranho.
Por outro lado porque precisa a Europa dos 25 pensarem a “uno” se, ainda há pouco, foi um membro do Governo português a dizer que não tem de prestar contas ao Parlamento Europeu mas ao seu próprio Parlamento.
Para quem queria, desalmadamente, fazer aprovar a Constituição Europeia…
Surpresa só para os que não sabem como pensam a França, o Reino Unido, a Alemanha, a Itália e a Espanha; ou seja, os quatro grandes mais o quase grande. E não é de agora mas desde que a História europeia vem sendo formada.
Melhor é começar do início.
Luís Amado, o actual inquilino do Palácio das Necessidades – parece um nome bem adaptado à actual diplomacia luso-afro(?)-europeia – acha que a Europa anda a pensar a 25, em vez de o fazer em convergência e… uninismo?
Tudo isto por causa de indefinição por que passam os líderes europeus quanto à sua presença no Médio Oriente, em geral, e no sul do Líbano, em particular.
Vindo de um americano-atlantista puro é, no mínimo, estranho.
Por outro lado porque precisa a Europa dos 25 pensarem a “uno” se, ainda há pouco, foi um membro do Governo português a dizer que não tem de prestar contas ao Parlamento Europeu mas ao seu próprio Parlamento.
Para quem queria, desalmadamente, fazer aprovar a Constituição Europeia…
O poder gera habituação
(a cadeira e o poder sempre juntos, figura pictória retirada daqui)
Parece que apesar dos inúmeros problemas, nomeadamente corrupção, com mais de metade dos governadores federais acusados ou indiciados, o presidente nigeriano Olusegun Obasanjo deseja prorrogar por mais tempo a sua estadia no palácio presidencial.
Esta é uma tentativa que já terá acontecido, em tempos, por partidários seus; tentativa essa na altura frustrada pelas duas câmaras legislativas do país.
Note-se que a segundo – e último – mandato de Obasanjo terminará em Maio de 2007.
Será que este pedido tem a haver com a divisão do petróleo do Golfo?
Ou será o velho problema de alguns dirigentes africanos que não sabem o que significa rotatividade democrática? A habituação à cadeira do poder…
Parece que apesar dos inúmeros problemas, nomeadamente corrupção, com mais de metade dos governadores federais acusados ou indiciados, o presidente nigeriano Olusegun Obasanjo deseja prorrogar por mais tempo a sua estadia no palácio presidencial.
Esta é uma tentativa que já terá acontecido, em tempos, por partidários seus; tentativa essa na altura frustrada pelas duas câmaras legislativas do país.
Note-se que a segundo – e último – mandato de Obasanjo terminará em Maio de 2007.
Será que este pedido tem a haver com a divisão do petróleo do Golfo?
Ou será o velho problema de alguns dirigentes africanos que não sabem o que significa rotatividade democrática? A habituação à cadeira do poder…
Congo e os caracolídeos resultados
O resultado das eleições congolesas (de 30 de Julho) está previsto ser divulgado hoje, ao fim do dia.
À primeira vista parece que irá haver uma segunda volta para as presidenciais entre Kabila e o seu primeiro vice-presidente Jean-Pierre Bemba em finais de Outubro próximo.
Mas os resultados são incertos.
E tão incertos que os seus vizinhos, com refugiados congoleses nos seus países já avisaram que não tolerarão manifestações pelos resultados quaisquer que estes sejam.
E tão previsíveis que Angola cedeu – ofereceu? – 4 helicópteros para que, mais rapidamente os resultados chegassem à CNE congolesa e mais rapidamente pudessem ser divulgados.
Esperemos então pelos caracolídeos resultados.
À primeira vista parece que irá haver uma segunda volta para as presidenciais entre Kabila e o seu primeiro vice-presidente Jean-Pierre Bemba em finais de Outubro próximo.
Mas os resultados são incertos.
E tão incertos que os seus vizinhos, com refugiados congoleses nos seus países já avisaram que não tolerarão manifestações pelos resultados quaisquer que estes sejam.
E tão previsíveis que Angola cedeu – ofereceu? – 4 helicópteros para que, mais rapidamente os resultados chegassem à CNE congolesa e mais rapidamente pudessem ser divulgados.
Esperemos então pelos caracolídeos resultados.
Andam a passear por aí fundos do Estado angolano?
“Um relatório interno do FMI (Fundo Monetário Internacional) relata que cerca de U$ 1 bilhão desapareceu do caixa do governo de Angola no ano passado. Esse dinheiro representa o triplo dos recursos enviados ao país em ajuda humanitária. O FMI diz que ate agora, o governo angolano, ainda não conseguiu responder ou pelo menos esclarecer ao povo sobre o paradeiro deste dinheiro.
O relatório ainda mostra que nos últimos quatro anos mais de US$ 4 bilhões desapareceram. O governo de Angola contesta as acusações.”
Segundo parece um porta-voz do Ministério das Finanças, terá dito que o governo já analisou o relatório, mas nega que existam desfalques deste tamanho nas contas públicas, enquanto o representante do FMI em Angola, terá afirmado que não poderia comentar o relatório, porque este era um documento interno da instituição.
Estranha-se – e sublinhe-se – que continuem a surgir informações sobre a gestão da coisa pública angolana por via relatórios internos(?) do FMI – e parece já não ser o primeiro – em vez de relatórios públicos. Porque será?
A fazer fé na eventual afirmação imputada ao representante do FMI, em Luanda…
Será que alguém acredita que o FMI tem medo de Angola?
O relatório ainda mostra que nos últimos quatro anos mais de US$ 4 bilhões desapareceram. O governo de Angola contesta as acusações.”
Segundo parece um porta-voz do Ministério das Finanças, terá dito que o governo já analisou o relatório, mas nega que existam desfalques deste tamanho nas contas públicas, enquanto o representante do FMI em Angola, terá afirmado que não poderia comentar o relatório, porque este era um documento interno da instituição.
Estranha-se – e sublinhe-se – que continuem a surgir informações sobre a gestão da coisa pública angolana por via relatórios internos(?) do FMI – e parece já não ser o primeiro – em vez de relatórios públicos. Porque será?
A fazer fé na eventual afirmação imputada ao representante do FMI, em Luanda…
Será que alguém acredita que o FMI tem medo de Angola?
Mundial de Basket 2006, Angola 2ª vitória
(©foto angop - O base angolano e sub-capitão, Miguel Lutonda, segundo melhor em assistências na primeira jornada)
Angola já está nos oitavos-final da competição máxima do basket mundial após ter derrotado a equipa da casa, o Japão, por 87-62, na segunda jornada do grupo B que se disputa em Hiroshima.
Com este resultado Angola colocou-se, definitivamente, no galarim das grandes nações do basket.
Por sua vez a medalha de bronze do Afro-basket, a Nigéria, não conseguiu confirmar o triunfo da véspera ao perder com a Venezuela por 77-84; todavia ainda poderá aspirar a um lugar nos 16 mais devido à vitória na véspera sobre os campeões do Mundo em título.
Já a vice-campeã africana, Senegal, voltou a desiludir ao ser novamente derrotada, desta feita por um "habitual no torneio", Puerto Rico, por 79-88.
Ressalve-se que, ao contrário dos torneios anteriores, os resultados iniciais têm sido mais ou menos equilibrados.
De realçar que um dos árbitros da partida entre Puerto-Rico-EUA (100-111), na primeira jornada, foi o angolano Domingos Simão.
NOTA COMPLEMENTAR: Terceira jornada e são 3 (três) as vitórias de ANGOLA. Desta feita o adversário foi a Nova Zelândia (95-73). Esperemos pela 4ª jornada que colocará frente-frente os actuais comandantes Angola-Espanha.
Angola já está nos oitavos-final da competição máxima do basket mundial após ter derrotado a equipa da casa, o Japão, por 87-62, na segunda jornada do grupo B que se disputa em Hiroshima.
Com este resultado Angola colocou-se, definitivamente, no galarim das grandes nações do basket.
Por sua vez a medalha de bronze do Afro-basket, a Nigéria, não conseguiu confirmar o triunfo da véspera ao perder com a Venezuela por 77-84; todavia ainda poderá aspirar a um lugar nos 16 mais devido à vitória na véspera sobre os campeões do Mundo em título.
Já a vice-campeã africana, Senegal, voltou a desiludir ao ser novamente derrotada, desta feita por um "habitual no torneio", Puerto Rico, por 79-88.
Ressalve-se que, ao contrário dos torneios anteriores, os resultados iniciais têm sido mais ou menos equilibrados.
De realçar que um dos árbitros da partida entre Puerto-Rico-EUA (100-111), na primeira jornada, foi o angolano Domingos Simão.
NOTA COMPLEMENTAR: Terceira jornada e são 3 (três) as vitórias de ANGOLA. Desta feita o adversário foi a Nova Zelândia (95-73). Esperemos pela 4ª jornada que colocará frente-frente os actuais comandantes Angola-Espanha.
19 agosto 2006
Começou o Mundial Basket –Japão 2006
Uma vez mais Angola estará a representar, como campeão, juntamente com o Senegal e a Nigéria, o continente africano na Gala Mundial do Basquetebol (2006 FIBA World Championship).
Apesar de ser presença habitual na grande gala do basket mundial, tal como o Brasil – presente em todas as 15 edições do Mundial –, e apesar da língua oficial angolana e brasileira estar representada nos principais Organismo Mundiais, como a UNESCO ou a UNICEF, por exemplo, nem por isso os sites da FIBA decidem colocar o português como língua oficial do evento. São-no o Inglês, o Chinês, o Japonês e o Espanhol (nem Francês, nem Russo – equipa que habitualmente ombreou com os EUA pela conquista do ceptro – ou servo – outra que tal).
Nesta primeira jornada, o Brasil foi derrotado pela Austrália (77-83) e Angola venceu o Panamá (83-70) enquanto o Senegal baqueou frente à Eslovénia (79-96).
Esperemos pelas jornadas seguintes. Angola nos próximos dias irá defrontar o Japão (20/8), Nova Zelândia (21/8), Espanha (23/8) e Alemanha (24/8).
Para os que moram em Portugal e têm a SportTV este canal irá dar alguns jogos de Angola em diferido (terão de ver o programa, porque a imprensa não diz quais as horas).
Apesar de ser presença habitual na grande gala do basket mundial, tal como o Brasil – presente em todas as 15 edições do Mundial –, e apesar da língua oficial angolana e brasileira estar representada nos principais Organismo Mundiais, como a UNESCO ou a UNICEF, por exemplo, nem por isso os sites da FIBA decidem colocar o português como língua oficial do evento. São-no o Inglês, o Chinês, o Japonês e o Espanhol (nem Francês, nem Russo – equipa que habitualmente ombreou com os EUA pela conquista do ceptro – ou servo – outra que tal).
Nesta primeira jornada, o Brasil foi derrotado pela Austrália (77-83) e Angola venceu o Panamá (83-70) enquanto o Senegal baqueou frente à Eslovénia (79-96).
Esperemos pelas jornadas seguintes. Angola nos próximos dias irá defrontar o Japão (20/8), Nova Zelândia (21/8), Espanha (23/8) e Alemanha (24/8).
Para os que moram em Portugal e têm a SportTV este canal irá dar alguns jogos de Angola em diferido (terão de ver o programa, porque a imprensa não diz quais as horas).
ADENDA: Na altura ainda não sabia do resultado. Espectacular a prestação da Nigéria ao bater, sem apelo nem agravo, a campeã em título, a Sérvia, por 82-75. Começa o campeonato com surpresas.
18 agosto 2006
Cuba mobiliza reservistas
(© foto Deutsch-welle world.de)
Raúl Castro esteve tanto tempo calado porque esteve a preparar a mobilização de reservistas para alguma possível invasão de Cuba por parte dos seus vizinhos norte-americanos. Militar precisa de concentração estratégica…
“Cuba mobilizou dezenas de milhar de reservistas e milicianos para enfrentar um eventual ataque norte-americano, anunciou Raul Castro na sua primeira entrevista à imprensa oficial desde que passou a chefiar interinamente ao país.”
Uma entrevista de Raúl Castro ao Granma, órgão informativo cubano.
É!!! a Baía dos Porcos pelos vistos ainda bule…
(sobre a crise/invasão da Baía dos Porcos ver aqui, aqui e aqui, entre outros acessos).
Raúl Castro esteve tanto tempo calado porque esteve a preparar a mobilização de reservistas para alguma possível invasão de Cuba por parte dos seus vizinhos norte-americanos. Militar precisa de concentração estratégica…
“Cuba mobilizou dezenas de milhar de reservistas e milicianos para enfrentar um eventual ataque norte-americano, anunciou Raul Castro na sua primeira entrevista à imprensa oficial desde que passou a chefiar interinamente ao país.”
Uma entrevista de Raúl Castro ao Granma, órgão informativo cubano.
É!!! a Baía dos Porcos pelos vistos ainda bule…
(sobre a crise/invasão da Baía dos Porcos ver aqui, aqui e aqui, entre outros acessos).
O analfabetismo lusófono no milésimo postal
(Quem é que se queixa de analfabetismo científico e informático? – imagem daqui)
Decorre(u) em Brasília uma reunião intergovernamental, no âmbito da CPLP, para debater a alfabetização e educação nos países Lusófonos.
A grande maioria dos países da CPLP regista elevados teores de analfabetismo; a grande maioria, porque Portugal é um país 100% literato e culto – será? e não seja essa a opinião da representante angolana, Luiza Grilo, que embora considere que Portugal tem menos problemas quanto ao analfabetismo, ainda tem “atrasos consideráveis”. – Mas as autoridades portuguesas não devem pensar, nem pensam, o mesmo. Só assim se entende que tenham primado pela ausência.
E deve ser mesmo assim.
Segundo fontes da CPLP, citadas no Notícias Lusófonas, vemos que só os outros 7 países apresentam percentagens de analfabetismo importantes e preocupantes:
“Em Angola a taxa de analfabetismo é de cerca de 60. O Brasil possui 33 milhões de analfabetos funcionais e 16 milhões com mais de 15 anos que ainda não foram alfabetizados. Em Moçambique o analfabetismo é 51,9 por cento (66,7 por cento em relação às mulheres). Na Guiné-Bissau, o índice é de 63 por cento. Em São Tomé e Príncipe a taxa é de 20 por cento e em Cabo Verde de 25 por cento. Dos 800 mil timorenses, mais de 40 por cento são analfabetos.”
Perante estes números é natural que Portugal não estivesse presente – tal como é natural que não respondesse ao convite, como se queixaram os organizadores brasileiros, embora não tenha sido essa a ideia que transparece do comentário de uma fonte do MNE –. Os portugueses são todos literatos. Não percebo como ainda há quem reclame da iliteracia portuguesa – há dúvidas quanto ao termo e quanto à qualificação…
Há quem não tenha problemas em assumir os seus defeitos. Enquanto outros…
Ah! e quem pagou tudo foram os brasileiros e a UNESCO…
NOTA: Este é o meu 1000º apontamento… uff!!!
NOTA ACESSÓRIA: Interessante um artigo d' O Liberal sobre este mesmo assunto e publicado em 19 de Agosto onde a questão de "quem manda em quem" na temática "Lusofonia" se torna deveras interessante.
Decorre(u) em Brasília uma reunião intergovernamental, no âmbito da CPLP, para debater a alfabetização e educação nos países Lusófonos.
A grande maioria dos países da CPLP regista elevados teores de analfabetismo; a grande maioria, porque Portugal é um país 100% literato e culto – será? e não seja essa a opinião da representante angolana, Luiza Grilo, que embora considere que Portugal tem menos problemas quanto ao analfabetismo, ainda tem “atrasos consideráveis”. – Mas as autoridades portuguesas não devem pensar, nem pensam, o mesmo. Só assim se entende que tenham primado pela ausência.
E deve ser mesmo assim.
Segundo fontes da CPLP, citadas no Notícias Lusófonas, vemos que só os outros 7 países apresentam percentagens de analfabetismo importantes e preocupantes:
“Em Angola a taxa de analfabetismo é de cerca de 60. O Brasil possui 33 milhões de analfabetos funcionais e 16 milhões com mais de 15 anos que ainda não foram alfabetizados. Em Moçambique o analfabetismo é 51,9 por cento (66,7 por cento em relação às mulheres). Na Guiné-Bissau, o índice é de 63 por cento. Em São Tomé e Príncipe a taxa é de 20 por cento e em Cabo Verde de 25 por cento. Dos 800 mil timorenses, mais de 40 por cento são analfabetos.”
Perante estes números é natural que Portugal não estivesse presente – tal como é natural que não respondesse ao convite, como se queixaram os organizadores brasileiros, embora não tenha sido essa a ideia que transparece do comentário de uma fonte do MNE –. Os portugueses são todos literatos. Não percebo como ainda há quem reclame da iliteracia portuguesa – há dúvidas quanto ao termo e quanto à qualificação…
Há quem não tenha problemas em assumir os seus defeitos. Enquanto outros…
Ah! e quem pagou tudo foram os brasileiros e a UNESCO…
NOTA: Este é o meu 1000º apontamento… uff!!!
NOTA ACESSÓRIA: Interessante um artigo d' O Liberal sobre este mesmo assunto e publicado em 19 de Agosto onde a questão de "quem manda em quem" na temática "Lusofonia" se torna deveras interessante.
16 agosto 2006
Com segurança desta…
… bem podemos estar descansados quanto a quaisquer actos terroristas.
“Criança de 12 anos entra em avião sem bilhete e sem documentos no aeroporto de Gatwick”.
Segundo o portal SAPO.pt, no passado dia 10 de Agosto, com o alerta máximo já em vigor, uma criança de 12 anos, fugida de um orfanato em Londres, terá conseguido entrar num avião com destino a Lisboa – vinha, por certo, veranear –, sem documentos nem bilhete, consumir um sumo e um chocolate dados por uma hospedeira e só ter sido descoberto porque a tripulação detectou a falta de um lugar nos passageiros…
Realmente, quando se trata de segurança, os anglófonos são Mestres…
“Criança de 12 anos entra em avião sem bilhete e sem documentos no aeroporto de Gatwick”.
Segundo o portal SAPO.pt, no passado dia 10 de Agosto, com o alerta máximo já em vigor, uma criança de 12 anos, fugida de um orfanato em Londres, terá conseguido entrar num avião com destino a Lisboa – vinha, por certo, veranear –, sem documentos nem bilhete, consumir um sumo e um chocolate dados por uma hospedeira e só ter sido descoberto porque a tripulação detectou a falta de um lugar nos passageiros…
Realmente, quando se trata de segurança, os anglófonos são Mestres…
14 agosto 2006
Carlos Belli-Bello, até sempre
A madrugada de 13 de Agosto de 2006, num Hospital de Cape Town, nasceu madrasta para um dos maiores diplomatas da nova Angola.
Quis o destino que um grande intelectual, combatente da Independência de Angola, desde muito novo, e diplomata - até agora a exercer funções na Costa do Marfim (Côte d' Ivoire) - não pudesse ver continuado o seu trabalho a favor do relançamento das relações internacionais entre Angola e África.
Hoje morreu um Homem que, apesar de saber que eu tinha princípios politológicos diferentes, sempre me respeitou, me ensinou a ver segundo outros prismas, sem que com isso tivesse de adulterar aqueles mesmos princípios, e deu-me a honra de poder chamar-lhe Amigo.
Infelizmente só agora pude colocar este apontamento, dado me encontrar fora de Lisboa, sendo abruptamente acordado com este triste desenlace que se esperava não viesse acontecer
Um bem-haja Embaixador Carlos Belli-Bello.
Até sempre!!
Quis o destino que um grande intelectual, combatente da Independência de Angola, desde muito novo, e diplomata - até agora a exercer funções na Costa do Marfim (Côte d' Ivoire) - não pudesse ver continuado o seu trabalho a favor do relançamento das relações internacionais entre Angola e África.
Hoje morreu um Homem que, apesar de saber que eu tinha princípios politológicos diferentes, sempre me respeitou, me ensinou a ver segundo outros prismas, sem que com isso tivesse de adulterar aqueles mesmos princípios, e deu-me a honra de poder chamar-lhe Amigo.
Infelizmente só agora pude colocar este apontamento, dado me encontrar fora de Lisboa, sendo abruptamente acordado com este triste desenlace que se esperava não viesse acontecer
Um bem-haja Embaixador Carlos Belli-Bello.
Até sempre!!
11 agosto 2006
Complexos portugueses limitam investimentos - artigo
(“Thitonia diversifoli” o girassol santomense © foto Jornal d’África, nº3)
“Complexos portugueses limitam investimentos” (inicialmente tinha um outro título) é um artigo de opinião meu incluindo na edição nº3 do Jornal d’África.Além deste meu artigo, de realçar alguns outros como o do sobre o efeito “milagroso” de uma planta santomense, denominada Girassol, sobre a Malária – o maior flagelo das regiões tropicais e sub-tropicais (excepto, segundo parece, em Moçambique) – a que se junta a velha crítica dos investigadores portugueses de não serem devidamente apoiados pelas autoridades lusas; um sobre a cooperação luso-angolana no domínio das novelas televisivas – é só esperar; e um outro sobre a sociedade universitária africana no Minho; e um outro sobre a vida de uma professora numa belíssima cidade do Kwanza Sul, Gabela.
Entre outros mais…
10 agosto 2006
Jornal d'África
Amanhã, dia 11 de Agosto, sairá como suplemento do jornal Público, a edição nº.3 do Jornal d’África onde, em princípio, estará publicado um artigo meu sobre a política externa portuguesa em África.
Um artigo que espero não estragar a qualidade que este Jornal patenteou nas duas primeiras edições e que se deseja continuem nessa senda. O seu director Emídio Fernando merece-o não só pela carolice que um jornal deste tipo, publicado em Portugal, sempre acarreta como porque o mesmo faz falta no panorama jornalístico escrito português.
09 agosto 2006
A quem incomoda a Paz em Angola? - artigo
Artigo publicado no Correio da Semana, edição 76, de 5 de Agosto passado, sob o título acima, e que pode ser lido através da minha página pessoal (acesso ao lado) ou directamente por aqui.
O artigo foi inicialmente elaborado em princípios de Julho e seria para ser publicado em momento oportuno.
Apesar do desfasamento temporal entre a sua elaboração e a publicação o mesmo mantém-se actual.
O artigo foi inicialmente elaborado em princípios de Julho e seria para ser publicado em momento oportuno.
Apesar do desfasamento temporal entre a sua elaboração e a publicação o mesmo mantém-se actual.
Neuro-Conjuntura ou o stress citadino
(Estaremos assim tão indiferentes? uma imagem daqui)
Rui Paula de Matos, no seu Macroscópio, que parece estar a ser “bombardeado” como eu o fui, também, durante alguns dias, por F16 a cirandarem em plena praia e a relativa baixa atitude, chama-nos a atenção para este pequeno mas interessante “movie-cartoon” de Bruno Bozzetto sobre as sociedades modernas actuais.
Nesta actual neuro-conjuntura de Fidel que nunca mais se decide - segredo de Estado -, da guerra na Terra da Conflitualidade que alimenta muitos e destróis muitos mais, de incêndios que nunca se sabem(?) como começam, de Direitos Humanos que são vilipendiados por um imbecilizado energúmeno que veste uma farda nobre, como será uma qualquer farda policial, um acesso a não perder e, se possível, sorrir.
Rui Paula de Matos, no seu Macroscópio, que parece estar a ser “bombardeado” como eu o fui, também, durante alguns dias, por F16 a cirandarem em plena praia e a relativa baixa atitude, chama-nos a atenção para este pequeno mas interessante “movie-cartoon” de Bruno Bozzetto sobre as sociedades modernas actuais.
Nesta actual neuro-conjuntura de Fidel que nunca mais se decide - segredo de Estado -, da guerra na Terra da Conflitualidade que alimenta muitos e destróis muitos mais, de incêndios que nunca se sabem(?) como começam, de Direitos Humanos que são vilipendiados por um imbecilizado energúmeno que veste uma farda nobre, como será uma qualquer farda policial, um acesso a não perder e, se possível, sorrir.
08 agosto 2006
Compromisso dá pastas
(© Praia das Escadinhas, Namibe – foto retirado daqui)
Tal como se ventilava, embora só o nome de Bento Bembe, fosse visado, parece que a assinatura do Memorando de Paz de Chicamba, em Namibe, a 1 de Agosto passado, vai dar algumas pastas ministeriais, diplomáticas e militares a membros da FLEC e do Fórum Cabindense.
O preço da Paz!!
E se o preço da Paz for dar de comer, três vezes por dia a alguns – poucos, muito poucos –, em vez de muitos, como se deseja e almeja, pois meu caríssimo amigo Orlando Castro vou ter de o contrariar e dizer… que assim seja.
Pode ser que estes poucos – muito poucos – se possam tornar, em breve, em muitos, mas mesmo muitos e se não for com três que sejam, pelo menos, duas as refeições diárias.
Deixe-me ser utópico, que a utopia também pode ajudar a desenvolver.
Grão a grão, milho a milho, mandioca a mandioca…
Tal como se ventilava, embora só o nome de Bento Bembe, fosse visado, parece que a assinatura do Memorando de Paz de Chicamba, em Namibe, a 1 de Agosto passado, vai dar algumas pastas ministeriais, diplomáticas e militares a membros da FLEC e do Fórum Cabindense.
O preço da Paz!!
E se o preço da Paz for dar de comer, três vezes por dia a alguns – poucos, muito poucos –, em vez de muitos, como se deseja e almeja, pois meu caríssimo amigo Orlando Castro vou ter de o contrariar e dizer… que assim seja.
Pode ser que estes poucos – muito poucos – se possam tornar, em breve, em muitos, mas mesmo muitos e se não for com três que sejam, pelo menos, duas as refeições diárias.
Deixe-me ser utópico, que a utopia também pode ajudar a desenvolver.
Grão a grão, milho a milho, mandioca a mandioca…
Tenham juízo!!!
(© foto Jorge Macedo – um país que nos oferece fotos destas (Lobito – penso que uma rua marginal no Compão) não pode estar com estúpidas quezílias tribais)
Já não bastavam as disputas “inter-étnicas” no Médio (Próximo) Oriente entre judeus, árabes e a 13ª tribo judaica, também reconhecida por palestinianos, com as consequências que se vêem e se adivinham caso os factores externos – os principais interessados – não trabalharem apressada, veloz, – e será que querem? com tantos excedentes de armas e testosteronas activíssimas – e minimamente bem; conflitos intra-Timorenses (entre “loromonu”, da zona oeste, e “lorosae”, da região leste) que já fizeram sair parte das tropas australianas e farão sair as restantes juntamente com as neo-zelandesas no final do ano – devem ter se lembrado que os japoneses e indonésios levaram nas ventas quando quiseram impor as suas políticas – e exasperam os administrativos da ONU; eis que temos em Angola questões tribais entre Chôkué e Bângala, na província de Lunda-Norte, devido aos diamantes – sempre os eternos melhores amigos das mulheres – e à tentativa de um filho do falecido rei Kambamba Kulaxingo pretender controlar uma área diamantífera, denominada Fabu, onde se pratica um certo e anárquico garimpo, confinada entre o município de Capenda-Camulemba e a localidade de Muenhagato, alegando que a mesma pertence ao território da Baixa de Cassanje, terra de seus ancestrais.
Resultado de uma tentativa de uma eventual usurpação térrea, conforme exclama os côkués: 6 mortos e 23 feridos.
Bom, mas o que é que se passa com estes muadiés?
Quer dizer, acaba-se a guerra num lado e logo surgem conflitos noutros? À pala de quem?
Angola é um belíssimo mosaico tribal que sempre soube estar unido mesmo nas piores adversidades, e se foram muitas…
Por favor tenham juízo!!!!
Já não bastavam as disputas “inter-étnicas” no Médio (Próximo) Oriente entre judeus, árabes e a 13ª tribo judaica, também reconhecida por palestinianos, com as consequências que se vêem e se adivinham caso os factores externos – os principais interessados – não trabalharem apressada, veloz, – e será que querem? com tantos excedentes de armas e testosteronas activíssimas – e minimamente bem; conflitos intra-Timorenses (entre “loromonu”, da zona oeste, e “lorosae”, da região leste) que já fizeram sair parte das tropas australianas e farão sair as restantes juntamente com as neo-zelandesas no final do ano – devem ter se lembrado que os japoneses e indonésios levaram nas ventas quando quiseram impor as suas políticas – e exasperam os administrativos da ONU; eis que temos em Angola questões tribais entre Chôkué e Bângala, na província de Lunda-Norte, devido aos diamantes – sempre os eternos melhores amigos das mulheres – e à tentativa de um filho do falecido rei Kambamba Kulaxingo pretender controlar uma área diamantífera, denominada Fabu, onde se pratica um certo e anárquico garimpo, confinada entre o município de Capenda-Camulemba e a localidade de Muenhagato, alegando que a mesma pertence ao território da Baixa de Cassanje, terra de seus ancestrais.
Resultado de uma tentativa de uma eventual usurpação térrea, conforme exclama os côkués: 6 mortos e 23 feridos.
Bom, mas o que é que se passa com estes muadiés?
Quer dizer, acaba-se a guerra num lado e logo surgem conflitos noutros? À pala de quem?
Angola é um belíssimo mosaico tribal que sempre soube estar unido mesmo nas piores adversidades, e se foram muitas…
Por favor tenham juízo!!!!
06 agosto 2006
Ma-schamba, o regresso
Saúde-se o regresso a estas lides de JPT e do seu insquecível Ma-schamba com notícias fresquinhas e saborosas da princesa do Índico.
Bom regresso meu caro e que não seja para suspender outra vez.
A corte - ou a cúria - não perdoaria...
Bom regresso meu caro e que não seja para suspender outra vez.
A corte - ou a cúria - não perdoaria...
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